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Mostrando postagens de junho, 2013

Ausência?

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"Sinto falta do papai". Essa frase está, desde ontem, ecoando no meu pensamento. E turvando meus olhos. Foi dita pela Isadora, minha netinha, no dia em que a partida do seu papai para outra vida estava completando 6 anos. Ela a disse para sua mamãe. E para mim, mandou uma mensagem pela internet: "hoje faz 6 anos que o papai morreu". Assustei, quando recebi a mensagem.

Viver só

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Pode acontecer com qualquer pessoa que more sozinha. Mas o risco maior é entre os idosos. Normalmente, o idoso não tem nenhum compromisso diário que permita, aos outros, perceber sua ausência, quando ele falta. Às vezes, fica vários dias sem sair de casa, e sem receber visitas. Nem sempre recebe telefonemas, ou entra em contato com amigos ou parentes. E, de repente, ele tem um mal súbito, que o impede de pedir socorro.  Cai, e fica ali, no chão, sofrendo, e aguardando que alguém se lembre dele e telefone, ou apareça na sua casa, e estranhe o fato dele não atender o telefone, ou a porta. E foi o que aconteceu com uma conhecida. Octogenária, vivendo sozinha, foi encontrada no chão, por dois sobrinhos que haviam estranhado o fato dela não atender o telefone. Ela havia sofrido um AVC, e ali estava esperando socorro, parece que há oito horas. Penso que isso deve ser mais comum do que imaginamos. É triste, muito triste, mas de solução difícil. Nem s

Encruzilhada

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E não é que no último dia 1º de junho meu blog completou 5 anos, e eu nem atentei para o fato? No início dele, muito ânimo, muitas ideias para posts. Depois, a desaceleração. Mas, embora, o número de publicações tenha diminuído ano a ano, o blog tem, até hoje, quase quinhentos posts publicados. Com o tempo, minha atividade de blogueira passou a assumir um aspecto diferente: o da necessidade de manter uma atividade intelectual envolvendo a linguagem. É que, com o passar dos anos, parece que não basta só a leitura de livros. Também é importante o exercício da linguagem, da linguagem escrita. A busca de um tema, a melhor forma de relatá-lo, os termos mais adequados. A procura de imagens para ilustrar os temas, e a pesquisa de novas ferramentas, para bem desenvolver a atividade de blogueira. Enfim, o uso do raciocínio, com a esperança de que tudo isso seja válido para a manutenção da saúde mental. Mas, embora eu tenha essa consciência, nos últimos tempos t

Felizes para sempre?

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Cruzar com casais de noivos, logo após a cerimônia do casamento, é muito gostoso. A alegria está no ar, assim como a esperança de dias felizes. E, casualmente, parece que nos tornamos cúmplices do início de uma nova jornada de vida. Nas viagens que faço por aí, tenho encontrado, com bastante frequência, com recém-casados posando para fotos em lugares lindos ou de interesse turístico. Acho que a primeira vez que isso aconteceu foi em Roma, em maio de 1991. Tínhamos acabado de visitar as fantásticas ruínas do Coliseu, quando vimos um casal de noivos saindo de um carro para ser fotografado. Arco de Constantino (próximo ao Coliseu). Tinha começado uma chuvinha fina e eu, mais do que depressa, consegui umas fotos dessa cena tão interessante. E a noivinha previdente abriu seu guarda-chuva branco. Ainda nessa viagem, vi o final de uma cerimônia de casamento numa igreja em Gent, na Bélgica, mas não a registrei. Em Veneza, na praça de São Marcos lotada, a visão f

São Paulo "das Arábias"

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Há algum tempo era comum usar-se ditados e expressões idiomáticas. Parece que isso pouco acontece nos nossos dias mas, volta e meia, lembro, e uso, algum ditado que era repetido por minha mãe e minha avó, bem como, em certas situações, me lembro de alguma expressão curiosa. E foi assim que, ao pensar num título para esse post, lembrei da expressão "das arábias".  E achei que ficou adequado usar essa expressão para descrever São Paulo. Sim, a cidade de São Paulo é "das arábias". É fantástica, é surpreendente. Tem programas para todos os gostos e, também, para todos os bolsos. Tem programas culturais, eruditos, e tem programas singelos, corriqueiros, todos agradáveis e prazerosos. Nos últimos fins de semana estivemos em São Paulo e aproveitamos muito com atividades simples. Uma simples ida à feira-livre, valeu para nos deliciarmos com o famoso pastel de feira. Aproveitando bem a manhã de sábado, fomos ao Parque da Água Branca para o café