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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Presente de Natal

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Aprender uma língua nova, enfrentar novo desafio, desenvolver uma nova atividade. Conselhos dados por muitos, para quem quer envelhecer bem. E eu, que sempre gostei de enfrentar desafios, e que quero, com certeza, envelhecer bem, estou me submetendo a uma atividade desafiante: costurar e criar em máquina de costura. Virar modista familiar? Isso mesmo.  No Natal, ganhei da Pri e da Isadora uma máquina de costura moderníssima. Eletrônica, cheia de recursos e com pontos mil. Tudo porque, tendo saído um dia para comprar um vestidinho para a Isadora, e diante da imensa dificuldade em encontrar algo adequado, comentei que iria comprar uma máquina de costura e me meter a costurar. Mas pensava numa máquina simples, para roupinhas simples. Isso porque nunca fiz curso de corte e costura.  Claro que sei manejar uma agulha de costura. No meu tempo de criança aprendia-se, em casa, a fazer alinhavos, bainhas e a pregar botões. E no colégio, as aulas de trabalhos manuais s

Pequenos diálogos

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(Alerta: Conversa de vovó). E a menininha chegou para suas férias de verão. E que diferença do último verão. No tamanho e no comportamento. 7 anos completados em julho, mas muito crescidinha. Não há quem lhe dê essa idade. Logo de início eu lhe disse:  - A tia Alice ligou avisando que no final da tarde do dia 24 o Papai Noel vai passar por lá. - Eu não vou, vovó. - Por que? -Porque eu não acredito mais no Papai Noel. - Não faz mal. Você vai para se divertir e ganhar presentes. - Não, vovó. Sabe o que acontece? É que eu não curto mais essas coisas. No dia seguinte, depois do café da manhã, chamei-a para irmos à praia. Enquanto ela colocava o biquini, me disse: -Sabe, vovó, acho que não gosto mais de praia. - Nossa, minha linda, como assim? - É que praia é boa para as criancinhas, e eu já sou grande. Nem preciso dizer que ela não quis levar para a praia nenhum dos seus apetrechos dos últimos verões, que permitiam muitas brincadeiras na areia. E

Trégua.

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Eles vão surgindo aos poucos e timidamente, até que, um dia, são encobertos e deixam de ser vistos. O interessante é que nem se sabe como eles iriam se apresentar. Até pode ser que viessem a formar um conjunto agradável, tornando-se bem aceitos. Mas, antes disso, talvez por um problema cultural, são afastados do campo de visão. Contudo, eles voltam. Melhor, tentam voltar, já em maior número e bem espalhados. E é aquela luta. De 20 em 20 dias? A cada mês? Mês e meio? Em muitos casos, encontram forte resistência. Parece que a luta sempre existirá. Em outros, a insegurança. E começam as perguntas. Será que vale a pena insistir nessa repressão? E depois de tanto tempo, como eles estarão? Combinarão comigo? Vão trabalhar a meu favor, ou contra? Evidente que as respostas só poderão ser encontradas numa trégua. E é por isso que eu resolvi dar uma há pouco mais de dois meses, embora o tema já me ocupe faz algum tempo, como escrevi por aqui em outras ocasiões .

Quer ser minha amiga?

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Acordei com o propósito de retomar minhas caminhadas pela praia, interrompidas há bastante tempo. Pensei que seria bom ter uma companhia para isso mas, na falta, logo coloquei o maiô e acessórios e parti. Lembrei que, há alguns anos, minha mãe, que perdera sua amiga e companheira de passeios, Flora, comentou ter vontade de andar pela praia mas não tinha companhia. E eu, que na época ainda exercia minha profissão, e não conseguia ter manhãs livres para acompanhá-la, disse-lhe, com pena, para ir sozinha, pois se fosse esperar por companhia pouco conseguiria fazer.  Agora, sempre que penso numa companhia para caminhar na praia, lembro-me dessa passagem. Pronta para a caminhada, atravessei a enorme faixa de areia e, quando estava chegando no mar, passava uma uma senhora, também sozinha. Na hora pensei, bom seria se pudéssemos agir como as crianças. Eu chegaria até ela e diria: quer ser minha amiga? E daí, seguiríamos caminhando juntas. Mas, também haveria o risco del