Postagens

Mostrando postagens de maio, 2010

Brincadeira do blogger

Imagem
Será que o blogger está novamente brincando comigo? Ontem publiquei um post sobre "Ditados populares" , mas parece que ele não está fazendo as devidas atualizações.  Assim, quem me acompanha está desconhecendo minha última publicação. E é claro que eu gostaria que ela fosse lida. Como sabemos que é melhor "antes tarde do que nunca" , estou aqui para pedir ao blogger que mande esse recadinho para todos: há vários ditados no post anterior. E essa ocorrência serve para nos deixar sempre alertas em relação ao blogger.  "Quem avisa amigo é"  .

Ditados populares

Você já precisou dar “o braço para torcer” ? E já ficou em situações em que “ a porca torce o rabo” ? Mas provavelmente, em alguma época da vida, já teve que se lembrar que “de grão em grão, a galinha enche o papo” , bem como de que “devagar se vai ao longe” , pois “a pressa é inimiga da perfeição”. E quem criou, ou está criando, filhos sabe que “ é de pequenino que se torce o pepino” porque, caso contrário, não vai adiantar “chorar sobre o leite derramado” . Muitas vezes percebemos que “uma andorinha só não faz verão” , mas também vale lembrar que “antes só que mal acompanhado” . E “amor com amor se paga” , mas “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” , mesmo porque o importante é “cada macaco no seu galho” . Quando criança eu não gostava de ouvir “nem que a vaca tussa” , ou então ‘‘pode tirar o cavalinho da chuva” . Mas gostava de escutar que "água mole em pedra dura tanto bate até que fura” e também que “mais vale um pássaro na mão do que dois voando” . Essa forma

Fonte de luz

Imagem
Blog da vovó, para se manter como tal, precisa falar, às vezes, sobre os netinhos. No meu caso, netinha, e que há tempos não aparece por aqui, embora continue dando muito assunto. Está com quase 4 anos, e é fantástico poder assistir seu crescimento. Pensamento, raciocínio, lógica, observação. Sempre estou me surpreendendo. Além disso, carinho e amor. Outro dia, eu estava sentada numa poltrona e ela veio correndo sentar no meu colo. Fez um agrado do jeito que gosta, me apertando bastante, e com um beijo me disse: ”vovó, eu adoro você”. Tipo da frase que todas as avós escutam, mas agora quem escutou fui eu. E por isso quero deixar registrada a delícia que é ouvir isso. Embora seja muito agarrada com a mamãe Pri (como ela gosta de falar), também é agarradinha com a vovó. Quando vem passar o fim de semana em Santos, sempre tenta esticá-lo. E quando a vovó vai para São Paulo, se ela tiver chance, acaba vindo passar uns dias em Santos. E foi o que aconteceu nessa semana. Pego

"Overdose" de beleza

Imagem
Organizando minhas fotos da viagem à Nova Zelândia fiquei, novamente, maravilhada com tanta beleza. Durante a viagem, quando estava completamente extasiada diante de uma paisagem linda, eu não conseguia imaginar que, pouco à frente, veria outra de beleza igual ou  superior. Mas era exatamente isso que acontecia. Lagos e mais lagos, de um azul incrível. Alguns espelhados. Mar indescritível. Rios em leitos de pedras, com cor linda, verde claro ou água-marinha. E, às vezes, a calma dos pastos de ovelhas. Realmente, dose altíssima de beleza. (Clique nas fotos para vê-las melhor). (No meu blog de viagens, "Fotos: lazer e memórias" terei mais oportunidade de mostrar os lugares visitados).

Uniforme escolar

Imagem
                                                                 (uniforme escolar no Japão) No meu ultimo post escrevi sobre uma polêmica atual, que muito me assustou. Trata-se de uma discussão em torno da validade da manutenção do ensino da letra cursiva. Dentre os comentários ao meu post vou destacar dois . Um deixado pela Georgia , brasileira que vive na Alemanha, e outro pela Isabel , legítima representante das leitoras de Portugal:  “Pois é, aqui as crianças têm que aprender todos os tipos de letra e ainda escrever com caneta tinteiro. Essas coisas é só aí no Brasil. Pra cá o mundo continua bem antigo.”   “Nunca ouvi falar dessa discussão por aqui. A minha sobrinha está no 3º ano e escreve apenas com letra cursiva.”  E aqui estamos nós, no Brasil correndo o risco de que nossas crianças deixem de aprender a escrever com letras cursivas, usadas desde sempre. E foi daí que lembrei de outro item relativo à escola, e que sumiu dessas nossas plagas: o uniforme tradicional.

Fim dos manuscritos?

