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Mostrando postagens de março, 2009

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Procura-se          Grupo de pessoas alegres, de bem com a vida, que saibam dar risadas, que sejam tolerantes e solidárias. Que sejam amigas.

Mini torcedora

Já está no sangue. Toda a família, tanto do lado materno, como paterno, é torcedora do Santos Futebol Clube, time de futebol que foi tri-campeão mundial, que deu ao mundo Pelé, o “rei do futebol”, e que já deu muitas alegrias aos seus fãs. Não é que minha menininha, numa viagem entre Santos e São Paulo, aprendeu a cantar a música que, embora não seja o hino do Santos, é a que melhor o representa? Sua prima Mariana veio pelo caminho cantando a música e ela, que é muito musical e tem uma memória incrível, aprendeu com facilidade. E agora, em qualquer atividade, brincando, tomando banho, passeando, começa a cantar “alto e em bom tom”: Agora quem dá bola é o Santos, o Santos é o novo campeão, glorioso alvinegro praiano, campeão absoluto desse ano! Outras vezes improvisa, declama, sussurra, mas sempre com a mesma música e letra. É claro que, por enquanto, ela não sabe o que é torcer para um time, e nem sabe que existem outros. Mas o fato de cantar a música diversas vezes durante o dia, e at

Palavra (En)Cantada

Para quem gosta de música e de poesia, o programa vale muito. O documentário Palavra (En)Cantada, dirigido por Helena Solberg, aborda as relações entre a música e a poesia, iniciando-se por referências aos antigos trovadores. Segue pela música popular brasileira, fala também de literatura de cordel, de repentistas, de rap. A apresentação realiza-se por meio de entrevistas com vários compositores e poetas brasileiros, que tocam, cantam, declamam. Tem imagens que são verdadeiras relíquias, como um trecho da encenação de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto, no Festival Universitário de Nancy, França, em 1966. Aparecem alguns dos atores, estudantes que faziam parte do TUCA, assim como o compositor, Chico Buarque, que na época deveria ter 20 anos, responsável pelo som atribuído aos versos do João Cabral. Ainda entre as imagens antigas, algumas da Nara Leão, do Vinícius, Tom Jobim, Caetano, Cartola, Dorival Caymi ( em filme dos anos 40!) e carnaval ao som de Lamartine

O pão nosso de cada dia

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Brasileiro adora comer pão. Outro dia fiquei muito surpresa ao saber que existem culturas que não consomem pão, nem mesmo na primeira refeição do dia. E há lugares em que, para compra, só existe o pão industrializado. Nada daquele pãozinho gostoso, saindo quentinho do forno da padaria. Por aqui, consumimos muito o “pão francês”, pequena bisnaga que pesa em torno de 50 gramas. E que é uma delícia, com manteiga ou qualquer outro recheio. Como sempre compramos pão, às vezes temos sobras, que podem ser aproveitadas de muitas formas. Uma das mais gostosas é o Pudim de pão. Costumo fazer bastante, e de um modo bem simples e rápido : no microondas. Outro dia, em comentários de blogs de culinária, li que muitas “quituteiras” não conseguem utilizar o microondas, a não ser para aquecimentos. Lembrei, então, desse meu pudim, que merece ser experimentado. E aqui vai a receita : Pudim de Pão 3 pães amanhecidos (cada um com 50 gramas, aproximadamente) meio litro de leite 3 ovos 1 xícara de açúcar 1

19 de março

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Esse é um dia pelo qual tenho grande simpatia. É um dia que me lembra família, é um dia que me lembra meu pai. É o dia de São José, protetor das famílias. Logo depois do seu casamento, que só não foi no dia 19 de março por alguma questão burocrática (acabou sendo no dia 16 de março), meu pai consagrou sua família a São José. E São José levou a sério sua missão de protetor. Protegeu e protege firmemente nossa família, iniciada por meus pais em 16.03.1932. Protegeu os nove filhos do casal inicial, e os filhos dos filhos. Continua a proteger os filhos dos netos, pois a consagração realizada em 1932 continua válida. Só me resta agradecer ao nosso santo protetor, e pedir que continue sua missão. Demos graças a São José. Tirei a imagem daqui .

Acordando em Santos

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Acordei. Cuidei dos meus bebês.  E coloquei o chapéu de praia da vovó. Vou colocar meu biquini. Vamos à praia?

