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Mostrando postagens de agosto, 2013

Revelação

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(Atenção: conversa de vovó) -Vovó, eu vou contar uma coisa para você, mas você não vai gostar. Que será que essa menininha tem para me contar? -Tudo bem, minha linda, pode falar.  E me preparei mentalmente para qualquer revelação. -Sabe, vovó, eu não torço mais para o Santos. Santos Futebol Clube, o time do coração de quase toda sua família, tanto do lado materno como paterno. E há muito, muito tempo. -Verdade? -Verdade, vovó. Num instante pensei na possibilidade dela estar torcendo para o rival Corinthians, ou quem sabe para o São Paulo, por influência de seus coleguinhas.  -Mas para que time você está torcendo? -Para o Barcelona, vovó. Ai, ai, Neymar! Você deixou muitas fãzinhas por aqui. Mas, será que o Santos vai mesmo perder sua pequena torcedora? Em 2009, com menos de três anos de idade, ela já mostrava a alta carga da herança, conforme essa publicação. (Clique na palavra "essa").

Mulher-coragem

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"Estou ao mesmo tempo emocionada, com algum medo do desconhecido, mas com muita vontade de trabalhar, de ter uma nova experiência. Vou para um distrito indígena da Amazônia. Sempre tive um fascínio de conhecer os povos, trabalhar lá", disse a espanhola Sonia Gonzalez. Essas palavras, e a imagem da médica que as disse, estão repercutindo em mim desde ontem, depois que assisti um noticiário na televisão. O Programa Mais Médicos, instituído pelo governo brasileiro, numa tentativa de levar médicos para as comunidades necessitadas, principalmente das regiões mais longínquas, começou de verdade. Fiquei admirada com a rapidez com a qual foi instituído e colocado em vigor. Realmente, problemas como os que ele quer solucionar, precisam ser enfrentados sem adiamentos. E eu torço para que seja um sucesso. A médica, que me levou a escrever essas linhas, é uma médica de Saúde da Família, espanhola, mas que atuou em Portugal por 10 anos, e que veio para atuar no

Notícia alvissareira

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A leitura de jornais usualmente é pesada, e até deprimente. Notícias desanimadoras, tragédias e problemas sem fim. Já ameacei deixar de ler jornais, mas é difícil romper um hábito adquirido desde a infância. Assim, depois do café da manhã, começo o meu dia lendo jornais. Às vezes, aparece algo alentador. E foi o que aconteceu na última semana, quando li, na Folha de São Paulo, sobre o projeto que vai alterar o ensino no município de São Paulo. Fiquei extremamente animada com a notícia, e com o que esse programa pode representar para o futuro das crianças e, obviamente para a sociedade. E do que se trata? Simplesmente de novas regras na avaliação do ensino e dos alunos. E com possibilidade de um maior nível de exigência, com vistas a um melhor aprendizado. O que ocorre é que hoje só é admitida a repetência no 4º e no 9º anos do ensino fundamental, o que permite que alunos praticamente analfabetos sejam retidos somente no quarto ano. Isso, evidentemente, é um desca

Trabalho noturno

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Enquanto eu dormia, minha "panificadora" estava de plantão. E, atenta à programação, iniciou seu trabalho no meio da madrugada. Como ajudante eficiente, fez um trabalho perfeito, permitindo que eu acordasse com um cheirinho gostoso de pão quente. Muito bom começar o dia dessa forma, com um café gostoso acompanhado por pão fresco e quente. Há bastante tempo eu pretendia experimentar uma receita de pão de mandioca e, depois de olhar aqui e ali, escolhi a receita da Verena . O pão ficou muito gostoso e macio. Numa próxima vez vou usar a máquina só para fazer a massa, para poder modelar pães pequenos.                                                   Pão de Mandioca Cozinhei a mandioca e amassei com um garfo, enquanto quente. Depois, fui colocando os ingredientes na máquina, na seguinte ordem: Meia xícara da água de cozimento da mandioca 2 colheres (sopa) de manteiga (ou margarina) 1 colher (chá) de sal 2 colheres (sopa) de açúcar 1 xícar

Frio "aquecido"

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No elevador, pronta para sair. Depois de 15 anos, ou mais, tivemos muito frio em Santos. Parece que as temperaturas muito baixas circularam por todo o país, provocando até neve em cidades do sul. E a Isadora, que nunca sente frio, nunca quer colocar casaco, tratou de se agasalhar bem. Na verdade, como tem sete anos, ainda não havia passado por frio igual. Quando em casa, até se enrolava em cobertor. E a vovó gostou, porque só assim ela aproveitou o poncho feito há algum tempo pela vovó, e usou uma precisosidade tricotada por sua bisavó Norma. O mais interessante dessa malha de cor ferrugem, com desenhos na parte da frente, é que ela foi usada por mim. Incrível! Minha mãe tricotou essa malha para mim, há muitos invernos atrás e, graças à qualidade das lãs de então, ela está como nova. Fiquei emocionada ao ver a netinha vestindo uma peça usada por mim, bem antes do nascimento da minha filha, e que havia sido feita amorosamente por minha mãe. Família. Amor