Imagem
Primeiro as mudanças se deram em relação à alfabetização. As letras e silabas já não importavam. O processo deveria começar pelas palavras. Depois foi a vez da matemática. Aprender a taboada deixou de ser necessário. As crianças deveriam iniciar seu aprendizado pelas contas, sem qualquer memorização de cálculos. Mas agora levei um susto. Fiquei sabendo que atualmente se discute a permanência da letra cursiva. Devem as crianças aprender a escrever com letras cursivas? Ou é suficiente que saibam escrever só com maiúsculas? E fiquei pensando no meu tempo da antiga escola primária. No 1º ano escrevíamos com lápis. Aprendíamos a organizar um caderno, iniciando pelo cabeçalho. Tudo em letra cursiva. A partir do 2º ano éramos introduzidos na escrita com tinta. Tínhamos uma caneta (um tipo de haste) onde era colocada uma pena, que devia ser molhada na tinta azul para que escrevêssemos nos nossos cadernos. Como? Com letras cursivas. Além de prestarmos atenção na caligrafia, devíamos

Luz e sombra

Imagem
Há dias em que saímos e percebemos a beleza do céu, o esplendor das árvores e flores, a alegria das crianças, a energia das pessoas que passam pelas ruas. Em outros, só vemos as nuvens, as folhas caídas, as flores murchas, as crianças chorosas, o cansaço e desalento dos que passam pelas ruas. Um dia é igual ao outro. Mas acordamos diferentes. Nosso olhar, e nossa percepção estão diferentes. Ainda bem que amanhã poderemos acordar com um dia radiante.

Consumismo infantil

Imagem
- Vovó, vamos comprar? Estava num Centro Comercial com a Isadora, minha netinha (que ainda não tem 4 anos), e ela apontava para uma Barbie, numa vitrina de brinquedos. - Mas você já tem a Barbie, minha linda. - Mas vovó, essa é diferente, eu não tenho. - Mas minha netinha, você não está precisando. Você já tem tantos brinquedos. - Ah, vovó, mas essa é tão linda. Eu queria. - Tá bem, minha boneca. Seu aniversário vai chegar e então a vovó vai lhe dar de presente. - Tá bom, vovó (ela costuma ser cordata, principalmente com a vovó). Mas você me dá isso, também? E isso aqui ? - Dou. No seu aniversário eu volto para comprar. No final do passeio, paramos numa cafeteria e ela apontando para um “baton” de chocolate me perguntou: - Vovó, no meu aniversário você também me dá isso? - Esse "baton"? - É, vovó. E eu, achando graça no conformismo da minha menininha: - Ah, minha linda, esse a vovó pode dar agora. Não precisa esperar o aniversário. Voltei para casa pensand

Dia das mães

Imagem
Para os médicos, a iminência do fim. Para nós, seus filhos, a certeza da despedida. Mas tudo tem seu tempo, e não há quem possa precisá-lo. Enquanto isso, continuamos a dar e a receber beijos. E a passarmos juntos mais um dia das mães.

Realidade

Imagem
Luz e escuridão. Alegria e tristeza. Realidade. Mergulhei na apreensão, na tristeza. Aquela que me deu a vida, que foi minha grande professora, meu porto seguro por muito tempo, está se despedindo da vida. Hora difícil. Para ela. Para seus filhos, todos carinhosamente a seu lado. Ontem, ela não conseguia dormir. Então lhe disse: mãe, vou lhe cantar as canções de ninar que a senhora sempre nos cantou. Mãe e filha. Filha e mãe. Então, comecei cantando: Dorme, dorme filhinha Meu anjinho inocente Dorme, queridinha, Que a mamãe fica contente.

Devolução de dia

Imagem
Quando fui para a Nova Zelândia, no dia 6 de abril, perdi um dia ao atravessar a linha do tempo. Assim, o dia 7 de abril saiu do meu calendário, pois lá cheguei no dia 8 de abril, e com uma diferença de 15 horas de fuso horário. Agora, ao voltar para minha terra, tive o meu dia devolvido. Saí de lá no dia 1º de maio ás 16:40 horas, viajei muito, com conexão em Santiago (Chile), e cheguei em São Paulo às 18 horas   do mesmo dia 1º (e em Santos somente às 21 horas). Curioso, não? Nesse dia, vi o pôr-do-sol duas vezes, uma ainda na Nova Zelândia e outro chegando em São Paulo (quando sobrevoava Santos). Acima, ainda no céu da Nova Zelândia. Quando percebi, o pôr-do-sol já estava quase terminando. Abaixo, pôr-do-sol quando estávamos chegando em São Paulo. Perdi o dia 7 de abril, mas vivi o dia 1º de maio duas vezes.  E com essa barafunda toda de fuso horário, de refeições repetidas, e tudo mais, estou bem embaralhada.  Acho que ainda levarei uns dias para acertar meu sono. Na primei