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Mostrando postagens de 2014

Feliz Ano.

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Antes que o dia termine, antes que o ano termine, vim correndo até meu blog para arrematá-lo. Nesse ano, os pontos dados não foram muitos. Alguns foram alinhavados mentalmente, mas não chegaram a se transformar em caseados, pontos cheios ou bordados vários.  Mas é preciso um arremate. Os dias se sucedem, os meses passam e o ano termina. Tudo começa e recomeça. Tudo igual, tudo diferente. Marcas vão ficando. Coisas novas vão surgindo. O importante é que encerramos esse ciclo muito bem. Todos juntos. Em presença. Em pensamentos. Todos bem.  E no meu descanso após o almoço, que excepcionalmente teve sono de verdade, sonhei com minha mãe. Sonho bom. A bênção, mãe. A bênção, pai. Um novo ano está chegando. Feliz 2015!

O que já foi

Pessoas requerendo cuidados, com ar de cansaço ou desânimo. Pessoas andando com dificuldade e, muitas vezes, com ar angustiado. Pessoas muito gordas, ou extremamente magras. Pessoas com olhar distante ou cabisbaixas. Pessoas que parecem estar desinteressadas de tudo. Chamam muitas vezes minha atenção. quando caminho pelas ruas de uma cidade, ou passo rapidamente de carro. Sempre podem ser vistas, e me levam, em todas essas ocasiões, ao mesmo tipo de pensamento. Hoje, essa pessoa está assim, mal cuidada, mas um dia foi um nenê tratado com carinho e amor, e que despertava sorrisos ao seu redor. Está claudicante mas, ali atrás, foi uma criança alegre e  saltitante , que corria com amigos, pulava corda, pulava amarelinha. Ficou muito gorda, ou muito magra, porém há não muito tempo era um(a) jovem elegante, que rodopiava nos salões de baile e, provavelmente, despertava suspiros. Tem um ar de desinteresse, anda cabisbaixa, contudo já vibrou com conquistas, já foi curiosa

Avançando na tecnologia

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Três semanas do meu filho Gustavo por aqui, me trouxeram uma enorme atualização tecnológica. Todos meus equipamentos ficaram interligados. Agora, conversam entre si. Tudo que coloco em um, fica também nos outros.  Macbook air, iMac, Iphone, iPad. Parece que sou mesmo uma “vovó” tecnológica só que, volta e meia, fico um pouco confusa com tanta informação. Mas tenho ajudantes. Apaguei algo por engano? E, em seguida, limpei o lixo? Não tem problema. O Time Capsule já atuou e arquivou tudo que passou pelo computador. E ainda existe o recurso do iCloud Drive. Tudo, tudo, fica guardadinho na nuvem. E tem outra coisa. Não preciso mais guardar papeis ou lembretes. O Evernote faz isso para mim. E se for necessário escanear algo, antes de arquivar nesse “espaço" incrível, o próprio Evernote se encarrega. Escaneia a foto, ou o documento, e guarda com sucesso. No iPhone, no iPad, tenho o leitor de código de barras. Posso fazer pagam

Na roda da vida

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Felizes. Assim estamos todos. Nosso "menino" chegou para alguns dias entre nós, e fomos buscá-lo no aeroporto. E nessa hora, toda aquela distância, que existe entre nosso país e aquele em que ele vive, parece que nunca existiu. Estamos todos juntos. Pisando no mesmo solo, e com o mesmo fuso horário. Isso acontece pouco, e precisa ser bem vivido. As distâncias são enormes, mas a roda gira e o amor é o mesmo de sempre.

Envelhecimento

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Envelhecer, não é fácil.  Para ser um processo mais tranquilo, é preciso uma preparação durante a caminhada da vida. Desenvolver interesses, cuidar-se, conviver com pessoas amigas e afetivas. Saber enfrentar problemas, ter olhos abertos para a beleza e ouvidos atentos para a música. Mas, não é fácil. E as limitações físicas, que vão se instalando, obrigam a uma mudança bem acentuada. Felizmente, são limitações que não surgem subitamente. Pouco a pouco, passamos a  sentir  uma dificuldade aqui, outra ali. Pensei nisso tudo, ao ler uma entrevista interessante com a atriz Marieta Severo, que no último dia 2/11 completou 68 anos de idade. Ela entende que a idade traz um olhar mais generoso, vai apurando o olhar que se tem para o outro.  Mas, ao ser indagada sobre o lado ruim do passar da idade, responde: " O limite físico. Isso é uma chatice. Sempre fui uma pessoa com muita energia, mais que o normal. Não consigo mais fazer as 500 coisas que eu fazia antes. Mi

Isso ou aquilo?

