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Mostrando postagens de setembro, 2012

Do século 19 ao século 21. Relíquia de família.

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  No rito do batizado católico, o símbolo mais importante é a água. O celebrante do sacramento derrama água na cabeça da criança que está sendo batizada, enquanto diz: “eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”. Esse foi o rito seguido pelo sacerdote ao batizar minha avó pelo lado paterno, Maria das Neves, com apelido de Nicota, no longínquo ano de 1870, século 19. Na ocasião sua cabecinha foi seca com uma toalha alva de cambraia de linho, com a barra toda em crivos. Minha vó Nicota cresceu, casou-se e teve 6 filhos, um deles meu pai. Todos seus filhos foram batizados na Igreja Católica, e tiveram suas cabecinhas secas com a mesma toalha que secara a cabeça da mãe, por ocasião do seu batismo. Três dos seus filhos casaram-se, Maria Luiza, Joaquim e Francisco, e a história se repetiu. Por ocasião do batizado dos filhos de Maria Luiza, Joaquim e Francisco, netos de Nicota, a toalha linda, toda crivada, estava em cada

Fotos e bolo

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Nos últimos dias tenho me dedicado a organizar as fotos do Cruzeiro pelo Mar Báltico, e a escrever  no meu blog de viagens sobre as cidades em que estive. É uma atividade bem trabalhosa, principalmente para selecionar as fotos e incluí-las nos textos. Já falei sobre Copenhagen e sobre Oslo , e espero manter um ritmo bom de postagem, para não repetir o que aconteceu quando da viagem à Nova Zelândia. Levei, absurdamente, dois anos para falar sobre os lugares que conheci, pois deixava passar um tempo grande entre uma publicação e outra.  Agora estou com outras intenções, embora, por esse motivo, tenha descuidado um pouco do Blog da vovó ... mas não só. E para dar um sinal, por aqui, vou registrar um bolo delicioso cuja receita experimentei na semana passada. É gostoso de verdade, parece que desmancha na boca, é fácil de fazer e é pequeno, com o que se evita que ele fique rolando muitos dias, ou então que se coma mais do que se deve. Encontrei a receita no delicios

Eu vi. Em Copenhagen.

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Usar telefone celular em público? Atravessar a rua quando o semáforo está vermelho para o pedestre, aproveitando que nenhum carro está se aproximando? O comportamento dos dinamarqueses nessas situações me surpreendeu, durante os dias que passei em Copenhagen. Parece incrível, mas não vi ninguém usando celular em restaurantes. E acho que nem nas ruas. E achei o máximo do respeito às regras de trânsito, ver que as pessoas, para atravessarem as ruas, aguardavam calmamente que o sinal abrisse, ainda que não existisse nem sombra de qualquer carro a caminho. Bicicletas numa quantidade impressionante, rodando pelas centenas de quilômetros de ciclovias na cidade. Bicicletas individuais, bicicletas familiares. Bicicletários em todas as partes, alguns com dois andares.                                                                     Crianças, jovens, idosos. A lazer ou a trabalho.                                         Charretes

História de cinema

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Uma história de cinema. Isso foi o que um rapaz de lingua inglesa me disse, ao terminar de bater uma fotografia que lhe pedi. No início desse mês de setembro, estávamos em Paris, na frente da Tour Eiffel, e eu tinha na minha mão duas fotografias tiradas em maio de 1991. Esperei que o rapaz terminasse de tirar suas fotos e, mostrando-lhe uma das que eu segurava, pedi que ele tentasse repeti-la. Ele ficou meio surpreso, e eu expliquei-lhe que aquela foto havia sido tirada há 21 anos, exatamente naquele local. Tentamos, então, conseguir o mesmo enquadramento, mas esquecemos de manter nossa posição e eu acabei trocando de lado com o Berto.  21 anos. Nós mudamos, e o entorno da torre, também. Nesse tempo todo foram feitas mudanças, e novo ajardinamento.  E o que era lindo, ficou ainda mais. A segunda foto tem uma cena na belíssima Place de la Concorde.  Mostrando a foto tirada em 1991, fiz o pedido de uma nova para um grupo de três moças.  As três ach