Coronavírus
A sensação de pertencer a um grupo de risco é completamente desconfortável. E é como estou me sentindo há poucos dias.
Reconhecida a pandemia do coronavírus, o perigo passou a estar presente, em tese, em todos os lugares. Saiu da China, chegou a vários países da Europa, Oceania e Américas.
Está ao nosso lado. Está nos rodeando.
Até há pouco, eu me sentia relativamente tranquila. Mas, com as leituras, as explicações científicas e os acontecimentos, a tranquilidade foi diminuindo. E o motivo é estar exatamente no grupo de maior risco, o dos maiores de 80 anos.
Contudo, não estou em pânico. E, sim, preocupada.
O que assusta é a rápida contaminação e progressão da doença, De um dia para o outro, a mudança do quadro é alarmante.
E eu, que achava que poderia continuar a sair, cuidadosamente, fiquei convencida que é necessário ficar quieta em casa.
Os entendidos aconselham o isolamento. Só dessa forma estaremos nos cuidando e colaborando para que a progressão da doença seja mais lenta.
E é o que podemos fazer. Ao lado dos cuidados com a higiene, a lavagem correta e contínua das mãos, e a distância de no mínimo um metro, em relação a outras pessoas com quem, eventualmente, venhamos a nos encontrar.
Mas, ficar em casa deve ser a regra para todos. Não só para os idosos. Só as saídas necessárias devem ser admitidas, pois isso é fundamental para diminuir os contágios, e a consequente progressão exagerada da doença. É preciso evitar os lugares públicos. É preciso deixar de ir ao cinema, ao teatro, aos jogos com amigos. É preciso deixar as festas e comemorações para depois. E isso a partir de agora.
Nada de beijos, abraços ou apertos de mão. O carinho terá que ser expresso com olhares e palavras.
Que esse pesadelo acabe logo.
Estamos todos vivendo esses dias assim. Cada vez mais casos e notícias que chegam do mundo inteiro. Viagens canceladas, cuidados aumentados. Estamos no grupo de risco, mas mesmo assim, não podemos deixar que o pânico se instale. A situação não é ou foi FANTASIA como foi dito ... É real, muito real e atinge indiscriminadamente...
ResponderExcluirEsperemos o melhor! Que todos fiquemos bem e passemos por esse vírus sem muitos problemas! E tens razão, TODOS devem cuidar e contribuir! beijos, tudo de bom,chica
No início da pandemia eu também estava mais tranquila e até achando exagerado o alarde feito sobre a doença. Mas, é como você disse, trata-se de um mal de contaminação fácil e, por isso mesmo, vultosa. E ainda com grande possibilidade de letalidade. Então, o melhor mesmo é ser prudente.
ResponderExcluirBeijo
sim, vi alguns jornalistas que estão falando com pessoas na itália. q lá foi assim tb. no começo estavam mais tranquilos. mas aos poucos foram ficando mais tensos. estou assim tb. está difícil me organizar para mudar a minha dinâmica. se cuida.
ResponderExcluirOi Heloisa, evitar estar exposto é o melhor para todos, principalmente os grupos de risco.
ResponderExcluirNo entanto, fico pensando em quem não tem opção, por medo de perder o emprego, amanhã terá que enfrentar um ônibus/metrô lotado onde mal se pode mexer...Imagine a ansiedade.
Teria que ser uma solução para todos ou no final das contas, pode até demorar um pouco mais, mas o efeito será para todos, uma hora a gente tem que sair de casa para as necessidades básicas. Medo, amiga, medo.
Cuidemos-nos, abração (só virtual)!
A princípio também não estava particularmente preocupada, mas agora já deu para perceber que este virus não é para brincadeiras. Que nos saibamos todos proteger, ficando de quarentena, pois também isso irá passar.
ResponderExcluirBjn
Márcia