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Mostrando postagens de outubro, 2012

Sentido das rosas vermelhas

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Quando completei 39 anos, há muito e muito tempo, recebi de surpresa uma visita na parte da tarde. Junto com seus cumprimentos, Dª Helena, que havia mudado há pouco para Santos, trazia para mim um lindo buquê de rosas vermelhas. Fiquei encantada com a gentileza. O tempo passou, perdemos o contato pessoal por anos e, de repente, esse fato voltou à minha lembrança. E eu pensei: não posso deixar de retribuir a gentileza que recebi há tanto tempo. No ano passado, quando resolvi descobrir a data do seu aniversário, ela já havia passado. Nesse ano, fiquei atenta. E no dia 27 de setembro, dia em que Dª Helena estava completando 89 anos, lá fui eu até sua casa carregando um buquê de rosas vermelhas. Na floricultura. Foi lindo! Ela me disse que eu não imaginava como ela estava se sentindo feliz. Então, eu lhe disse que há tempos ela também havia me feito feliz levando-me rosas vermelhas. Ela não se lembrava de ter me levado as rosas, mas se re

E se vivêssemos todos juntos?

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E se vivêssemos todos juntos? Difícil! Deve ser bem difícil. Mas foi o meio que cinco velhos amigos encontraram para talvez se sentirem mais fortes, e enfrentarem os inevitáveis problemas da velhice. Há algum tempo não havia filmes com a temática da velhice, mas com o aumento da população idosa, e da expectativa de vida, isso tem mudado. Foi o que vimos com “Late Bloomers – O amor não tem fim” e “O exótico Hotel Marigold”. E isso é muito bom, para provocar reflexões, alertar para os problemas e ajudar a encontrar soluções. Sim, porque com o aumento da expectativa de vida os problemas vão se avolumar. Serão muitos e muitos velhos precisando de cuidados, atenção, moradia. E a sociedade precisa acordar para essa realidade. Precisa se preparar. Precisa descobrir formas de apoio e soluções institucionais. O filme “E se vivêssemos todos juntos” ( Et si on vivait tous ensemble) nos faz pensar muito. É um filme que mostra, com carga de veracidade, vários do

Provei e gostei

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De repente dá vontade de alguma coisa doce, de preferência pouco calórica. Ou, então, de uma sobremesa rápida, e geladinha. E é aí que entra esse sorvete de banana. Simples, cremoso e muito saboroso (para quem gosta de banana). Vi a receita em umas andanças pela internet, fiz minhas adaptações e resolvi experimentar. Cortei três bananas nanicas em pedaços pequenos e deixei no freezer. Até que, num lanchinho da noite, achei que era a hora de partir para a receita: Sorvete de banana congelada 3 bananas nanicas médias congeladas, em pedaços pequenos 3 colheres (de sopa) de leite de coco 2 colheres (chá) de mel Canela em pó Bater tudo no liquidificador e se deliciar. A etapa do liquidificador é um pouquinho trabalhosa. Precisei ir desligando e mexendo com uma colher, para que os pedaços de banana ficassem nas pás, até que ficassem bem batidos. Essa quantidade deu duas taças, para consumir na hora. Parece que o sorvete pode ser feito somente com

Atualizando registros

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Alerta: conversa de vovó.                                                     Brincadeiras com o Photo Booth. Blog da vovó tem que ter, de vez em quando, notícias da netinha. E como faz tempo que ela não aparece por aqui, está na hora de atualizar. Com 6 anos e três meses, está cada vez mais falante, mais esperta e, claro, linda. Seu vocabulário sempre me surpreende, assim como sua desenvoltura com meu iPhone, iPad e computador Mac. O interessante é que descobre tudo sozinha, e até acaba me dando explicações em relação a procedimentos que desconheço. Bem banguelinha, está na fase da bicicleta, do álbum de figurinhas, da “novela” Carrossel, dos desenhos e pinturas, e do computador.                                         Vovó, estou chupando uma bala, mas veja só:                                                       caiu mais um dentinho. Supresa: na hora em que ia me deitar, encontrei minha cama toda enfeitada com desenhos f

Quero ser Bibi

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Sabia que gostaria do show, mas não imaginava que fosse sentir uma emoção tão grande. Depois de um primeiro número da orquestra, eis que ela entra no palco. Passos firmes, num vestido cheio de brilho. Alguém da plateia grita: está linda, Bibi. Depois de fazer duas poses diferentes, virando para um lado e para o outro para mostrar sua lindeza, ela agradece. E começa a soltar a voz. E eu, começo a sentir uma emoção tão grande, que é impossível não chorar. É verdade que me emociono com facilidade, e já senti forte emoção em outros shows e concertos. Mas ali estava sendo diferente. Era algo quase que incontrolável. Emoção sobretudo por ela, por sua presença no palco, por sua voz firme e bonita, por sua memória, por seu enorme talento. Por sua viagem musical pelo Brasil de épocas diferentes. Por suas interpretações em inglês, espanhol, francês ... Pelo inusitado do show. "Deixe em paz meu coração que ele é um pote até aqui de mágoa, e qualquer desatenção