"Ossos do ofício"




Acho que uma das atividades mais desgastantes da velhice 3ª idade é a agenda “medico-laboratorial”.

Alguns dos exames de rotina costumam ser feitos desde o início da idade adulta, embora com espaçamento maior. Mas a esses vêm se juntar outros, quer por problemas surgidos com o passar do tempo, quer por antecedentes familiares, ou por riscos provenientes da idade.

Normalmente são exames que devem ser realizados uma vez por ano, mas em certo casos o prazo é reduzido.

E isso, levando-se em conta que o/a idoso/a a pessoa, no caso, é saudável, e que está realizando somente os exames de rotina.

E daí vem o desgaste.

Marcar médicos das várias especialidades, porque nos tempos atuais cada um cuida da sua parte. Marcar os exames de imagem e realizá-los, se possível, no mesmo dia dos exames laboratoriais.

Caso contrário, voltar ao laboratório.

Pegar os resultados e marcar retorno nos médicos.

Levar os exames e ouvir que está tudo bem, ou que alguma coisa precisa ser feita.

Tudo isso toma muito tempo, e uma coisa é certa: é difícil escapar de alguma prescrição de remédio, ou de uma recomendação de dieta alimentar ou de realização de exercicios.

E, de repente, o tempo já passou, e está novamente na hora dos agendamentos medico-laboratoriais.

Outra vez?

Sinais dos tempos.

E se não seguirmos esse roteiro de médicos e exames, sempre ficaremos com uma pontinha de preocupação. A vida moderna nos leva a isso.

Volta e meia lembro que a geração que me antecedeu dificilmente passava por essa bateria anual de exames de rotina (?), não tinha preocupação com a realização de exercícios e, de um modo geral, gostava de uma pele de frango bem tostadinha (que hoje eliminamos), de um toucinho fritinho, e de açúcar, muito açúcar.

É. A chave de tudo é o equilíbrio. É preciso que se encontre o ponto do equilíbrio, para que a preocupação com o viver bem no futuro não atrapalhe o viver bem do presente.



Comentários

  1. Ai, ai Helô, não sei o que será de mim futuramente, eu simplesmente amooooooo açúcar e coisas gordurosas, vejo minha mãe com 50 anos e um corpinho de 20 tendo que cuidar do Colesterol e penso que deve ser a coisa mais chata do mundo.
    Mas é preciso se cuidar né, a vida é boa demais pra encurtarmos, então temos que sacrificar algumas coisinhas, rs.
    Bjs!

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  2. Felicidade só ter rotina de exames e médicos na terceira idade! Hoje falei com a Cris, que comentava justamente sentir o peso dos 40... Achando que cansaço e mal estar já possam estar relacionados à nossa idade... Ela acha que nem chegaremos na próxima idade com a energia que vc e o pai dela tem. é verdade!
    bjs,
    Pri

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  3. Realmente isso tudo é uma chatice rsrs
    Mas tem uma grande vantagem, podemos viver MAIS e MELHOR do que nossos antepassados, não é?
    Para mim não existe "terceira idade" acho muito feio este termo.
    Acho que depois dos 40 vale à pena o sacrifício ..........
    Saúde. Beijos.

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  4. É uma droga isso e o tempo passa rápido demais.Apenas acabamos uma bateria de exames, chega a hora de renovar...beijos,chica

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  5. Bom, cara amiga, eu também já entrei nessa de exames anuais e ainda não estou bem na terceira idade, chamo a isto de prevenção o que funciona da melhor forma na saúde hoje em dia.
    Minha mãe que está aqui comigo por esta semana, vive fazendo exames, inclusive amanhã pela manhã estou levando-a para fazer um.
    É assim mesmo, chato, mas necessário.
    um grande abraço carioca

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  6. Só o fato de prestarmos atenção no nosso corpo de forma positiva, preventiva, já significa uma atitude saudável.
    Qualidade de vida, acima de tudo!
    Beijooo!

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  7. Confesso: odeio fazer consultas e exames. Tanto que há tempos não vou ao médico e isso até gerou discussão recentemente com o meu marido, que quis me marcar com o 'oftalmo' e eu não aceitei, rsrs. Quanto à saude da geração anterior, o assunto é complexo, pois de um lado há as predisposições às doenças, do outro, os cuidados preventivos. Mas sempre houve pessoas que parecem passar incólume por certas experiências. Minha mãe e meu pai viveram o mesmo estilo de vida, corrida e estressada. Também nunca se privaram de nenhum dos prazeres da mesa, muito pelo contrário, rsrs. Ele faleceu aos 56 anos, em 1985. Ela continua viva (graças a Deus!), firme e cheia de energia. O único problema relacionado à idade que ela teve foi catarata, porém, depois que operou enxerga maravilhosamente (não usa sequer óculos para leitura), coisa que eu sempre tive de usar,rsrs.

    Beijoca!

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  8. Oi Heloisa,
    Adorei conhecer seu blog e imagino a pessoa cheia de vida que é.
    Parabéns pela iniciativa.
    Gostei muito do seu blog e estou lhe seguindo.
    Bj,
    Lylia

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  9. Essa história de médico é sempre chata, mas necessária...Fiquei ciom muita vontade de assistir esse filme....deve ser lindo! Amei o Meia noite em Paris, vc assistiu?
    Bjs,

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  10. É isso aí, Heloísa. Prevenir, cuidar, tentar "pegar" os imprevistos entre uma bateria e outra de exames.
    Passei pela minha rotina já, este ano, depois de quase 3 sem ir a médicos! Felizmente está tudo bem, mas vacilei em demorar muito, visto que tenho hipotireoidismo e o desequilíbrio hormonal leva a muitos contratempos.
    Também não gosto do termo 3ª idade, nem "melhor idade"! rsrs
    Beijo!

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  11. Heloísa, não fique triste, "passar a vida nos médicos" não é exclusivo da 3ª idade. Numa altura da minha vida, visitei tantos médicos que fartei-me deles. :) Fiz exames ao estômago, intestinos, vesícula, tiróide, etc., etc.
    Agora estou no oposto, quase há dois anos que nem sequer faço análises ao sangue. Mas preciso fazer, preciso vigiar o colesterol, que tem tendência para ser um pouco alto.
    Agora entrei numa fase de muito cuidado com a alimentação, depois de tanto ter abusado dos doces. :)
    Boa sorte com os seus exames, que os resultados sejam todos favoráveis.
    Bjs

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