Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Palavras fora de moda

Imagem
Disco, retrato, reclame, donzela, vitrola, pirraça, mixórdia, pirralho ... Espoleta, pindaíba, balzaquiana, lambisgoia .... Expressões como “ de fio a pavio”, “amarrar o burro”, “ será o Benedito?” “sorriso amarelo” ... Até as cores: grená, ciclamen ... E muito mais. Lembrei de tudo isso ao ler “Palavras na fila da aposentadoria”, de Anna Verônica Mautner, no caderno Equilíbrio, da Folha de São Paulo (22/02/2011). Lembrei, também, que há algum tempo abordei essa matéria, ao escrever sobre “Palavras na moda” (04/04/2009, no Blog da vovó ...mas não só). Algumas dessas palavras e expressões, já estão definitivamente “aposentadas”, depois de terem sido amplamente utilizadas e compreendidas. Quantos não colocaram discos na vitrola, que mais do que um equipamento era um móvel com lugar de honra, em muitas casas. Retratos! Como eram importantes. Tirar um retrato era um acontecimento, e os retratos não eram tantos, como as fotos de hoje em dia. Por isso, tinham um valor

Terremoto

Imagem
Os fenômenos destrutivos da natureza são extremamente assustadores. Mostram o quanto somos impotentes diante das forças maiores. Absolutamente impotentes. E vivenciar uma situação dessas, deve ser algo que foge a qualquer imaginação. Ontem, Christchurch, na Nova Zelândia, foi abalada por um terremoto. O país fica em região sujeita a terremotos, e tem um número grande de abalos por ano, todos de baixa intensidade. Esse último, contudo, atingiu 6.3 pontos, causando destruição e mortes. As construções, no país, seguem regras de proteção, para evitar danos materiais e vítimas, em caso de terremotos. Mas as construções mais antigas parece que não são providas dos recursos de defesa. Penso que isso tenha causado a queda da torre da Catedral Anglicana, construção da segunda metade do século XIX, localizada na principal praça de Christchurch. Estive lá em abril de 2010, como contei no meu blog de viagens , e tive a oportunidade de visitar esse templo tão representativo,

Surpresa

Imagem
Adoro surpresas. Dessas surpresas boas, que de tão inesperadas nos dão grande alegria. Há pessoas que adoram fazer surpresas, e chegam a encenar um verdadeiro teatro quando se trata de organizar uma festa surpresa. Tenho cunhadas gêmeas, que quando completaram 70 anos ganharam uma festa surpresa dos filhos, que foram muito criativos, mas tiveram que fazer muita ginástica para que elas não desconfiassem de nada. Pediram colaboração de um casal de namorados da família, para que convidassem as duas para madrinhas de casamento. Segundo “os noivos”, não haveria cerimônia na Igreja, mas somente num bufê, e ficariam felizes se elas aceitassem o convite, juntamente com seus maridos. Convite feito e aceito, os filhos, então, providenciaram a impressão de dois convites de casamento, que só as duas receberam. Perto da data, se ofereceram para comprar o presente, que os “padrinhos” dariam aos “noivos”. As “gêmeas”, como madrinhas de casamento, capricharam no “figurino”, assim como seus maridos.

Achados e Perdidos

Imagem
Penso que ninguém escapa de, algumas vezes, perder algum objeto, mesmo dentro de casa. São os óculos, as chaves do carro, um documento que não foi guardado no lugar certo, uma correspondência, um caderninho de anotações, um carregador de máquina. E daí é aquela amolação. Procura aqui, procura ali, pergunta para um, pergunta para outro. Eu também faço isso. Procuro, pergunto mas, quando vejo que está difícil achar, lembro-me da “Salve Rainha”. Aprendi pequena a rezar a oração da “Salve Rainha”, logo depois da “Ave Maria” e do “Pai Nosso”. Só não sei em que época passei a rezá-la quando estou na busca de um objeto perdido. Alguém inspirado, ou devoto, me aconselhou a apelar para a “Salve Rainha”, rezando-a até a palavra “mostrai-nos”, sempre que estivesse aflita na procura de algo perdido. Perdido, ou guardado em lugar indevido. E, depois que encontrasse o tal objeto, eu deveria terminar a oração. Tem sido “tiro e queda”. Há ocasiões complicadas, em que tenho que r

Bicho de sete cabeças?

