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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Despedida

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Sentimentos e emoções me envolvem inteiramente. Caminhando pela alameda do cemitério, num cortejo familiar, lembrei da primeira grande viagem que minha mãe fez, logo após sua viuvez. Nós, seus filhos, achamos que a viagem seria muito boa para ela, e fomos todos, mais ou menos em cortejo, acompanhá-la para as despedidas no aeroporto. Hoje, repetimos nossos passos em conjunto, num acompanhamento silencioso, para nossas últimas despedidas. Não pude deixar de lembrar e comparar. Alegria, e tristeza. Muita festa, muitas lágrimas. Após uma trajetória de vida maravilhosa, de fé e luta, deixando espalhadas em seus 9 filhos, 26 netos e 33 bisnetos, sementes de coragem, generosidade, alegria, amor, minha mãe partiu aos 96 anos e 11 meses de idade. Missão totalmente cumprida. Só me resta agradecer por nossa convivência durante tantos anos, por sua luz, por seus exemplos, por sua vida. E lembrar, lembrar muito, com muita saudade. Acima, com os filhos, na festa dos seus 90 anos. Filhos, genros, nor

Feliz Natal

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As palavras estão me faltando. Fica a imagem, que expressa tão bem o sentido do Natal. Feliz Natal.

Criar tempo?

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Sumi dos meus blogs. Dos meus, e dos amigos. Precisei fazer uma pequena reforma no meu apartamento e, para não fugir à regra das reformas, uma coisa puxou a outra, aumentando o serviço. Por sua vez, os prestadores de serviço também falharam em alguns prazos. Some-se a isso a correria do final do ano. Com esse quadro, minha rotina mudou um pouco, e o tempo para os blogs encurtou bastante. E por falar em tempo, tive, ontem, minha atenção chamada para a capa do suplemento Equilíbrio, da Folha de São Paulo (21/12/2010). A chamada é: “Crie tempo. Teoria e prática para um melhor aproveitamento de minutos, horas, dias semanas, ano”. Atraente, não? Fui direto para a matéria, intitulada “Construa seu tempo”, e que pretende dar “sugestões para um 2011 com mais prazos, mais escolhas, mais horas livres e menos atrasos, menos urgências, menos pendências”. Li tudo e confesso: não descobri como criar tempo. Achei algumas dicas válidas, como a que aconselha a não brigar com o tempo

Domingo em São Paulo – Av. Paulista II

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Feiras de artesanato são, para mim, uma verdadeira atração. Gosto de descobri-las, e visitá-las. Criatividade, arte, beleza, funcionalidade. Tudo isso nas barraquinhas ou estandes dessas feiras, encontradas, acho eu, nos quatro cantos do mundo. Há algum tempo falei sobre programas para os domingos na Av. Paulista, e fiz referência à feira de artesanato que funciona em dependências do Center 3. O ponto ótimo. Faz frente para a Av. Paulista, e tem entradas pelas ruas Augusta e Luís Coelho. No Center 3 funcionam várias lojas, cinemas e restaurantes mas, aos domingos, ele abriga em seus corredores uma feira muito interessante. E o melhor, pode-se ir à feira mesmo em dias de chuva. Os produtos são variadíssimos e atraentes. Difícil é sair de lá sem alguma novidade, ou presentinho. Bijuterias em madeira. Bonecas de pano e mosaico com casca de ovo. Incrível esse trabalho de mosaico. Luminárias ultra-decorativas. Trabalhos variadíssimos com antigos discos de vinil, acrílico, plástico. Como il

Depois da pausa azul

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Cheguei certa de que encontraria resolvidas algumas pendências sobre pequena reforma em casa, mas nada. Cheguei com o propósito de retomar caminhadas diárias, mas tive que interrompê-las novamente. Cheguei com a idéia de conseguir ajuda para grandes arrumações em armários, não deu. Cheguei ... e entrei na realidade. Cobrando o pessoal, para encerrar os serviços de reforma. Torcendo para que a chuva dê uma trégua. Começando a arrumação sozinha. Ai, ai ... Acho que estou meio desanimadinha. Na verdade, gostaria que surgisse uma fada azul, para resolver tudo com sua varinha. Plin, plin ...

Pausa azul

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Sentada na varanda, bem sobre o mar. Mar, mar por todos os lados. Mar azul, lindo demais. Espuma, aqui e ali, das ondas que arrebentam. Espuma mais larga, provocada pelo navio, no seu passo regular em busca de outros portos. Hoje estou no meu 4º dia de cruzeiro. Admirando a beleza do mar, sem cansar. (Todas as fotos foram tiradas da varanda. O pôr-do-sol foi no porto de Maceió). (Como é muito difícil usar internet por aqui, meus blogs, e minhas visitas aos blogs amigos, ficarão suspensos por um tempo).

Recado de amor

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(Alerta: conversa de vovó). Minhas meninas saíram de férias. Mãe e filha. Filha e neta. Escrevendo um e-mail com notícias da primeira etapa da viagem, Priscila perguntou para a Isadora o que ela gostaria de dizer. -Você é linda, vovó, e eu quero ser linda como você. E telefones não são para brigar. Beijos. Isadora para vovó. Essa netinha! Ainda em São Paulo, na casa das meninas, pouco tempo antes de sairmos para o aeroporto, o telefone tocou e quem atendeu foi a menininha. -Mamãe, é com você. E eu: -A mamãe está ocupada. Deixa que a vovó atende. - Não, é para a mamãe. - Minha linda, a mamãe não pode atender, e a pessoa que está no telefone não pode ficar esperando. Dá o telefone para a vovó. Nada. Ela cada vez mais agarrada no telefone. Então, a vovó adotou uma máxima antiga, “se não vai por bem, vai por mal” e pegou o telefone da sua mão. A menininha saiu chorando, e foi se queixar para a mamãe. E a vovó escutou entre os soluços: -Não vou falar ma

Final feliz

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Os dois estavam sós. Ele, viúvo. Ela, divorciada. Cada um com um casal de filhos. A quilômetros de distância de suas cidades, conheceram-se num Congresso. Após a abertura do evento, uma grande comemoração ao redor da piscina do hotel-sede, com apresentação de “bumba-meu-boi” e de outros grupos folclóricos. Nessa noite, havia de 200 a 250 participantes. Ela, durante as apresentações, num grupo de colegas até então desconhecidos, estava dizendo que era de Santos, Estado de São Paulo. Ele, passando ao lado do grupo, e escutando sua colocação, perguntou: Quem é de Santos? Ela se apresentou, e eles começaram a conversar. E foi assim, que há exatos 25 anos, eles se encontraram em São Luís, capital do Estado do Maranhão. E descobriram que eram quase vizinhos. Viviam em cidades do litoral do Estado de São Paulo, separados por somente 50 km. Talvez, quando estudantes, até tivessem se cruzado em alguma ocasião pois, na época da infância e adolescência, ambos viviam em Santos. Mas tiveram que