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Golpe de dor

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Sabíamos que nada é para sempre, e que nossa irmandade completa, mais dia, menos dia, sofreria baixas. Nove irmãos unidos por laços fortes, instituídos, seguramente, pela feição dada à família por nossos pais Joaquim e Norma, e que ao longo de anos e anos conseguiram manter vivos a fraternidade e o sentimento de família. Sabíamos que nada, nem ninguém, vive para sempre. Mas achávamos que ainda teríamos muitos anos de convivência da irmandade completa. E nem cogitávamos da possibilidade de uma quebra instantânea. Só que, inesperada e instantaneamente, fomos atingidos por um golpe fatal.  Nosso irmão Joanor, o primogênito, nos deixou sem qualquer aviso. Assim, de um minuto para outro.  Ele, tão forte, tão saudável, tão cheio de vida, e que tinha tudo para viver bem, ainda por bastante tempo, veio a perder tudo isto repentinamente. E nos deixou perplexos, e imersos numa dor profunda. Ficaram as muitas lembranças da convivência. Suas brincadeiras, sua voz afi

O novo do Ano Novo.

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No Natal de 2016, uma presença diferente: o Cacau, cachorrinho da Isadora. Vieram todos de São Paulo, e ficaram hospedados comigo. Antes de virem, a Priscila me disse que ela e a Isadora iriam passar a entrada do ano numa praia do litoral norte de São Paulo, e me perguntou se o Cacau poderia ficar por aqui. Respondi que sim, na linha de que não havia outra opção. Mal sabia eu que o Cacau não mais voltaria para sua casa em São Paulo. A partir daquele dia, ele se transformaria em “cão santista”. Nos primeiros dias ele sentiu muita falta das duas companheiras. Não comia, não bebia água, não brincava. Logo depois se afeiçoou a mim e ao Berto. Passou a nos seguir, e a ficar grudado aos nossos pés. Sentados, ou em pé, sempre tínhamos o Cacau encostadinho nos nossos pés. Tanto que o Berto lhe deu o apelido de “chulé”. Terminados os dias de férias em Guaecá, as meninas voltaram e encontraram o Cacau ultra adaptado. Parece que ele estava adivinhando que sua vida iria