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Mostrando postagens de agosto, 2010

Passeios mais ao sul

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Conseguimos um fim de semana bem esticado, e fomos passar uns dias em Buenos Aires. O que a viagem teve de diferente é que foi a estreia da Isadora em viagens de avião. Estava toda faceira e alegre no aeroporto em São Paulo, e muito concentrada cuidando da sua malinha. Na hora de apresentar a documentação e de cuidar da bagagem, ela sempre queria participar. Após a decolagem, gostou de ver, lá de cima, tudo pequenininho: as casinhas, os carrinhos, as ruas.  Em terra, às vezes se interessava pelos passeios, outras preferia voltar para casa (hotel). Na verdade, embora bem desenvolvida, ela tem somente 4 anos, idade em que é bem melhor brincar com suas bonequinhas e outros brinquedos do que passear por cidades grandes. Mas sempre houve alguma coisa que despertou seu interesse. Na Florida gostou da fonte das Galerias Pacífico, adorou assistir  um casal de dançarinos de tango, assim como adorou ficar observando uma estátua viva, bem na frente das Galerias. No zoológico, gostou mais do pass

Vermelho delícia

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Estava com framboesas no freezer, para fazer uma “cheesecake”. Só que esse dia não chegou, e hoje percebi que as framboesas estavam quase no final do prazo de validade. Tinha que fazer algo rápido, porque estou arrumando malas e tomando outras providências para um fim de semana prolongado: de amanhã, 5ª feira, até segunda. Que fazer? Geleia, sim, geleia. Inspirada pela linda geleia de frutas vermelhas da Katia , parti para minha geleia de framboesas.  Obrigada, Katia. É uma delícia fazer essa geléia, que logo de início já atiça e satisfaz dois dos nossos sentidos. Sua cor e aparência, e seu cheiro incrível, nos despertam prazer instantâneo. E, ainda por cima, muito fácil de fazer.   Geleia de framboesa Aproximadamente 450 gramas de framboesas congeladas Suco de um limão 1 xícara e meia de açúcar 1 cálice pequeno de vinho do Porto (dispensável)   Coloquei as framboesas numa panela e esperei que descongelassem. Amassei-as levemente com um garfo e coloquei para

Olhos abertos

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São Paulo das multidões, do trânsito pesado, dos prédios enormes, da correria. Mas também São Paulo das azáleias e das coisas inusitadas. Aqui, um cachorrinho passeando num “shopping” com seus tênis “all star”. Ou seriam tênis “converse”? Mais adiante, aproveitando um dia de sol num sobradinho da Vila Madalena, um jabuti solitário. A Isadora ficou encantada e logo achou uma posição boa para fotografá-lo. E espalhadas pela cidade, muitas e muitas azaléias, flores resistentes e que parecem amar São Paulo. Tanto, que acabaram sendo escolhidas como um dos símbolos do local. Uma coisa é certa. Andando-se com olhar atento sempre se encontra coisas belas ou diferentes. (clique nas fotos para aumentar) 

Disciplina

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Quando penso, ou falo, em disciplina, não estou pensando em obediência cega, nem em comportamento automático. Penso, sim, em comportamento organizado, dirigido a um objetivo que para ser alcançado exige atenção, dedicação, ordem e submissão a regras. E essa submissão deve ser espontânea, pois sem obediência a determinadas regras será difícil alcançar o resultado desejado. Só com disciplina se obtém sucesso nos eventos mais diversos, como por exemplo num concurso público, num vestibular em universidade pública, num regime de emagrecimento e até na organização do dia-a-dia de uma casa.  Existem regras que devem ser seguidas. E quem quer ter êxito, precisa se disciplinar. Precisa ter auto-disciplina. Contudo, como em quase todos os tipos de comportamento, esse também vem se transformando ao longo do tempo, e nem sei se ainda se pensa, ou se fala, em como é necessária a disciplina para a vida pessoal, profissional e até familiar. Lembro das escolas antigas, que mantinham seus alunos em es

Conversa de vovó 2

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São Paulo tem uma quantidade de museus, cinemas, restaurantes, teatros, “shoppings”, feiras, “shows”, mas sobretudo tem uma netinha faceira e muito querida. No último sábado fiquei de "vó-babá" para que a "mamãe Pri", minha filha, pudesse sair. Depois de filmes, livros de história, brincadeiras com bonecas, chegou a hora dos desenhos e colagens. Quando prontos os “trabalhos”, a Isadora escolheu alguns para presentear a mamãe e veio me pedir: Vovó, você escreve aqui para a mamãe? Pode escrever: mamãe, eu te amo. Mamãe, eu adoro ficar de férias para ficar junto de você. Mamãe, eu gosto de dormir na minha cama e na sua cama. Mamãe, eu adoro viver. Que netinha feliz. Achei lindo ter ouvido isso. E, por último, ela me disse: Vovó, agora escreve assim: mamãe.com.br Até hoje estou rindo. De onde ela tirou isso? Êta ouvidinho atento.

