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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Isso ou aquilo?

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Certa ocasião tive a oportunidade de passar alguns dias na companhia da filha de uma amiga, que tinha uma criança de pouco mais de um ano. Durante o café da manhã, eu ficava espantada. A criança, que ainda usava os cadeirões dos nenês, devia escolher o que comeria. Sim, a mãe lhe apresentava um iogurte e uma fruta, e perguntava: _ Você quer esse, ou essa? Depois de um tempinho, a criança apontava para o copinho de iogurte. _ Tudo bem. Agora, você quer iogurte de morango, ou de baunilha? Tomado o iogurte, o nenê devia escolher se queria uma bolachinha, ou um pãozinho. Eu ficava realmente espantada, mas não tinha intimidade suficiente para dar palpite, nem fazer comentário. Depois disso, tive várias oportunidades de assistir a situações semelhantes. Crianças pequenas tendo que escolher entre isso ou aquilo, não só em relação à alimentação, como ao vestuário, ao lazer e até em relação à escola. Lembro de, no passado, ter ouvido minha mãe dizer inúmeras vezes: criança

Tranças

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E não é que a moda das tranças voltou? No meu tempo de menina, os penteados com tranças eram muito comuns, e quase sempre associados ao uso de fitas. Era o penteado do dia-a-dia. Não se usava cabelo comprido solto. Pelo menos, não tenho essa lembrança. As tranças, normalmente, eram feitas uma de cada lado, e terminadas com um laço de fita. Podiam ser usadas soltas ou presas, unindo-se seu final ao início, ficando como pequenos arcos nas laterais da cabeça. Podiam, ainda, ser levadas ao topo da cabeça, ficando como uma tiara. Sempre tive cabelo fino e liso e, por esse motivo minhas tranças não tinham muito volume. Mas eu as adorava. Nessas fotos "antigas", eu apareço com os três modelos de tranças. A última foto é uma preciosidade. É do dia em que, com meu pai e minha irmã Lourdes, fui conhecer o Viaduto do Chá em São Paulo. Estou com um vestidinho de organdi suiço de fundo branco e tranças presas no alto da cabeça. E, é claro, com um laço de fita bem grande. Atualmente parece

Vai uma vitamina?

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Fomos até uma farmácia para comprar aspirinas. Depois de feito o pedido, o vendedor perguntou : nada mais? Antes de encerrar sua compra, o Berto perguntou se eu estava querendo alguma coisa, e eu disse que não. Mas, querendo prosseguir com a venda, o balconista olhou para mim e perguntou: -E a senhora não está precisando de umas vitaminas com ômega 3? Temos uma que é superior à Cen.... - Não, obrigada, não estou precisando. - Não quer, mesmo? Achei a proposta do vendedor muito gozada e sintomática, e sua insistência não me incomodou. Provocou riso, isso sim. Será que já estou com jeito de pertencer ao grupo dos grandes consumidores das farmácias ? Ai, meus 18 anos!

Lembranças

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Durante grande parte da minha vida profissional, Itanhaém foi, para mim, um refúgio de paz e relaxamento. Depois de uma semana de trabalho, vinham os dias gostosos em família, com comida caseira e muita tranquilidade. No final das 6ªs feiras, passava pela casa da minha mãe, que já estava me esperando com sua malinha, e seguíamos para nosso fim de semana em Itanhaém, onde o Berto nos aguardava. Na manhã das 2ªs feiras, voltávamos para Santos e para nossa rotina da semana. Era quase que um ritual, seguido religiosamente por vários anos. Muita tranquilidade, dentro de casa e na sua gostosa varanda, simplesmente olhando para o mar. Passeios na praia, idas à Igreja Matriz (minha mãe não perdia sua missa dominical), passeios pelas redondezas. Muitos dos feriados, e temporadas de férias, também foram passados em Itanhaém. Assim como o Natal, quando reuníamos toda a família durante o almoço. Nos últimos anos, esse ritual deixou de ser seguido. Acho que a partir dos 89 ou 90 anos de minha mãe.

Muito obrigada.

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Palavras. Onde estão as palavras? Por enquanto, só consigo encontrar as de agradecimento. A Deus por ter me permitido uma convivência tão longa, e tão próxima, com aquela que me deu a vida. A todos aqueles que, de perto, ou de longe, demonstraram seu afeto, me trouxeram carinho e conforto. E à minha netinha Isadora, que com sua presença amorosa e diária, não me deixa esquecer o lado alegre da vida. Obrigada. Muito obrigada.