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Mostrando postagens de julho, 2019

Página Virada

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Voltei para casa. Saí com destino a um estabelecimento qualificado, em Sao Paulo, para realizar a prova final de evento inquietante, após vários testes e exames no mês anterior. Fui vencendo um a um, mas a prova final é que definiria o veredito. Poderia ser aprovada, ou não. Muitos foram os diversos tipos de provas que enfrentei durante essa minha caminhada, que já é longa. Educacionais, físicas, intelectuais, profissionais, de saúde ...  Algumas foram encaradas com calma, outras com ansiedade menor, ou muito grande, mas sempre com controle. E no último dia 15 de julho, fui realizar essa nova e difícil prova.   Com alguma apreensão, porém com tranquilidade, como demonstrou o exame prévio assim que cheguei ao meu destino. Pois bem.  Passei na prova, com louvor.   Assim me disse o competente mestre, responsável pela prova que não era simples, conforme suas palavras.   Para ele, não haverá necessidade de qualquer outra prova complementar. Mas ainda assim

Menina-moça

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Minha menininha cresceu.  De início, parece que aos poucos, sempre menina.  Mas, de uma hora para outra, como se estivesse dando um salto, virou moça.   E no último dia 13, completou 13 anos, entrando radiosa e oficialmente na adolescência. Esse é um acontecimento que merece registro no blog que surgiu há 11 anos, exatamente para anotar as gracinhas e progressos da netinha, e os sentimentos e alegrias da vovó.  Chamou-se, de início, Blog da vovó, mas logo, por abranger um campo mais extenso, mudou para Blog da vovó …mas não só. Muitas são as histórias da Isadora - Isa como ela gosta de ser chamada - contadas no blog, e muitos são os encantamentos da vovó durante os anos em que a menininha crescia. De repente, a Isa começou a fugir das fotos, e a ficar reservada. A vovó, entendendo a fase, pouco publicou sobre a netinha. Até que, há poucos dias, lendo textos de anos atrás, ela perguntou: Por que a vovó deixou de falar sobre mim? E aqui está a vovó contando

Aurora da minha vida

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Agendei uma consulta médica em São Paulo e, ao receber informação sobre o endereço, mergulhei no passado. O consultório está localizado na rua onde vivi dos 8 aos 13 anos. “Oh! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida …” Numa “perua" - station wagon - seguimos de Santos para São Paulo, em 14 de fevereiro de 1946, pela Rodovia Caminho do Mar, a Estrada Velha de Santos.  Na ocasião, éramos 9: meus pais e seus então 7 filhos. O mais velho quase completando 13 anos e a caçula com pouco mais de 2 anos. Dessa viagem, que deve ter sido uma aventura, lembro pouco.  Gravei o dia da mudança, alguns detalhes do carro que nos levou e alguns aspectos do caminho. Na minha lembrança também ficou o nome Estrada do Vergueiro, que talvez servisse para nomear a Estrada do Mar, ou só sua parte final. Deixamos Santos para trás, com nossos amigos e parentes. Nossa escola e nossos colegas. Seguimos para uma nova vida na cidade de São Paulo, “São Paulo da garo

Como não amar?

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Passei horas desse sábado ouvindo o Chico. E quanto mais ouço o Chico, mais gosto dele, mais o admiro. Chico Buarque, cuja obra é de uma riqueza difícil de ser medida, engrandece nossa cultura há mais de cinquenta anos, e garante, à minha vida, momentos de imenso prazer. Suas canções me provocam, já nas primeiras notas, enlevo, encantamento, bem-estar. Sua poesia, é de um lirismo único. Amou daquela vez como se fosse a última … Pai, afasta de mim esse cálice … O meu amor tem um jeito manso que é só seu … A Rita levou meu sorriso No sorriso dela …. Quando olhastes bem nos olhos meus E o teu olhar era de adeus … Lembro bem do II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, quando Chico, com beleza e timidez, apresentou sua canção “A Banda”, vencendo a disputa, junto com “Disparada”.   A partir de então, colecionou sucessos, com canções de amor, canções do cotidiano, canções de cunho social. Canções com temas a partir do ponto de vis