Fundo musical

Ao comentar meu post "Cantando na rua" a Isabel disse que sempre "anda com uma música na cabeça". E foi, então, que eu percebi que também vivo essa mesma situação. É muito comum eu acordar com uma música "na cabeça" e ficar com ela várias horas. Às vezes ela aflora e é cantarolada. Outras vezes ela fica adormecida, aguardando oportunidade de se mostrar. E quando a minha máquina de fazer pensamentos e raciocínios fica em pausa, a música dá seu sinal e eu começo a cantá-la mentalmente. Ontem acordei com uma música do Vinícius de Morais e do Toquinho. Sei toda sua melodia, que é muito gostosa, mas da letra, quase nada. Fui fazer minha caminhada na praia e eis que mentalmente comecei a entoar " tem dias que eu fico .......sei lá, sei lá ...." A melodia saía por completo, mas a letra, nessa pobreza. Cheguei em casa e resolvi pesquisá-la.  E de repente, ela diz : "A gente mal nasce, começa a morrer". Achei interessante porque, na véspera, hav

Cantando na rua.

  Fernanda Takai - Trevo de Quatro Folhas Quando garota, sempre gostei de cantar. Talvez fosse um reflexo da minha mãe, que já acordava cantando e cumpria, cantando, todos seus afazeres domésticos. E uma das ocasiões em que eu gostava de cantar era quando estava caminhando na rua. É claro que cantarolava num tom baixo, quase que inaudível para os outros pedestres. Mas tinha muito prazer nisso. Assim como a juventude, isso passou. Ontem, fui levar minha netinha até a casa da sua bisavó (minha mãe) e, como o percurso era pequeno, fomos andando. Logo que saímos do meu prédio, ela começou a cantar. Numa voz alta e afinada, como costuma cantar. Começou com a música do Chapéuzinho Vermelho e foi emendando outras canções de ninar e de roda. Logo no início disse para mim: “Canta, vovó. Canta comigo”. E a vovó, depois de tanto tempo sem cantar na rua, cantou a duas vozes. Hoje cedo, ao caminhar sozinha na beira do mar, me surpreendi cantando: “Vivo esperando, e procurando, um trev

Ecos do carnaval

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No sábado de carnaval estive em São Paulo e aproveitei para uma visita ao fantástico Museu da Língua Portuguesa e à Pinacoteca, lugar que também adoro. Assim que estacionamos o carro, ouvimos um gostoso batuque de carnaval. Aquele som de carnaval de rua, com marchinhas dos bons tempos. Era um bloco de bonecos grandes, acompanhado por uma banda (Lira Musical), que fazia seu carnaval bem na frente da Estação da Luz. Junto com os bonecos, havia um grupo de Cabeções com forma de caveiras, e um diabo. Em conversa, ficamos sabendo que era o Grupo Folclórico Vovô da Serra do Japi, que se apresentou ao som do samba de "bumbo". Adiamos um pouco nossa entrada no museu, e também fomos fazer nosso carnaval : ver de perto os grupos, cantar as marchinhas e mexer o corpo dentro do ritmo. Carnaval autêntico e gostoso. Durou pouco tempo. Logo as pessoas se desembaraçaram dos bonecos e pude ver que os "foliões", na sua maioria, eram senhoras e senhores, já de uma certa idade, com

Calor

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  Lembro que, quando criança, Santos tinha um verão quentíssimo, com muitos dias em que soprava o famoso vento “noroeste”, que esquentava até a alma, mas que normalmente era seguido por chuvas muito fortes e passageiras. Inverno, praticamente não existia. Foram poucas as ocasiões em que tivemos dias frios em Santos. Nas demais estações, a temperatura sempre foi moderada. Nos últimos tempos o clima tem andado bem confuso. Podemos ter em dezembro, já no verão, alguns dias frios (friozinho brasileiro) seguidos de dias muito quentes. Assim como no inverno, muitas vezes somos surpreendidos com dias de calor, o chamado veranico.   Atualmente, em pleno verão, temos tido dias seguidos com a temperatura muito elevada, sempre acima de 35 graus, e que nem podemos atribuir ao “noroeste”. Parece que esse vento, que sempre aparecia por Santos, está por outras plagas, e que também levou consigo aquelas chuvas repentinas, de pouca duração, mas que serviam para uma refrescada. Agora, desde as