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Mostrando postagens de abril, 2010

Kiwi, kiwi e kiwi

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Primeiro conheci o kiwi fruta. O kiwi verde, saboroso, rico em vitamina C e pouco calórico. Aqui na Nova Zelândia vim conhecer o “golden kiwi”, o kiwi dourado, amarelo, mais doce que o verde. Uma delícia. Mas originalmente kiwi era, e é, o nome de uma ave da Nova Zelândia, de bico compridíssimo, e hábitos noturnos. E que tem um ovo enorme e pesado. Esse nome é da língua maori, a língua dos habitantes originais da Nova Zelândia, que nela viviam quando chegaram os ingleses. Ao vivo, não consegui ver nenhum kiwi (ave), que inclusive é a ave símbolo da Nova Zelândia. Mas vi muitos outros kiwis, os habitantes desse país tão distante e tão lindo. E esses habitantes, conhecidos por kiwis, são os maoris, os descendentes dos ingleses, os polinésios, e muitos de outras nacionalidades. Todos vivendo num país com alta qualidade de vida, e com grande respeito às regras da civilização. Kiwi, uma palavra maori tão simples, e com significados tão diferentes.

Vovó aventureira

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São os balões, os “paragliding”, os “bungy”, as escaladas, e um sem número de atividades radicais. É o país da aventura. E a vovó acabou participando de uma. Mais leve, é verdade, mas com um sabor de aventura. Completamente equipada, até com bastões para facilitar o trabalho dos joelhos (devidamente providenciados por seu filho), a vovó se pôs a caminho para chegar até o início do glaciar Franz Joseph. Essa é uma das formas para fazer o passeio, que exige uma caminhada de pequena dificuldade, incialmente pelo meio do verde. Depois, por uma trilha de pedras, já com a visão do glaciar. Mas, para se sentir melhor a grandeza do glaciar, só caminhando por ele, colocando mesmo os pés no gelo e com acompanhamento de um guia. Ou, então, por meio de um vôo de helicóptero. A caminhada pelo gelo não me motivou, mas cheguei a ter vontade de fazer o vôo. Acabou ficando só na vontade, e na caminhada pelas trilhas até a boca do glaciar. Depois do glaciar a emoção do “bungy jump”, de uma altura de 43

Mar da Tasmânia

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E não é que eu vim parar na costa banhada pelo Mar da Tasmânia? Nem nos meu sonhos mais fantásticos eu imaginava essa situação. Mas aconteceu. Em Christchurch, cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia, embarcamos no famoso trem Transalpine, e depois de quatro horas e trinta minutos atravessando os maravilhosos Alpes do Sul chegamos a Greymouth, cidade da costa oeste. E justamente a costa oeste da Ilha Sul é banhada pelo Mar da Tasmânia, de cor tão linda quanto o Pacífico, que vínhamos vendo até então. Depois de rodarmos um pouco pela costa oeste vimos, bem na beira da estrada, duas lagoas (diques) formadas por águas do Mar da Tasmânia (que se vê lá atrás das lagoas), e deslisando por elas inúmeros cisnes negros, imponentes, elegantes. Entre eles, um casal acompanhado de seus filhotes: os pequeninos cisnes brancos. (Acho que clicando nas fotos elas aumentam). Abaixo, os "filhotinhos" brancos. Que visão incrível! Mar da Tasmânia e cisn

As duas ilhas

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A Nova Zelândia é formada por várias ilhas, mas as maiores e mais importantes são a Ilha Norte e a Ilha Sul. Estávamos na Ilha Norte, mais especificamente no sul da Ilha Norte, que é onde se localiza Wellington. A Ilha Norte tem o clima mais temperado, população maior e nela ficam o centro político e os maiores centros comerciais. A Ilha Sul tem as temperaturas mais baixas e nela estão os glaciais, os Alpes Sulinos, e talvez a grande maioria dos rebanhos ovinos. Tem uma densidade demográfica pequena e é também nela que se realizam inúmeros esportes radicais. Deixamos Wellington na direção da Ilha Sul, parando primeiro em Christchurch, considerada a cidade mais inglesa da Nova Zelândia. Passeando pelas margens do rio Avon me senti dentro de um filme inglês da época vitoriana. Do avião, consegui fotos lindíssimas de Wellington. As de Christchurch só consegui fazer em terra firme, pois no procedimento da aterrissagem não se pode usar qualquer tipo de equipamento. E a partir de Christchurc

Capital especial

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No centro, prédios altos, muitos carros, trafegando no máximo em 50 km por hora, movimento de pessoas. Nos bairros, casas de madeira, vida pacata, pouco trânsito. Muitas colinas e montanhas, muitas casas nas encostas, baías maravilhosas e um mar com tom de azul indescritível. Muita beleza. Assim é Wellington, capital da Nova Zelândia. Na avenida da praia, ou por ruas do centrinho, acho interessante observar os hábitos simples, e a vida tranquila dos locais. Não há pressa, tudo é muito calmo. Cada bairro tem seu “centrinho”, com biblioteca, cinema, posto de saúde, clube, comércio e escola. Percebe-se que é uma sociedade muito organizada, e tudo parece andar muito bem. Nas fotos de cima, biblioteca de bairro, e nas duas últimas, o simpático cinema. Interessante é a forma de recolhimento do lixo. No bairro do meu filho, a coleta ocorre às quintas-feiras. O lixo reciclável é colocado num pequeno “container” verde, e o lixo orgânico deve ser posto num saco de lixo próprio, de cor amarela.

Caminhada azul

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Cada caminhada que dou pela avenida da praia me deixa mais admirada com a beleza da baía. Hoje queria muito ter uma máquina que fotografasse pelo menos em 180 º, para tentar captar, da melhor forma possível, a maravilha da paisagem. Saímos com roupas “corta vento” e “corta frio”, e enfrentamos bem a ventania de todo o caminho. O Berto, dizendo não ter frio nas pernas, usou corajosamente uma bermuda. No trajeto cruzamos com algumas pessoas que nos saudaram com um simpático “good morning”. Geralmente são as pessoas mais velhas que têm esse hábito tão simples e amistoso. “Cortando o vento” seguimos com nosso lindo passeio. De um lado o azul indescritível do mar, do outro as interessantes casas de madeira. A visão completa é esplendorosa, mas como não dá para registrá-la o jeito é usar as fotos que a máquina permite. Em Wellington, a maioria das casas é de madeira. Estatisticamente, é a cidade do hemisfério sul que mais tem casas de madeira. Há casas de todos os tipos: térreas, assobradada