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Mostrando postagens de setembro, 2019

Aprendendo com os jovens

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Não sei quando a gastronomia japonesa passou a ser adotada rotineiramente no Brasil. O que sei é que os imigrantes japoneses, no início do século XX, chegaram ao nosso país e mantiveram, entre eles, seus costumes e culinária. O que sei, também, é que nos meus tempos de menina e de jovem, não se ouvia falar em comida japonesa, e muito menos em restaurantes japoneses. Talvez, nas grandes capitais, já existisse algum restaurante com seus sushis, sashimis e que tais, iniciando a curiosidade, e a motivação dos locais, para a experimentação dos pratos até então considerados esquisitos. Aos poucos, contudo, o interesse pela comida japonesa foi aumentando, e se mantendo principalmente entre os jovens.   Não poderia ser diferente.   Os jovens, em tudo, descobrem o “novo”, não têm receio de provar e se atiram de cabeça a situações diferentes. E foi assim com a culinária japonesa. Provaram, gostaram e espalharam esse gosto por muitos. Eu, mesma, aprendi a gostar do

Quem me lê?

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Quem escreve, e publica, pretende que seus escritos sejam lidos. Porém, como conseguir leitores? Algumas divulgações entre pessoas próximas, têm certo resultado. Mas é um grupo pequeno e, quando se acompanha o número visualizações de determinados posts, o que se vê é que se tem um número bem maior de possíveis leitores. Há algum tempo, a plataforma do blog abria um espaço para inscrições de seguidores, com seus nomes e fotos. Nessa época, apareciam mais de trezentos seguidores do meu blog.  Que alegria. Como me encontraram? Será que todos ainda me seguem? Desconfio que não, pois as redes sociais absorveram grande parte daqueles que se interessavam por blogs. Uma coisa é certa. Depois que se publica um texto, ele pode chegar a lugares inimagináveis, e atingir pessoas de diversas formações e idades. Curiosa para saber qual o caminho percorrido pelos leitores até me descobrirem, fui pesquisar as estatísticas do blog . No setor "origens de tráfego” to

Pode falar?

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Em tempos em que a comunicação à distância é extremamente avançada, contraditoriamente ela se realiza, muitas vezes, com cuidados excessivos para evitar desconfortos. Há muitos anos, ligações telefônicas entre cidades  levavam horas para se completar. Havia a intermediação de uma telefonista que, ao receber o pedido de uma ligação interurbana, avisava o número de horas de espera pela ligação.  Com o progresso da tecnologia, vieram as ligações diretas. Já se conseguia, embora com custo alto, chamar-se instantaneamente alguém em outra cidade ou país, unicamente com o uso do teclado. Era uma alegria completar uma ligação, sem qualquer dificuldade, e poder ouvir a voz de alguém que estava distante. Com a internet, a evolução atingiu algo até então inimaginável. Ligações sem custo, conversas instantâneas com pessoas em qualquer distância, podendo-se não só ouvir a voz, como ver-se a imagem. Alegria dobrada. Mas, no dia a dia, sinto que a comunicação perdeu muito daquela sen