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Mostrando postagens de abril, 2012

Doçura!

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(Alerta: Conversa de vovó) Atendi o telefone e, do outro lado, uma vozinha delicada: -Oi, vovó. -Oi, minha linda. Que surpresa. Tudo bem? - Tudo, vovó. -Você já sabe ligar o telefone? - Já. Lembra que outro dia eu liguei para você do celular da mamãe? Então, vovó, eu estou ligando porque o dia das mães está chegando e eu quero comprar um presente para a mamãe. E eu estou falando da sala, para ela não escutar. - É mesmo, minha netinha. O dia das mães está chegando. E o que você quer comprar? -Não sei, vovó. Eu quero que você me ajude. - Vamos ver. Que tal um brinco? -Não, brinco não. Quero dar uma coisa diferente, que ela não tenha. -Então está bem. A vovó vai para São Paulo no fim de semana e, assim, nós podemos sair para escolher um presente bem bonito. - Tá bom, vovó. - Beijo, minha boneca. - Beijo, vovó. É incrível essa minha netinha. Com 5 anos e 9 meses, com uma antecedência de mais de 15 dias, ela está pensando no presente de sua

Memória culinária

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Aprendi a cozinhar em casa. Só de observar minha mãe, quando criança. Prestava atenção na elaboração dos pratos e, quando resolvi me aventurar na cozinha, vi como esse aprendizado havia sido importante. Hoje, acho que isso dificilmente acontece. As mães, d e um modo geral,  se encontram no mercado de trabalho, e as crianças têm seu dia ocupado com a escola e outros cursos. Não existe mais aquela situação dos filhos rodeando a mãe, em casa, e observando suas atividades. Ainda que mãe e filhos passem um período do dia juntos, e ainda que a mãe enfrente a cozinha para preparar uma refeição, provavelmente as crianças estarão distraídas com outras coisas, como jogos eletrônicos, computador, televisão. Penso que o apelo de tudo isso será muito maior do que o apelo para observar as tarefas domésticas, e aprendê-las. É uma pena, pois o aprendizado em casa ocorre de uma forma absolutamente natural. E o que se observa muitas vezes, acaba ficando bem gravado na memória. Pensei

Vamos malhar?

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Dormi no ponto. Foi isso que pensei ontem, enquanto fazia exercícios de alongamento. Como não gosto de exercícios físicos, como nunca pratiquei qualquer esporte, nem frequentei academias, percebi que comecei a “enferrujar”. E, com a “ferrugem”, apareceu uma dor na perna, extremamente intrigante. Busca daqui, busca dali, nada. Exame disso, exame daquilo, nada. Nenhum diagnóstico. Resolvi, então, fazer alongamento, com supervisão de fisioterapeuta. Me senti bem. E passei a dar um valor enorme aos alongamentos. A dor? Firme. Continuei na pesquisa médica. Consulta, bateria de exames e, por fim, um último e dolorido exame, que afastou por completo uma suspeita inicial. Contudo, nada de diagnóstico. E a dor? Constante. A prescrição médica? Hidroginástica. Depois de alguma resistência, pois para fazer hidroginástica obrigatoriamente teria que frequentar academia - que não se encontra na minha lista de preferências -  resolvi seguir o conselho do meu médico.

Linda!

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(Alerta: conversa de vovó. Na ocasião, Isadora com 5 anos e 7 meses). Durante um café da manhã, mais ou menos há dois meses, a Isadora me perguntou: - Vovó, quem vai morrer primeiro, você ou a "bivó"? - Não sei, minha netinha. Ninguém sabe quando vai morrer. -Ah, mas eu acho que a "bivó" vai morrer primeiro, porque ela é mais velhinha que você. Você não acha? - Não sei, minha linda. Às vezes acontece das pessoas mais novas morrerem antes. É uma coisa que não dá para saber. Ela olhou bem, para mim, e disse: -Vovó, eu quero que você viva 100, 200 anos. Eu quero que você seja "humana" para sempre.

Cenas de um cruzeiro - 2 - Em terra

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Depois de duas noites e um dia, com essas cenas lindas de pôr-do-sol, chegamos a Punta de Leste. Aos poucos fomos enxergando terra, e logo estávamos descendo por meio de barcas. As barquinhas que nos levaram até a terra. E, aqui, nossa chegada. Em Punta, o tempo não estava muito bom, e até pegamos uma chuvinha. Como já havíamos passado por lá em outra ocasião, aproveitamos nossas horas em terra para um passeio pelo centro comercial e para um almoço com a saborosa carne do Uruguai. Voltamos ao navio no final da tarde, e logo estávamos seguindo para Buenos Aires. Chegando ao porto de Buenos Aires. Já estivemos em Buenos Aires diversas vezes, e contei sobre algumas viagens no meu blog "Fotos: lazer e memórias" . Mas adoro voltar para lá e, quando o tempo é curto, como nos cruzeiros, procuro marcar a viagem com um bom show de tango. Dessa vez, por motivos sentimentais, fui a um especial e que foge ao roteiro tu

Cenas de um cruzeiro - 1 - O Navio

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Já foram vários, e esse teve um roteiro que eu gosto: de Santos a Buenos Aires. 7 noites de balanço no mar. A saída de Santos é bem bonita, embora os prédios altíssimos, que têm sido construídos na cidade, poluam, um pouco, a paisagem. Saída no início da noite, e fotos tiradas da varanda da nossa cabine, de longe, muito longe. Dois planetas estavam visíveis. Vênus e Marte? Ou Vênus e Júpiter? Lindos! Essa foi a última imagem da praia de Santos. No dia seguinte, essa era a visão linda que eu tinha a partir da nossa varanda.                                                              Nossa mesa do jantar.                                         Depois do jantar, todas as noites, show no teatro.                                                                  Aplausos finais. Além do roteiro, os shows, principalmente o show de tango, com um grupo argentino, foram o ponto alto do cruzeiro. Fechando