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Mostrando postagens de setembro, 2013

Vermelho saboroso

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Noite fria combina com sopa. Sem qualquer preparo antecipado, um pouco antes da refeição, o jeito é ver o que se tem em casa para fazer uma sopa rápida. Tomate? Não tenho tomates suficientes. Mas tenho latas de tomates pelados, que vão permitir um creme bem gostoso. O modo de fazer esse creme está na minha memória, mas resolvi fazer uma pesquisa rápida pela internet para ver se achava alguma proposta nova. Não encontrei nada que me seduzisse. Vamos, então, à minha receita, que é adaptada de acordo com o número de pessoas e o ingrediente principal, fresco ou em lata. Creme de tomate Duas latas de tomates pelados 1 lata de água 3 colheres de manteiga 3 colheres rasas (de sopa) de farinha de trigo 2 copos (de 240 ml) de leite 1 colher (chá) de açúcar sal e temperos a gosto Bater os tomates com a água, no liquidificador. Peneirar. Derreter a manteiga. Colocar a farinha de trigo na manteiga derretida e misturar bem. Acrescentar os dois copos de

Do fundo do baú

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Na busca de um tom azul para colocar na parede do meu quarto, selecionei algumas peças do meu guarda-roupa, como blusas e casacos, e acabei indo pegar, no "baú" de guardados esse xale de crochê. Me enrolei nele e, instantaneamente, dei uma guinada para o passado. Há muitos e muitos anos, passando férias em Jacutinga, sul de Minas, inexperiente em crochê, resolvi que faria um xale para me distrair. Nessa então pequena cidade mineira, muitas eram as crocheteiras e tricoteiras, e eu fui contagiada pelo clima. Não lembro quem me deu as orientações, mas foram bem dadas pois, em menos de um mês, eu fiz meu xale azul. E foi esse xale, que me ajudou a encontrar a cor atual do meu quarto, que me levou de volta a um passado gostoso, com os filhos bem pequenos. Jacutinga era a cidade de uma parte da família paterna de meus filhos, e lá passávamos pequenas temporadas, para mudança de ares, e para que as crianças aproveitassem as brincadeiras que só as cidadezinhas int

Vamos entrar?

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Tudo começou com a necessária troca de piso da cozinha e da área de serviço. O revestimento, que era meio escorregadio, começara a estourar em alguns pontos, e eu achei que essa era a hora para tentar colocar um piso com o qual vinha sonhando há algum tempo. Essa também era a hora para arrumar os estragos trazidos por vazamentos que o apartamento sofrera em temporadas de chuvas. Ele fica no último andar do edifício, e problemas com o telhado causaram danos em paredes e teto de alguns ambientes, bem como num armário precioso, onde ficam guardados copos, taças e porcelanas que têm história. Como a questão do telhado foi resolvida, com troca total, já se podia pensar em providenciar a arrumação dos estragos. Mas faltava coragem para encarar uma reforma. Até que, com o estouro do piso da cozinha, fui forçada a enfrentá-la. Foi um mês de correrias, poeira, cheiro de tinta. Agora, a reforma chegou ao fim. E, como toda reforma, acabou incluindo vários itens que não es

Caixinha de lembranças

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Naquela época, eu até sabia do prestígio do chocolate belga. Mas, como a importação desse tipo de produto pouco existia, por aqui, eu não conhecia qualquer marca dele em especial.   De repente, tive a grande oportunidade de fazer uma viagem para a Europa e, me vi na bela Grande Praça de Bruxelas, que em um dos seus lados, tinha várias lojas de chocolates.  E agora, qual provar? Olhei e admirei várias vitrines, comparei a apresentação das “quase joias” e acabei escolhendo a loja que me pareceu mais atraente. Estávamos em 1991. Parece incrível porém, naquele tempo, o Brasil não contava com cartão de crédito internacional. E também não existia a facilidade da internet, para que se pudesse antecipar o pagamento das despesas certas. Numa viagem para o exterior, levava-se dinheiro vivo, calculado para cobrir todas as despesas de hotéis, restaurantes e passeios. Com isso, é evidente que não se podia ir saindo por aí e comprando chocolates de diversos tipos e lugares. Era pr