Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2011

Estresse e cozinha

Imagem
O dia foi complicado. Decisão difícil de ser tomada, que causou um estresse grande. Aliás, o estresse começou há alguns dias, quando eu percebi que teria que tomar essa decisão. Decisão tomada, o jeito é tentar relaxar. Como? Talvez andando um pouco na orla da praia. Hora do pôr-do-sol, mar calmo, passando paz e tranquilidade. Antes de sair, um trovão, seguido de chuva forte. Como relaxar? Na cozinha. Sim, a cozinha pode ser relaxante. Basta fazer algo saboroso. Daí, lembrei-me de um “Crêpe Suzette” , que fiz há algum tempo, e que ficou delicioso. Mas também lembrei de um Maple Syrup, aguardando uso em panquecas, e de um doce de leite cremoso, pronto para ser consumido. Resolvi. Vou fazer panquecas ligeiramente mais grossas, com a receita do Crêpe Suzette, e servi-las com o doce de leite e com o maple. E tudo deu certo. As panquecas ficaram muito gostosas, e o estresse diminuiu bastante. Quem sabe amanhã acordo absolutamente tranquila. Ou, então, vou acabar de me curar andand

Melhor idade?

Imagem
“De repente, sem perceber, passamos para o outro lado”. "Envelhecer não é para os fracos". Essas foram frases que me chamaram a atenção no filme "Late bloomers – O amor não tem fim". A primeira, não sei se foi dita com essas palavras, mas o sentido foi esse. Quem a disse foi a personagem Mary (Isabella Rosselini) quando, vivenciando algumas dificuldades da idade, fala para o marido, com quem vive há trinta anos, que eles envelheceram. A impressão que fica é que os problemas surgiram de uma hora para outra. E é assim mesmo. Não se percebe com exatidão essa troca de lado, mas de repente estamos subindo, ou descendo escadas com mais cuidado, de repente estamos nos apoiando para levantar de uma poltrona, de repente estamos olhando, com atenção, para os lugares em que pisamos, de repente estamos tomando remédios de uso continuado. A segunda frase, que até teve uma tradução meio tosca (para envelhecer é preciso ser macho), foi dita por um amigo do principal personagem,

Controle pela digital?

Imagem
Li, hoje, que escolas municipais do Ensino Fundamental de Praia Grande (SP), estão inovando no controle da presença dos seus alunos. A antiga chamada, feita no início das aulas, foi substituída por um sistema de leitura biométrica da digital dos alunos. O equipamento é colocado em todas as salas de aula, e os alunos devem encostar seu dedo indicador no equipamento, para marcar presença. Confesso que achei isso muito estranho, além d e inibidor de relacionamentos. No início da minha vida profissional, antes de cursar Direito, fui professora, e a chamada dos alunos, em ordem alfabética, era um instrumento importantíssimo para a aprendizagem dos seus nomes. Conhecendo os nomes, o relacionamento era mais fácil. E, em pouco tempo, era estabelecida uma boa comunicação com os alunos. E as chamadas pelos nomes também eram importantes para os alunos. Respondendo a chamada falando "presente", e levantando o braço,  o aluno se identificava. E, dessa forma, era possível, a todos, co

Festejando o aniversário

Imagem
17 de novembro. Comecei o dia, feliz, e com um pensamento de agradecimento aos meus pais, e a Deus, pela vida. Foi um dia de muita energia positiva, de muitas surpresas boas, de muito carinho. Logo cedo, antes de tomar o café da manhã, já havia recebido vários cumprimentos pelo facebook. E foi assim o dia inteiro, marcando meu dia de uma forma diferente. Muitos e muitos cumprimentos, em mensagens carinhosas. Depois, flores chegando, e enfeitando meu dia. E, a partir das 16 horas, os mimos, abraços e beijos de muitos. À tarde, um chá em torno da mesa.  À noite, brindes com vinho, e eu recebi o grande presente da visita do meu tio Paulo, acompanhado pela tia Mercedes.  Irmão caçula da minha querida mãe, o tio Paulo veio, com seus 90 anos, me trazer seu abraço tão valioso. Eu, que por não ter feito convites, achava que receberia um número bem pequeno de pessoas, recebi amigos e parentes, das quatro da tarde até onze da noite. Sempre gostei de festejar aniversários, mas

Compras coletivas

Imagem
Há algum tempo temos visto o aparecimento e crescimento dos sites de compras coletivas. A ideia é interessante: onde muitos compram um mesmo produto, é possível conseguir preços melhores.  Mas parece que nem sempre tudo dá certo. Ouve-se queixas de que, com frequencia, há dificuldades em obter o produto, ou serviço, adquiridos, e que às vezes a qualidade não é a mesma do produto comprado em condições normais. Para o consumidor impulsivo, ou compulsivo, há o risco de adquirir coisas desnecessárias, coisas  em quantidade, e até o risco de perda do prazo para usufruí-las. Todo dia encontro, na minha caixa de mensagens ofertas de quatro sites diferentes e, quando sou tentada por alguma, tomo o cuidado de fazer uma pesquisa sobre o fornecedor do serviço, ou do produto. Também avalio se realmente terei condições de aproveitar a oferta no prazo a ela vinculado. No fim, pesando tudo, acabo achando melhor ignorar as tentações. Mas nesse último ano, aderi a uma compra coletiva em duas ocasiõe

“Simples assim”

