
domingo, 30 de maio de 2010
Brincadeira do blogger

sábado, 29 de maio de 2010
Ditados populares
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Fonte de luz
Blog da vovó, para se manter como tal, precisa falar, às vezes, sobre os netinhos. No meu caso, netinha, e que há tempos não aparece por aqui, embora continue dando muito assunto.
Está com quase 4 anos, e é fantástico poder assistir seu crescimento. Pensamento, raciocínio, lógica, observação. Sempre estou me surpreendendo. Além disso, carinho e amor.
Outro dia, eu estava sentada numa poltrona e ela veio correndo sentar no meu colo. Fez um agrado do jeito que gosta, me apertando bastante, e com um beijo me disse: ”vovó, eu adoro você”.
Tipo da frase que todas as avós escutam, mas agora quem escutou fui eu. E por isso quero deixar registrada a delícia que é ouvir isso.
Embora seja muito agarrada com a mamãe Pri (como ela gosta de falar), também é agarradinha com a vovó.
Quando vem passar o fim de semana em Santos, sempre tenta esticá-lo.
E quando a vovó vai para São Paulo, se ela tiver chance, acaba vindo passar uns dias em Santos.
E foi o que aconteceu nessa semana. Pegou sua malinha, alguns brinquedos (entre os quais um quebra-cabeças grande do mapa mundial) e aqui está ela na casa da vovó.
É uma fonte de luz que me ajuda a atravessar essa época difícil, quando assisto, dia a dia, ao apagar de outra luz.
"Adoro quebra-cabeças. Nesse eu monto o mundo, e estou mostrando meu país, e o país onde vive o tio Gus."
domingo, 23 de maio de 2010
"Overdose" de beleza
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Uniforme escolar

No meu ultimo post escrevi sobre uma polêmica atual, que muito me assustou. Trata-se de uma discussão em torno da validade da manutenção do ensino da letra cursiva.
E foi daí que lembrei de outro item relativo à escola, e que sumiu dessas nossas plagas: o uniforme tradicional.
Repetindo a Georgia, parece que isso só acontece no Brasil . Lá fora, “ o mundo continua bem antigo”.
Mas parece que no que diz respeito aos uniformes, não é só a Europa que continua antiga.
Ainda agora, há bem pouco tempo, observei que na Nova Zelândia, no Novíssimo Continente, prevalecem os uniformes tradicionais: saias pregueadas para as meninas e calças sociais (às vezes pela altura do joelho) para os meninos. Camisas brancas, meias ¾, sapatos pretos e gravatas.
E não estou falando de crianças pequenas, mas de adolescentes e jovens.
Uma vez em Buenos Aires, também tive a atenção chamada para um grupo de jovens usando uniformes tradicionais. No Chile parece que esse tipo de uniforme também é adotado.
Se fosse aqui, com certeza os jovens, apoiados por seus pais, achariam tudo muito ridículo.
Deixando de lado o tradicional, acho importante a existência de uniforme escolar, ainda que numa linha moderna. É democrático, econômico, facilita a ida à escola e não colabora com o consumismo infanto-juvenil.
Mas diante da constatação de que em outros lugares o tradicional se manteve, gostaria de saber: o que será que determinou, entre nós, de uma forma tão radical, o fim das saias pregueadas? E das meias ¾?
Imagem do passado. Meu uniforme escolar. No verão, saia branca. No inverno, saia cinza chumbo.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Fim dos manuscritos?

Primeiro as mudanças se deram em relação à alfabetização. As letras e silabas já não importavam. O processo deveria começar pelas palavras.
Depois foi a vez da matemática. Aprender a taboada deixou de ser necessário. As crianças deveriam iniciar seu aprendizado pelas contas, sem qualquer memorização de cálculos.
Mas agora levei um susto.
Fiquei sabendo que atualmente se discute a permanência da letra cursiva.
Devem as crianças aprender a escrever com letras cursivas? Ou é suficiente que saibam escrever só com maiúsculas?
E fiquei pensando no meu tempo da antiga escola primária. No 1º ano escrevíamos com lápis. Aprendíamos a organizar um caderno, iniciando pelo cabeçalho. Tudo em letra cursiva.
A partir do 2º ano éramos introduzidos na escrita com tinta. Tínhamos uma caneta (um tipo de haste) onde era colocada uma pena, que devia ser molhada na tinta azul para que escrevêssemos nos nossos cadernos. Como? Com letras cursivas. Além de prestarmos atenção na caligrafia, devíamos ter muita atenção com a tinta.

As carteiras das escolas tinham um lugar próprio para o tinteiro, e quando molhávamos a pena em excesso, corríamos o risco de borrões no caderno. Contudo, havia os mata-borrões para nos socorrer.
Mais para a frente, no curso secundário, passávamos para as canetas-tinteiro, ou seja, aquelas que tinham uma pequena "bomba", que armazenava a tinta.
O tempo passou, surgiram as canetas esferográficas, facilitando a vida dos estudantes Eliminou-se o caderno de caligrafia, mas a letra cursiva manteve-se viva.
Mas agora ... Parece que corre riscos.
Dizem alguns educadores que ela atrapalha o aprendizado das crianças, tornando-o mais lento, e que até atua como agente desmotivador da leitura. (Li aqui).
Embora pareça que essa corrente é minoria, o risco da letra cursiva se tornar coisa do passado existe. Na verdade, chego a pensar que estão subestimando a inteligência e a capacidade motora das nossas crianças. Será que escrever unindo uma letra à outra é algo tão difícil de ser aprendido?
E os manuscritos, encontrarão seu fim?
Realmente levei um grande susto ao saber dessa polêmica.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Luz e sombra