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18 de outubro. O mês já na sua segunda metade, e não publiquei nada no blog. Nesses pouco mais de 6 anos de blog, já houve outras épocas de desmotivação, mas agora está demais. Aquele tempo de abordar coisas interessantes, parece que passou.  Até penso, às vezes, em algum tema para ser desenvolvido, mas acaba ficando só no pensamento. E não adianta justificar com a passagem rápida do tempo pois, há muito, as horas e minutos têm rodado num ritmo acelerado. Aquele sentimento de que o tempo andava devagar, ficou numa época muito distante, lá na infância e primeiros anos da juventude, quando se tem a ideia de ser possuidora de todo o tempo do mundo. Pode-se ir fazendo as coisas com calma, sem atropelo ou ansiedade. O tempo será suficiente para tudo. Com muitos anos "nas costas", e no corpo todo, as coisas mudam muito. A ideia dominante é que se tem muito para fazer, mas que é preciso acelerar o ritmo. E esse atropelo, talvez explique a desmotivação para alg

"Sonho meu"

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“Sonho meu, sonho meu, vai buscar quem mora longe, sonho meu …”  Essa canção linda foi uma das que serviu de fundo musical para um episódio, também lindo, de um programa de televisão: Família é família. Como pouco vejo TV não conhecia esse programa, que assisti pela primeira vez na última semana. E fui brindada com uma história tocante, vivida por uma jovem de 28 anos e uma garotinha de pouco mais de um ano. Mariana, a jovem, é solteira, bem sucedida profissionalmente, e tinha o sonho de ser mãe. E de formar uma família sua. Inscreveu-se, então, na Vara da Infância e da Juventude, para tornar-se mãe adotiva. Não colocou nenhuma restrição em relação à criança a ser adotada. Deixou claro, inclusive, que aceitaria uma criança eventualmente portadora de HIV. Não precisou esperar muito. Na lista de pretendentes à adoção, ela era a única que não se importava com a presença do vírus assustador. E foi assim, que depois de alguns poucos encontros com a graciosa Júlia, ela s

Estação de águas

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Quando criança, eu ouvia falar das "Estações de Águas", como lugares muito procurados por pessoas mais velhas. Lembro que minha vó Olga, de vez em quando, tinha uma temporada de águas acompanhada por seu irmão Augusto e sua cunhada Lilica. O lugar preferido parece que era Águas de Lindoia. Lugar tranquilo, boas fontes de água mineral, balneário com ótimas instalações. E as águas traziam bons resultados para os achaques que chegavam com a idade. Em minhas andanças de lazer, já conheci algumas Estações de Água, mas nunca as procurei com o intuito de aproveitar as "milagrosas" águas. Sempre foi para conhecer o lugar, que normalmente é agradável e tem bons hotéis. Quando se viaja com crianças, uma cidade dessas é uma boa alternativa. A primeira em que me hospedei foi Águas de São Pedro, com meu filhos ainda pequenos. Não lembro de ter ido atrás de água da fonte, nem de ter usado o balneário, para qualquer procedimento. Corrijo. A primeira que conh

Branco que te quero branco

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Enfim, depois de muito pensar sobre cabelos brancos, e de escrever alguns textos sobre o tema, estou em feliz convivência com eles. Como escrevi aqui em dezembro de 2013, havia resolvido dar uma trégua no combate aos fios brancos, para deixá-los brotar livremente. Embora, até então, só retocasse a tintura de mês em mês, e fizesse “luzes” (ou reflexos) semestralmente, estava cansada dessa quase que obrigação. Passei, então, a desenvolver uma curiosidade enorme de saber como estaria meu cabelo natural. Seriam muitos os fios brancos? E, também, passei a ter a vontade de acompanhar, dia a dia, o envelhecimento dos fios. Não queria ser surpreendida por uma cabecinha totalmente branca, caso continuasse a usar tintura, deixando para abandoná-la quando muito mais velha. Queria ver os fios brancos aumentando aos poucos. Assim, a partir de outubro de 2013, renunciei, totalmente, à tintura dos meus cabelos. Aos poucos, os fios brancos foram aparecendo, e sendo saudados com prazer

Férias com a vovó

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(Alerta: conversa de vovó. Para registro). E as férias da Isadora, com a vovó, chegaram ao fim. Ela já voltou para São Paulo, e logo retomará suas atividades escolares. Passou bastante tempo com a vovó. Tempo suficiente para mostrar os saltos de desenvolvimento entre umas férias e outras. No meio das férias, seu aniversário. Completou 8 anos.   Viajamos alguns dias, como estou mostrando em posts separados, e o resto do tempo passamos praticamente em casa. Poucas saídas, poucos passeios, pois nesse ponto ela continua a mesma: adora ficar em casa. É um pouco difícil convencê-la a "ir para a rua”. Nessa temporada, o que aconteceu de diferente foi seu interesse pela arrumação do quarto e das gavetas. Sentia um prazer muito grande em organizar, e dar seu toque pessoal a uma mesa, penteadeira, cama ou gaveta. Mesmo encontrando a cama arrumada, desmanchava-a e arrumava do seu jeito. Começou a organização arrumando as gavetas do seu banheiro. Depois, passou dias pedi