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Mostrando postagens de março, 2012

O "Caderno Vermelho" e as listas azuis

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“O Caderno Vermelho”, de Paul Auster, foi o livro que me acompanhou durante os dias de cruzeiro até Buenos Aires. Gosto do autor e, por ser um livro da “Companhia de Bolso”, foi fácil de carregar. O livro contém diversas histórias reais, independentes, mas com um elemento comum: o acaso.  Algumas são bem interessantes e, em todas, sempre aparece uma forte coincidência, um acontecimento incrível, porém real, que fez com que aquela história merecesse ser contada.  E acho que, com essa leitura em torno de coincidências, eu estava tão mergulhada no clima do acaso, que também acabei vivenciando um bem curioso.  Em Buenos Aires fomos assistir a um show de tango.  Sentado ao nosso lado estava um rapaz, loiro, com uma camisa de listas azuis largas.  No final do show, resolvi puxar conversa com ele, e perguntei se havia gostado do programa. Percebi que ele não havia entendido, então perguntei se ele falava inglês. Ele respondeu que um pouco, e que era russo.  Trocamos algumas

Navegar, é preciso

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A temporada dos cruzeiros chegando ao fim, e eu pensando que, dessa vez, não iria ter o gosto de uma viagem. Mas acabou dando certo, e hoje estamos seguindo para um cruzeiro de domingo a domingo, até Buenos Aires. Viagem bem confortável, e que eu acho curiosa.  Sem maiores trabalhos, pois vivemos em Santos, vamos até o porto e embarcamos, subindo pela escada do navio para nossa cabine.  Normalmente, as malas já nos esperam na cabine.  Arrumamos tudo nos armários, aproveitamos tudo de bom que o navio oferece e, passado algum tempo, descemos a escada já em outro país. Sem canseira, sem preocupação com malas, e vendo o mar, lindo mar, pelo caminho. Realmente, tem sido bem gostoso, e espero que esse cruzeiro também atenda nossas expectativas. Até a volta.

Preciosidades

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Fotos que são verdadeiras joias. Preciosas. Registram o casamento de meus pais, em 16.03.1932, em Santos. Hoje, 80 anos! Lindos! Local: av. Bartolomeu de Gusmão, frente ao mar, onde hoje existe um dos muitos edifícios de apartamentos, da avenida da praia.

"Tom Maior"

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As palavras foram desnecessárias. A sequência das obras musicais extrapolou o necessário para mostrar a grandeza do “maestro soberano” Tom Jobim. Lindo! O documentário “ A música segundo Tom Jobim”, com direção de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim, é lindo e, no seu desenrolar, vai provocando emoção sobre emoção. "Minha alma canta 
Vejo o Rio de Janeiro
 Estou morrendo de saudades
 Rio, seu mar
 Praia sem fim
 Rio, você foi feito prá mim
 Cristo Redentor
 Braços abertos sobre a Guanabara …
" Canta o Tom, cantam intérpretes nacionais e internacionais. Elis, Elizeth Cardoso, Silvinha Telles, Vinícius, Frank Sinatra, Sammy Davis, Judy Garland, Ella Fitzgerald, Chico, Gal… Vozes e mais vozes provocando um prazer enorme, e um imenso orgulho pelo nosso “maestro”, que ganhou o mundo com suas composições tão fortes, e tão cheias de poesia. O filme é para ser visto e revisto, e esse pequeno vídeo é uma boa

Carinho manuscrito

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     “Quando o carteiro chegou, e meu nome gritou, com uma carta na mão ...” Quem vive há mais tempo, com certeza lembra desses versos na voz da Isaurinha Garcia, ou mais recentemente, na da Maria Bethania. E, lembra, também, de como era bom receber cartas entregues pelos carteiros. Algumas eram esperadas, porque faziam parte de uma correspondência rotineira. Entre amigos, namorados, pais e filhos, que moravam distantes. Outras, chegavam de surpresa. Todas, porém, causavam muitas emoções. Hoje, praticamente não há espaço para esse hábito, e os carteiros limitam-se à entrega de boletos, faturas, propagandas. Mas, às vezes, acontece uma reviravolta, como a que me surpreendeu na última semana. Abri minha caixa de correspondência meio mecanicamente, para recolher os boletos para pagamentos e outros que tais. E lá estava ela. Uma carta de verdade, vinda de bem longe. Uma carta volumosa, num papel bonito, cheia de notícias boas, e com o propósito de

Será que posso comer?

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No ultimo post quis mostrar como estamos ao sabor das pesquisas “científicas” e “nutricionais”. Uma hora é preciso cuidado com o café, outra hora ele aparece como uma bebida que pode nos fazer muito bem. E é assim com tudo. Uma hora devemos comer margarina, em outra a manteiga é que deve ser ingerida.   E refletindo sobre isso, lembrei de um texto que escrevi há algum tempo, falando sobre as gemadas, sobre o uso de claras cruas. Fui atrás dele, e resolvi republicá-lo. Quem sabe surgem ideias salvadoras, que permitam o resgate dessas gostosuras. Na ocasião, dei ao texto o título de: “Posso comer?” Estava batendo gemas com açúcar para fazer um “crème brûlée”, quando lembrei das muitas gemadas que tomei durante minha infância. Diziam, os mais velhos, que as gemadas fortaleciam. Por conta disso, quando ficávamos “doentinhos”, tomávamos gemadas. Às vezes, mesmo em plena saúde, a gemada fazia sucesso. Era gostosa, e ajudava no crescimento. Minha mãe coloca

Santa bebida

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Com o título de “Café, uma nova arma contra o câncer e o diabetes”, “O Globo – Saúde” divulgou ontem, em sua página da web, conclusões de recente trabalho científico sobre os efeitos dessa bebida tão saborosa. E foi assim que ficamos sabendo que a bebida, que em outras épocas demandava cuidados nos seu uso, hoje está sendo considerada como proteção contra diabetes e alguns tipos de câncer. E, embora faltem as comprovações científicas, parece que o café também ajudaria a prevenir o mal de Alzheimer, a doença de Parkinson, e ainda protegeria contra doenças cardíacas e depressão. Santa bebida! Aguarda-se com ansiedade a última palavra da ciência, mas enquanto isso podemos tomar nossas xícaras de café com mais tranquilidade, e até uma certa esperança. Esperança principalmente para quem, com o avanço da idade, tem como principal bicho-papão o assustador mal de Alzheimer. Aceita um café?

De bem com a vida

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1º de março é uma data interessante para marcar o início de uma jornada. E foi, exatamente nessa data, que o Berto nasceu, numa terça-feira de carnaval, há alguns anos. Acho que o fato de ter nascido num dia de alegria coletiva, talvez explique seu bom humor, e seu constante estado de bem com a vida. E ontem, num calor escaldante, festejamos seu aniversário. Sangria, e outras bebidas refrescantes, salada bem tropical, petiscos com frutas secas, salgadinhos de forno. Esqueci de fazer a foto no dia. Hoje tive que montar com o que ficou.                                                    Não consegui foto boa da salada. E depois da “velinha” um bolo de coco bem fresquinho e poucos docinhos. Entre eles, os beijinhos de coco, que eu copiei da Marly . Dá para perceber que ele adora um doce de coco. Bom ano, meu querido, e sempre muitos beijinhos, não só de coco. (Como eu estava no comando, deixei de fazer