Desafio alucinante

Quando preenchi meu perfil, ao criar esse blog há quase doze anos, me descrevi como uma pessoa que gosta de desafios.

Realmente, a vida tem me mostrado que o desafio, no plano das atividades, me motiva, me fortalece, me empolga.

Nos últimos dois meses, resolvi enfrentar um novo desafio, o de usar máquina de costura e aprender a confeccionar bolsas de tecido.

Minha máquina estava guardada há quase seis anos, depois de um curto período de uso. Ganhei da filha e neta no Natal de 2013, enfrentei o desafio de fazer dois ou três vestidinhos para a Isadora e guardei-a. Pouco entendia de costura e não encontrei ninguém para me orientar.

No atropelo do tempo, com os anos se acumulando, fui me distraindo com outros trabalhos manuais. O último foi o resgate do bordado, que havia aprendido nos tempos do colégio.

Pesquisei um risco, comprei o material e, consultando a memória e aulas virtuais, terminei meu bordado. 

Pronto o bordado, a dúvida. Como utilizá-lo? Numa almofada? Numa bolsa?

Sim, numa bolsa.

Como fazê-la?

Fui atrás de lições e me entusiasmei.

Ao mesmo tempo fui aprendendo a usar a máquina de costura, e a fazer todos os passos da confecção de uma bolsa. Cortar, costurar, matelassar, fazer bolsos, colocar zíper, fazer forro, caprichar.

De costura eu entendia o elementar por observar, quando criança, minha mãe nos seus eventuais momentos de máquina, e por autodidatismo e coragem. Faltava um estímulo para me desenvolver, e a ideia de uma atividade diferente logo me atraiu. Ainda mais que logo veria os resultados.

Em pouco tempo descobri que a confecção de bolsas é um trabalho delicioso, embora eu não tenha conseguido descobrir qual a melhor postura para o uso da máquina, o que tem me causado algumas dores na coluna.

Mas ver o resultado, é algo muito prazeroso.

O usual é a confecção com tecidos estampados, e logo adquiri alguns cortes muito bonitos. Contudo, comecei pela bolsa feita com meu bordado colorido e, entusiasmada com o final, resolvi fazer mais um bordado, para uma segunda bolsa. Assim descobri o lindo bordado japonês.

E depois da segunda, vieram a terceira, a quarta, a quinta e outras mais, agora usando os tecidos tão especiais e cheios de cores.

Uma coisa é certa. Desconfio que estou ficando meio alucinada com esse novo projeto.

Em dezembro de 2013 contei sobre meu presente de Natal, que agora estou aproveitando. Leia aqui.
E, em novembro de 2018, escrevi sobre o bordado que agora virou bolsa. Está aqui.
A primeira foto, e algumas outras, entre as quais a da máquina ( que é igual à minha) foram tiradas no Ateliê da Márcia, onde estou aprendendo essa nova arte. Logo escreverei sobre ele.