"Sonho meu"





“Sonho meu, sonho meu, vai buscar quem mora longe, sonho meu …” 
Essa canção linda foi uma das que serviu de fundo musical para um episódio, também lindo, de um programa de televisão: Família é família.
Como pouco vejo TV não conhecia esse programa, que assisti pela primeira vez na última semana. E fui brindada com uma história tocante, vivida por uma jovem de 28 anos e uma garotinha de pouco mais de um ano.
Mariana, a jovem, é solteira, bem sucedida profissionalmente, e tinha o sonho de ser mãe. E de formar uma família sua.
Inscreveu-se, então, na Vara da Infância e da Juventude, para tornar-se mãe adotiva. Não colocou nenhuma restrição em relação à criança a ser adotada. Deixou claro, inclusive, que aceitaria uma criança eventualmente portadora de HIV.
Não precisou esperar muito. Na lista de pretendentes à adoção, ela era a única que não se importava com a presença do vírus assustador.
E foi assim, que depois de alguns poucos encontros com a graciosa Júlia, ela se tornou sua mãe. Após o segundo encontro, as duas choraram na hora da despedida e foi, nessa hora, que ela percebeu que tinha se tornado mãe, que havia alguém precisando dela.
Em uma semana, sua vida mudou. A Júlia lhe foi entregue. 
Começaram os cuidados, e o aprendizado como mãe. Escola, natação, médico, exames para acompanhamento.
E quando a menininha estava com 18 meses, a repetição dos exames para detecção do vírus. E o resultado fantástico: o HIV não mais aparecia, confirmando que até então ele estava presente por conta dos anticorpos que ela ainda conservava no sangue.
O episódio, cheio de ternura, termina com o aniversário de 2 anos da Júlia, e os sorrisos felizes da criança e da sua mãe.
Júlia encontrou sua família, e Mariana, num gesto de amor, realizou seu sonho e iniciou a sua. 


( A foto foi tirada do vídeo, que se encontra no GNT).

Comentários

  1. Isso emociona, Heloísa. E muita gente perde tempo, com restrições quanto à criança que querem adotar. Por isso alguns pedidos levam anos e anos e às vezes nem se concretizam, por desistência dos futuros pais.
    Exigir o que, quando se quer adotar, sem nem sabemos o que teria um filho nosso, se fosse natural? Como se num exame que detectasse um problema num filho que se espera a gente fosse simplesmente abortá-lo, desistindo do amor a ele. Essa moça e essa criança foram presenteadas por se encontrarem.
    Beijo.

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  2. Lindo e emocionante.Bela história!! bjs praianos,chica

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  3. Saudades de vir aqui, Helô! A vida da gente é tão corrida que mal dá tempo de fazer aquilo que nos propomos.
    Fiquei tocada com essa linda história. Quem disse que amor não cura?
    Bj,
    Lylia

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