Imagem
Quando se é jovem, quase que como regra geral, acha-se que a cozinha é um “bicho de sete cabeças”. E quando não se tem quem faça nossa comida, o jeito é apelar para os “miojos”, sanduíches, “delivery” ou restaurante (quando se pode). Com o passar do tempo, “o bicho” vai perdendo suas “cabeças”, e percebe-se que não é complicado fazer comidinhas gostosas. E, por fim, descobre-se um prazer grande nessa atividade, tão básica para a vida. Muitos são os pratos saborosos, feitos com facilidade e rapidez. O que é indispensável é a vontade de fazê-los. E um pouco de organização, separando os ingredientes e deixando-os prontos para o uso. Daí, tudo flui muito bem, juntando-se, no final, o sabor dos pratos à satisfação pelo resultado. Sou adepta da cozinha fácil e rápida, que me permite um almoço saboroso, sem grandes preparações e em pouco tempo, como esse do domingo. Vi o que tinha em casa e preparei, na hora, uma salada e um risoto. A sobremesa foi feita algum tempo antes. A salada foi feita

"Mini-bolos" de caneca

Imagem
Criança adora cozinha e, quando convidada, quer participar da elaboração de pratos. A Isadora, que está com 4 anos e meio, quando me vê fazendo alguma coisa, sempre quer colocar suas mãozinhas na cozinha. Vovó, posso quebrar os ovos ? Posso colocar a farinha? Posso misturar? E eu aproveito essa disposição para distraí-la e, com certeza, despertar seu interesse pela culinária. Uma receita que pode ter bastante colaboração infantil é a do "Bolo de Caneca". De vez em quando eu a convido para uma "sessão " de bolo, e ela adora. Dessa vez resolvi experimentar dividir a receita, para que ela pudesse "decorar" mais do que um bolo, e percebi que a massa dá para quatro bolinhos. Fizemos só três, porque ela quis usar a caneca grande (300 ml) para um dos bolinhos (que ficou de tamanho médio). A massa foi feita numa tigelinha à parte, e dividida por esses três recipientes, devidamente untados e enfarinhados. Depois, colocamos no micro-ondas por 2 minutos e meio, na po

Desrespeito continuado

Imagem
Diz o art. 3º da Lei nº 10.741 de 1.10.2003 (Estatuto do Idoso): "É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: I - atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população; II ....." Sim, o Estatuto do Idoso garante o atendimento preferencial imediato e individualizado, em qualquer estabelecimento de atendimento público. E isso é de conhecimento geral, tanto que, nesses locais, sempre há placas noticiando o atendimento preferencial a idosos. Pois bem. Embora cercada por essas placas, que informam sobre o atendimento prioritário, não há uma vez em que eu vá a uma far

Fim de semana colorido

Imagem
Foi assim, bem coloridinha e feliz, que minha netinha chegou para passar, em Santos, um fim de semana prolongado. E quando viu, no domingo, que a vovó se preparava para fazer uma sobremesa refrescante, colocou seu avental rapidinho e assumiu seu lugar de ajudante de cozinha. Uma "gelatina colorida", ou "mosaico de gelatina", combinou bem com o forte calor desses dias. Fiz 4 caixinhas de gelatina, de sabores e cores diferentes. Usei somente uma xícara de água fervente para cada uma delas. Levei para gelar bem. Cortei em quadradinhos. Minha ajudante se encarregou de colocar todos os pedacinhos de gelatina numa vasilha. À parte fiz uma caixinha de gelatina de abacaxi, com duas xícaras de água, e misturei bem a uma lata de creme de leite. Em seguida, a pequena ajudante foi colocando a mistura de creme de leite sobre os quadradinhos de gelatina. Virou tudo, e misturou bem. Com a ajuda da vovó, colocou a gelatina nas tacinhas. Depois, geladeira pelo mínimo de 4 horas, pa