Viver sem carro?







Não sou muito ligada em televisão, e pouco fico diante dela.
Mas, às vezes, descubro, meio por acaso, algum bom programa.
Foi o que aconteceu ontem ao passar pelo canal Globo News, no horário do programa Cidades e Soluções.
O episódio que assisti foi o “Como viver em São Paulo sem carro”, inspirado no livro também assim chamado, livro esse idealizado por Alexandre Frankel e escrito por Leão Serva.
O programa girou em torno de três moradores de São Paulo, que resolveram reduzir o uso do carro ao mínimo necessário: o ex-jogador de futebol Raí, a dramaturga Maria Adelaide Amaral e o jornalista Matthew Shirts. 
Passaram a se locomover a pé, usando transporte coletivo ou bicicleta.
E se dizem felizes. Todos foram afirmativos nos benefícios que decorreram dessa atitude. Diminuição do estresse, possibilidade de observar coisas interessantes no caminho, diminuição do tempo gasto para ir de um lugar a outro (principalmente quando o metrô é utilizado) e economia de dinheiro.
O programa foi muito bom para provocar reflexão.
O que vemos, hoje, é que o carro tornou-se um vício. Muitas vezes a distância a ser percorrida é mínima, mas as pessoas são tão dependentes do carro que não conseguem ir caminhando.
Mesmo nas cidades servidas por metrô, muitos parecem preferir ficar no trânsito engarrafado do que usar o serviço coletivo do metrô.
E as cidades grandes estão ficando, cada vez mais, totalmente tomadas por carros.
Minha cidade, que há alguns anos era tranquila, está com um trânsito insuportável.
É preciso que se encontre soluções. 
E, muitas delas são individuais. 
Usar menos o carro. Procurar fazer sua vida no bairro em que mora. Quem tem filhos, deve procurar uma escola no seu bairro, ou em lugar que permita ir caminhando para a escola.
Quando necessário, chamar um táxi.
E tirar o carro da garagem só em último caso.
Parece que em São Paulo, a maior cidade do Brasil, e que tem um trânsito enlouquecedor, muitos já estão encarando o desafio de vencer distâncias com suas próprias pernas.
Vamos aderir?



Comentários

  1. É um grande problema mesmo esse!

    Por aqui, tento fazer isso o mais possível!

    Tomara todos se concientizassem o mais possível!

    É preciso,está cada vez pior!

    beijos,tudo de bom,chica

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  2. Oi, Helô,

    Este é mesmo um problema que exige solução rápida, pois usar carro está se tornando contraproducente, por causa dos longos e estressantes engarrafamentos e outros efeitos indesejáveis. Nós mesmos já paramos para analisar as possíveis soluções. E meses atrás o governo local iniciou um discussão sobre o tema. No entanto, morando onde moramos hoje, um comdomínio novo, situado "no fim do mundo", não é possível abrir mão do carro. Pelo menos não já, rsrs.
    Para amenizar o problema, outra solução, para além daquelas de responsabilidade individual, talvez fosse a de implementar um sistema como o que há na França, por exemplo, que é o de dar descontos, na declaração de renda, às famílias que se recusam a comprar um 2º e 3º carros, quando os filhos atingem a idade de dirigir.

    Um beijo e boa semana!

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  3. Olá Heloísa,
    Se tiver oportunidade, não deixe de ir conhecer o Lago de Como. É lindíssimo!
    O trânsito está caótico, não só em SP, mas em diversas cidades.
    Aqui em vitória, alguns horários são terríveis.
    Eu tenho a minha bike e resolvo muitas coisas a pé. Neste instante vou pegar carona com o maridão e voltar caminhando para casa. Sei que vou enfrentar um sol danado, pois são 4km, só de volta...Bom que emagreço..rs..
    Acho que as ciclovias poderiam ajudar bastante a combater esse problema.
    Beijos mil

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  4. Cada um fazendo a sua parte, poderia dar certo. Mas enquanto temos nós, os mais conscientes, e que já usufruimos muito do carro, em tempos de trânsito melhor, os mais jovens, que estão começando a vida agora e sonhando com o primeiro carro, nem pensam nisso.
    Não vejo solução a curto prazo, nem em grandes cidades. Só se foge de trânsito intenso em cidadezinhas do interior, infelizmente.
    Beijo!

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