Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Combinação gostosa

Imagem
Quando pequena, comi bastante banana com aveia. Era um prato muito comum em lanchinhos. Banana nanica amassada, misturada com aveia em flocos, um pouquinho de leite e açúcar. Uma combinação gostosa. Meus filhos também comeram, e agora quem come é a netinha Isadora, só que sem leite e sem açúcar, mas com canela. Outro dia estava com uma penca de bananas, que precisavam ser logo consumidas. Não seria possível consumir uma a uma. Resolvi, então, fazer um bolo. Mas queria uma nova receita, que incorporasse aveia. Pesquisei daqui, pesquisei dali, como sempre faço, e montei uma receita. O bolo não é bonito. Talvez tivesse ficado mais interessante se eu tivesse polvilhado um pouco de açúcar fino. Mas como a intenção é diminuir o uso de açúcar, desisti de embelezá-lo. Não é bonito, mas é muito gostoso. Ideal para quem gosta de bananas e de bolos com consistência úmida. Fiz com açúcar mascavo, mas também pode ser feito com açúcar branco, ou meio a meio.

Carnaval proveitoso

Imagem
“Acabou nosso carnaval, ninguém ouve cantar canções ...” Pois é, o carnaval acabou, e eu não ouvi canções, nem marchinhas, nem mesmo nos chamados dias de folia. Ao contrário de outros tempos, agora só se percebe que é carnaval quando se vai atrás dele, ou seja, quando se procura um lugar em que há algum desfile de blocos, de escolas de samba, ou algum clube que ainda realize bailes. As marchinhas são deliciosas, e eu adoro ouví-las. Mas nesse carnaval, não fui em busca delas. Fiquei bastante em casa, coloquei minhas leituras em dia, me entreti um pouco na cozinha, fui ao cinema, à praia, almocei dois dias no delicioso Santos Sabores. Os dias foram claros, maravilhosos, embora muito quentes. No domingo, a praia estava linda, e repleta. Para o almoço fiz uma saladinha refrescante, risoto de funghi e pudim de ricota . Essa saladinha deliciosa de manga palmer, kani kama e gergelim, foi inspirada pelo blog da Renata . No cinema,

Bife no microondas?

Imagem
Nunca imaginei essa situação, mas não é que tive que fritar bifes no microondas? Estou com uma diarista nova, que fazendo uma boa limpeza no fogão esqueceu o botão do forno na posição de ligado. Só fui perceber isso no almoço do dia seguinte. Na verdade, acho que não deve ter escapado gás, porque não senti qualquer cheiro. E para acender o forno não basta virar o botão. É preciso pressioná-lo. Por isso, acho que não havia gás pelo ambiente. De qualquer forma, achei melhor evitar qualquer chama, e passei a contar somente com o microondas. Como havia tirado do “freezer” bifes de filé mignon, o jeito foi fritá-los no micro. Primeiro temperei-os com um pouco de azeite, sal e pimenta moída na hora. Depois de um tempinho, coloquei-os numa travessa canelada, untada com azeite, e levei-os ao microondas na potência alta. Um minuto e meio de um lado, e um minuto do outro. Aproveitei um molho de queijo que fizera na véspera, para uma massa, e cobri os bifes. E não é

A Separação

Imagem
O filme é muito bom. Triste, doído, mas muito bom. Dirigido pelo diretor iraniano Asghar Fahardi, vencedor do Globo de Ouro de 2012, como melhor filme estrangeiro, e forte candidato ao Oscar, " A Separação" foi todo rodado no Irã. Seus atores são ótimos, o que também garantiu, ao filme, o Urso de Prata para o elenco masculino e feminino. A história poderia ocorrer em qualquer outro país, pois envolve um drama familiar, com problemas que qualquer pessoa pode ter que enfrentar. Mas, no filme, a história se distingue pelos princípios e valores do islamismo. Tem início num Tribunal, onde os principais personagens estão discutindo o pedido de divórcio, feito por Simin (Leila Halami), que quer viver no exterior levando a filha do casal. Simin e Nader (Peyman Moaadi) estão de frente para o juiz, que não aparece. Só sua voz é ouvida. Na mesma posição do juiz, estão os espectadores, como se a decisão estivesse com eles. E essa é uma característica do filme. Até

Cabelo "de verdade"

Imagem
(Atenção: Conversa de vovó) “Minha” menininha tem um cabelo lindo. Liso, bem cheio e com uma cor interessante. É castanho, mas dependendo da luz mostra-se meio avermelhado. Lembra muito o da sua mamãe, que quando pequena tinha o cabelo castanho, ora com nuances douradas, ora avermelhadas. O curioso é que a Isadora acha que cabelo “verdadeiro” é o cabelo comprido, e vive me questionando pelo fato de eu usá-lo curto.  - Mas vovó, por que você não tem cabelo comprido? Assim, parece que nem tem cabelo. Quando passou a prestar atenção nisso, quis deixar seu cabelo crescer, “para ficar do comprimento do cabelo da mamãe”. E não é que seu cabelo está crescendo rápido? A vovó está de olho, para fazer tranças nesse cabelo lindo.                                                  Quando menorzinha, usava franjinha. Depois, a franjinha cresceu, junto com o cabelo. Há um ano atrás, estava assim.                                          

Santos. Olhar de turista?

Imagem
Quando se está na condição de turista, normalmente a máquina fotográfica faz parte da nossa indumentária. Não se sai, sem ela. Assim, tudo que é bonito, interessante, ou curioso, vai sendo registrado, principalmente nesses tempos de máquinas digitais. Mas quando se sai para passeio, na cidade em que se vive, não é comum carregar-se a máquina fotográfica. Com isso, perde-se a oportunidade de registrar paisagens, cenas interessantes, monumentos, praças, enfim, muitas coisas que estamos acostumados a ver nas nossas andanças diárias. É verdade que as paisagens e cenas da nossa cidade estão gravadas na nossa memória, mas é muito bom poder vê-las também em registros fotográficos. Senti isso, com clareza, ao ver as fotos que minha amiga Ana fez, na praia e durante um passeio turístico num bonde de Santos. As fotos ficaram lindas e, com sua autorização, publiquei algumas no post anterior . E foi pensando nisso, que nos últimos dias fiz umas fotos da minha cidade. Não estava com máquina fotogr

Cruzeiros, internet e amizade

Imagem
                                                                  Na avenida da praia. Fazer um cruzeiro, é uma delícia. Desde que fiz o primeiro, tenho repetido quase que anualmente. É uma viagem tranquila, bonita (quer coisa mais linda do que ficar olhando o mar?), com muitas atividades (para quem quiser) e distrações. A partir do final de outubro, e até o início de abril, partem de Santos muitos cruzeiros. Há dias em que saem até 4 ou 5 navios, para fazer os mais diferentes roteiros. E na semana passada, um desses cruzeiros me fêz uma surpresa. Permitiu que eu conhecesse, pessoalmente, uma amiga de alguns anos, e que com ela passasse algumas horas. Pela blogosfera, comunicávamo-nos há quase 4 anos, por comentários recíprocos nos nosso blogs e, às vezes por e-mails. Nos últimos tempos, também por uma rede social. A Ana é muito delicada, sensível, meio filósofa e meio poética. Além de bonita e simpática. Tudo isso eu havia percebido pelo seu blog.  E sua filhinha Al