Hoje estamos encerrando nossos dias em Belém, dias quentes, úmidos, e com muitas lembranças. Conhecêmo-nos em São Luiz (Maranhão) mas, na verdade, nosso romance teve início em Belém do Pará. Belém das mangueiras, do Ver-o-Peso, da chuva da tarde, do Santuário da Nazaré, das vitórias-régias. E agora, quase 27 anos depois, voltamos para rever o conhecido, e para conhecer o novo. Vimos as mangueiras, o Ver-o-Peso, o Santuário, as vitórias-régias do Emílio Goeldi e do maravilhoso Mangal das Garças, a encantadora Estação das Docas, a linda Catedral, a Casa das Onze Janelas, o Forte do Presépio, o Museu de Arte Sacra, o antigo presídio São José Liberto e muito mais. Sentimos a chuva da tarde, embora ela tenha falhado em algumas tardes. Passeamos de barco pelo rio Guamá e pela Baía de Guajará. Tudo muito lindo. E, além de tudo, Belém tem, para nós, um gostinho especial. Gostinho bom do passado, que se estende ao presente.