Há dias em que saímos e percebemos a beleza do céu, o esplendor das árvores e flores, a alegria das crianças, a energia das pessoas que passam pelas ruas.
Em outros, só vemos as nuvens, as folhas caídas, as flores murchas, as crianças chorosas, o cansaço e desalento dos que passam pelas ruas.
Um dia é igual ao outro. Mas acordamos diferentes. Nosso olhar, e nossa percepção estão diferentes.
Ainda bem que amanhã poderemos acordar com um dia radiante.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Consumismo infantil

- Vovó, vamos comprar?
Estava num Centro Comercial com a Isadora, minha netinha (que ainda não tem 4 anos), e ela apontava para uma Barbie, numa vitrina de brinquedos.
- Mas você já tem a Barbie, minha linda.
- Mas vovó, essa é diferente, eu não tenho.
- Mas minha netinha, você não está precisando. Você já tem tantos brinquedos.
- Ah, vovó, mas essa é tão linda. Eu queria.
- Tá bem, minha boneca. Seu aniversário vai chegar e então a vovó vai lhe dar de presente.
- Tá bom, vovó (ela costuma ser cordata, principalmente com a vovó). Mas você me dá isso, também? E isso aqui ?
- Dou. No seu aniversário eu volto para comprar.
No final do passeio, paramos numa cafeteria e ela apontando para um “baton” de chocolate me perguntou:
- Vovó, no meu aniversário você também me dá isso?
- Esse "baton"?
- É, vovó.
E eu, achando graça no conformismo da minha menininha:
- Ah, minha linda, esse a vovó pode dar agora. Não precisa esperar o aniversário.
Voltei para casa pensando em como é difícil lidar com essas situações. E hoje, parece ser mais difícil ainda.
Sim, porque as crianças não entendem o significado das compras, nem as relações com o dinheiro. Contudo, desde cedo são alvo de uma publicidade cruel. A cada instante surgem novos brinquedos, que lhes são mostrados de forma a despertar-lhes a vontade, e mesmo a criar a necessidade de tê-los.
Não basta haver três, ou quatro modelos de “Barbies”. São “trocentos” diferentes, todos acompanhados por seus acessórios.
Pobres crianças. Um passeio por lugares com lojas de brinquedos deve ser quase que um tormento. As ofertas são muitas. E todas atraentes.
E os pais, como se comportam?
Aqueles que podem, quase sempre atendem os pedidos das suas crianças, porque acham que não existe motivo para privá-las de um gosto.
Os que não podem, fazem sacrifícios para adquirir o objeto de desejo dos filhos ou, quando não conseguem, ficam tomados por culpa.
Haveria solução para isso?
Penso que precisamos nos esforçar bastante para desenvolvermos, nas nossas crianças, um consumismo consciente, e para ensiná-las a lidar com frustrações.
Isso porque, com certeza, durante sua vida nem sempre conseguirão ter tudo aquilo que vierem a desejar. Precisam, pois, estar preparadas. E bem preparadas.
domingo, 9 de maio de 2010
Dia das mães
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Realidade

Luz e escuridão. Alegria e tristeza.
Realidade.
Mergulhei na apreensão, na tristeza.
Aquela que me deu a vida, que foi minha grande professora, meu porto seguro por muito tempo, está se despedindo da vida.
Hora difícil. Para ela. Para seus filhos, todos carinhosamente a seu lado.
Ontem, ela não conseguia dormir. Então lhe disse: mãe, vou lhe cantar as canções de ninar que a senhora sempre nos cantou.
Mãe e filha. Filha e mãe.
Então, comecei cantando:
Dorme, dorme filhinha
Meu anjinho inocente
Dorme, queridinha,
Que a mamãe fica contente.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Devolução de dia

Quando fui para a Nova Zelândia, no dia 6 de abril, perdi um dia ao atravessar a linha do tempo. Assim, o dia 7 de abril saiu do meu calendário, pois lá cheguei no dia 8 de abril, e com uma diferença de 15 horas de fuso horário.
Agora, ao voltar para minha terra, tive o meu dia devolvido. Saí de lá no dia 1º de maio ás 16:40 horas, viajei muito, com conexão em Santiago (Chile), e cheguei em São Paulo às 18 horas do mesmo dia 1º (e em Santos somente às 21 horas).
Curioso, não?
Nesse dia, vi o pôr-do-sol duas vezes, uma ainda na Nova Zelândia e outro chegando em São Paulo (quando sobrevoava Santos).
Acima, ainda no céu da Nova Zelândia. Quando percebi, o pôr-do-sol já estava quase terminando.
Abaixo, pôr-do-sol quando estávamos chegando em São Paulo.
Perdi o dia 7 de abril, mas vivi o dia 1º de maio duas vezes.
E com essa barafunda toda de fuso horário, de refeições repetidas, e tudo mais, estou bem embaralhada.
Acho que ainda levarei uns dias para acertar meu sono. Na primeira noite, embora bem cansada, só consegui dormir às 4 da manhã, mas acordei às 7:15 h. Passei o dia acordada.
E hoje, segunda noite, consegui dormir às 22 horas, mas acordei às 2:19h da madrugada. Insisti um pouco em retomar o sono, mas nada consegui.
Então resolvi iniciar o dia, começando por preparar um pão na minha panificadora. Assim, no horário do café da manhã (o da madrugada já foi tomado) teremos um pão quentinho. E depois, quem sabe, dará para dormir mais um pouquinho e, aos poucos, ir retomando minhas atividades normais.