Sábado na Benedito Calixto

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Adoro feiras e mercados, por isso, quando viajo, sempre procuro conhecer as feiras dos locais por onde passo. Já tive a oportunidade de me referir à feira de San Telmo , em Buenos Aires, e às feiras em Aix em Provence , Isle sur le Sorgue (França) e até em Wellington (Nova Zelândia) . Quando estou em São Paulo nos fins de semana aproveito, muitas vezes, para visitar suas feiras, num ótimo programa. Faz-se uma boa caminhada, vê-se coisas bonitas e interessantes e, eventualmente, faz-se alguma compra diferente. Aos sábados, a feira campeã é a da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros. É uma feira tradicional de antiguidades, com várias barraquinhas com objetos lindos, e alguns curiosos. A feira tem, também, uma parte de artesanato variado. E ainda uma parte de barracas de comestíveis, onde costuma “rolar” uma música animada. No último sábado estivemos por lá. Mas o frio era tanto que o público, que costuma ser enorme, estava mais fraco. Com isso pudemos ver com tranqulidade todas as ba

Idosos e prioridade nas filas

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Na última semana li na Folha de São Paulo (03/08/2010) uma coluna do Jairo Marques, jornalista cadeirante, de onde destaquei a seguinte frase: “as filas reservadas para deficientes servem para igualar as oportunidades entre as pessoas”. E, ainda, “o direito à prioridade não é para dar vantagem. É para tentar diminuir a desvantagem”. Essas colocações servem para as pessoas com deficiências físicas, e para os idosos. Tão simples, mas tão incompreendidas. Lugares reservados em estacionamentos para deficientes, e para idosos, são ocupados tranquilamente por pessoas sem qualquer limitação. Chega um deficiente, ou um idoso, e onde está sua vaga? Ocupada por outros. Essas pessoas não percebem que as vagas demarcadas ficam próximas às escadas rolantes, elevadores, ou saídas, o que é de grande importância para facilitar a circulação de quem tem limites. Quanto às filas, na maioria dos casos, usar do direito ao atendimento preferencial, encontra má vontade das pessoas que aguardam sua vez. Essa

Isadora e seu papai

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Vovó, eu também tenho papai. Eu sei, minha netinha. É vovó. É que agora ele está no céu. Esse comentário surgiu do nada, numa tarde em que estávamos juntas. E, há poucos dias, logo depois de ter acordado ela me disse: Sabe, vovó, eu sonhei com meu papai. É mesmo? E ela: sonhei que ele me mandou um recado. Qual foi? Que ele não quer mais ficar no céu. E para sua mamãe Pri, ela falou outro dia: Mamãe, por que você não me arranja outro papai? Assim você me leva para a escola, e ele vai me buscar. “Minha” menininha tem seu papai no coração.

Cozinha rápida

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Adoro preparar comidinhas rápidas e arrumadinhas. E elas surgem quase sempre do acaso, aproveitando aquilo que tenho em casa. Como são simples, dispensam preparações, quer de compras, quer de culinária. E foi assim que nos últimos dias me diverti um pouco na cozinha. Fiz um creme de abóbora, com queijo gorgonzola. Gostoso para esses dias de chuva e frio. Um "penne" com molho pedaçudo de tomate e manjericão. Na foto faltou o queijo parmesão ralado. Uma saladinha, servida com transparência. Pedaços de kani kama, tirinhas de alface, pedaços de abacaxi, salpicos de gergelim. Molho de mostarda, azeite e limão. Como a netinha estava por aqui, uma gelatina de amora, coberta com pedacinhos de gelatina de uva e enfeitada com morango. Minha intenção era colocar pedacinhos de gelatina de cor contrastante, mas na falta usei os mesmos tons. E, para terminar, uma pera ao vinho. Essa fiz só para mim. Estava sozinha para o jantar, e resolvi encerrá-lo com essa delícia, feita na hora. Coisa

Ilusão?

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O que é isso na nossa janela? Será um avião se aproximando? Puxa, não é que parece? Parece, mas não é. Todos, na sala, pensamos a mesma coisa. Parece um avião, mas não passa de um andaime que está sendo utilizado para a reforma da parte externa do prédio. E o vidro está revestido por uma substância protetora, o que serviu para dar uma ideia de bruma, compondo o cenário ilusório. Sem dúvida, as aparências enganam. Enganam, ou não enganam?