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Mostrando postagens de junho, 2014

De tampas e batatas

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Já falei para o Berto, meu marido, que se algum dia, para saciar minha sede, eu tiver que abrir uma garrafa com água, provavelmente morrerei de sede. De verdade, não consigo, mesmo abrir garrafas. Podem ser das pequenas ou das grandes. Aperto  com firmeza, giro com vontade, e nada. Talvez tenha alguma coisa a ver com idade. Preciso treinar mais a musculação. Outro dia, resolvi fazer um bolo de batata doce. Não tinha a receita, o que me levou a uma pesquisa. Depois de ler cinco, ou seis, montei minha receita, que levaria leite de coco. Lá fui eu pegar a garrafinha. Tinha três. Em todas elas, a inscrição: “com tampa abre fácil”. Fiquei tranquila. Mas, por pouco tempo. Peguei com força, virei a tampa com ajuda de um pano, e nada. Com ajuda de uma faca, serrilhei em torno da tampa. Nada. O bolo saiu, mas sem o leite de coco, que continuou devidamente armazenado no seu frasco "abre fácil”. E para registrar, o bolo foi feito assim: Bolo de Batata Doce

Novas sensações

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Depois de tantos anos de vida, a gente tem a impressão de que já provou todos os sabores de produtos da região em que se vive. Mas, de repente, eis que surge um sabor novo, diferente, exótico. Foi o que aconteceu comigo ao provar o maravilhoso tamarilho. Achei maravilhoso, pois gosto muito de tomate, de maracujá e de goiaba, e não é que o tamarilho, fruto de origem andina, parece mesclar todos esses sabores? Sua casca é bem espessa, e não sei se é comestível. Aprendi a comer sua polpa e sementes, em salada. E, embora não muito  fácil,  preciso conseguir outros para descobrir usos diferentes. Penso que, se eu tivesse um pouco de terra, com certeza iria cultivar um pé de  tamarilho, para tentar aprisionar esse novo prazer. E essa sensação gostosa de descobrir novos e bons sabores, parece trazer um novo toque à vida. Está tudo indo bem, tudo indo como sempre e, inesperadamente, um novo sabor, um perfume agradável ou, numa escala de excelência, um encontro carinho