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Mostrando postagens de setembro, 2020

Novo aprendizado

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Depois de meses de isolamento total, formamos uma pequena bolha de contatos pessoais com filha e neta. Mantendo todos os cuidados, passamos a receber visitas das duas. Até que, um dia, a Isa me perguntou se podia vir passar uns dias comigo. Achava que, aqui, ficaria mais focada nas suas aulas pela internet. Assim foi. E está sendo muito bom ter em casa mais vida, mais movimento, mais som, principalmente o das suas risadas quando joga on-line com seu amigo Théo. Mas, com toda essa energia boa, veio uma certa  desarrumação. Fiz alguma s listinhas para ajudá-la na organização, fixando-as em lugares importantes. Tem a listinha do quarto, do banheiro, do canto de estudos ... Quando a Isa chegou para  sua temporada com a vovó, eu estava bordando um quadrinho da Frida. Ficou encantada, e aproveitei para perguntar se ela queria aprender a bordar. No mesmo dia começamos o aprendizado.  Enfiar linha numa agulha, fazer nozinho p ara iniciar o trabalho, ponto alinhavo, ponto haste, ponto atrás, n

Bordando

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Se a costura criativa já me deixava fortemente envolvida, e com vontade de ficar só no lazer, a redescoberta do bordado serviu ainda mais para eu me distrair, e preencher bem o tempo dentro de casa. Quando aprendi os pontos básicos de bordado, há muito e muito tempo, os primeiros passos eram ensinados por mães,  ou avós, e reforçados nas escolas. A disciplina Trabalhos Manuais, fazia parte do currículo das escolas, ao lado das outras matérias. Lembro que fazíamos o chamado Pano de Amostras, um retângulo de tecido branco, onde eram bordados os vários pontos em linhas paralelas. Nesse Pano de Amostras também aprendíamos a fazer casas para botões, bainhas e outros procedimentos práticos. Naquela época  o bordado era muito usado em utilidades como toalhas de mesa, toalhinhas para bandejas, roupinhas para recém-nascidos e crianças, panos de prato. Os enxovais das noivas tinham muitas peças bordadas em ponto cheio, sombra, "richelieu", crivo e por aí vai. Com o tempo, tudo foi muda

Conversa de vovó

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  Logo cedo minha netinha Isadora, que gosta de ser chamada de Isa, me disse: - Vovó, ontem à noite li todos os posts que você escreveu sobre mim, desde 2008. Amei. Por que você não continuou com os "alertas de conversa da vovó"? Sim, escrevi muito sobre minha netinha que, aliás, foi quem me inspirou a criar esse blog. Falei sobre suas primeiras descobertas, primeiras palavras, ida para o colégio, aniversários, férias com a vovó. O início foi quando ela estava com 2 anos.  Numa certa altura do blog eu passei a usar um alerta. Quando o tema dizia respeito a historinhas da Isa, eu colocava um alerta para avisar meus leitores de que aquele post era uma "conversa de vovó". 12 anos se passaram, a menininha linda e companheira se tornou uma moça linda e amiga. As muitas horas passadas com a vovó em brincadeiras, foram sendo substituídas pela internet e jogos online, individuais e com amigos.  O convívio intenso entre avó e neta, diante dos novos interesses, naturalmente s