Imagem
Preciso pedir licença à Lylia , para poder usar a expressão “simples assim”. É que fiz uma torta de frutas tão prática, que o título de “simples assim” lhe cai como uma luva. Não leva ovos, leite, manteiga nem açúcar. Quer coisa mais simples? É gostosa, e muito boa para um café da manhã, ou lanche. Estou escrevendo, e com vontade de ir comer um pedacinho. É o que vou fazer. Na volta, registro a receita. Hummm. Delícia! Torta de frutas 1 quilo de frutas secas 2 copos de suco de laranja (ou outro qualquer) 2 xícaras de farinha de trigo com fermento. Cortar as frutas em pedaços pequenos e misturá-las ao suco. Deixar hidratando pelo menos por duas horas. Misturar a farinha. Colocar em assadeira untada, e levar ao forno aquecido, em temperatura bem baixa. Leva mais ou menos 1 hora para assar. (Fazer o teste do palito). Fiz a metade da receita, e coloquei numa assadeira de 20x18 cm. Usei passas pretas e brancas, ameixa, morango, kiwi e manga. Todas secas. Antes de

Cinema delicado

Imagem
Há pouco tempo foi o “Minhas tardes com Marguerite” , e nessa semana “O Palhaço”. Filmes sensíveis, delicados, repletos de emoções. “O Palhaço”, dirigido e protagonizado por Selton Mello, nos leva aos tempos dos circos simples, que montavam sua lona em terrenos baldios, e faziam a alegria da criançada. No filme, Selton Mello, o Benjamim, faz o papel de filho de Paulo José, o Valdemar, dono do circo. Os dois formam a dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue, e com seu humor ingênuo divertem os moradores de pequenas cidades do interior do país. Fora do picadeiro, o palhaço Benjamim é um palhaço triste, envolvido com dúvidas existenciais, e problemas de administração do circo. O circo, bem pobre, é o Circo Esperança, que atrai um público humilde, mas que sempre é prestigiado pela presença dos prefeitos locais. Como fundo, belas paisagens das montanhas de Minas Gerais. E, ainda, a beleza e inocência da menina Larissa Manoela, a pequena atriz que passeia encantadoramente pelo fil

Lembranças

Imagem
Mexendo nas minhas fotos, encontrei essas duas. Meus pais, em épocas diferentes de suas vidas.  Juntos , caminharam por quase 50 anos, deixando uma descendência enorme, iniciada com os nove filhos. Hoje, domingo, essas fotos levam aos almoços em família, com todos em torno de uma mesa grande.  E também me levam à reflexão de como é boa a oportunidade de almoçar com pais, irmãos, filhos, netos. Isso que era comum há alguns anos, hoje é difícil de acontecer. Já escrevi nesse blog sobre os almoços em família mais de uma vez, como em 16/12/2008  e em 17/05/2011 . E essas fotos tão lindas também me fazem pensar em como é bom ter algumas fotos marcantes, que atravessaram anos e mais anos, e que ficaram "eternizadas" em papel. Se fossem somente digitais, talvez não tivessem sido preservadas. E talvez não tivessem permitido a constituição da memória fotográfica da família. Mas agora quero olhar para essas fotos sem refletir em mais nada. Quero olhar somente para ver meus pa

Despedida e aniversário

Imagem
O mês passou, e o tio Gus voltou para sua casa e para seu trabalho. Passou rápido, rápido demais. E a Isadora, desde o início do mês havia dito: como o tio Gus nunca está no meu aniversário, vou festejar com ele aqui. Chegou a véspera da partida, sem festa programada. A menininha até já estava de pijama quando, com a ajuda da vovó, foi ver com o que poderia fazer uma festinha. Daí prá frente, fez tudo sozinha. Colocou uma toalha na mesa, ajeitou os brigadeiros em volta do bolo, pegou um pingüim para enfeitar a mesa (talvez lembrando da viagem do tio Gus pela Antártida), colocou copinhos com velinhas, pôs os pratos nos lugares e, por fim a velinha de 5 anos. Na volta do prato, uma "decoração" diferente: seus enfeitinhos de cabelo, bem coloridos. Na hora da cantoria dos parabéns, ela disse que o aniversário era do tio Gus.                                       Só que, também cantamos para ela. E a velinha foi acesa e apagada duas vezes. Assim, festejamos seu ani

É a vovozinha

Imagem
Há algum tempo, essa expressão "É a vovozinha" era bem usada.  Mais como brincadeira, porque acho que ninguém pretendia ofender a avó de qualquer pessoa. Você é implicante. É a vovozinha. É irritante. É a vovozinha. E por aí seguia a brincadeira. Durante esse ano, contudo, essa expressão está sendo usada para nomear uma série produzida pela TV Brasil. São 32 episódios, que tiveram início no dia 16 de maio, e que passam às 20h. das segundas feiras. Cada um dos episódios aborda um aspecto da vida, mostrando como as mulheres estão envelhecendo, e como as mulheres com mais de 60 anos estão se comportando. Vovó e suas roupas, vovó na mídia, no mercado, nos relacionamentos afetivos e muito mais. E vovó na tecnologia. E é aí, que eu apareço. Há alguns meses fui procurada por uma jornalista da produção do programa, com um convite para uma entrevista. Em pesquisa, a produção tinha encontrado meu blog, e gostaria do meu depoimento sobre o uso que faço da tecnologia. Achei a propost