Domingo





Hoje é domingo.
Na verdade, todos os dias estão com cara de domingo. Ou de segunda, ou de sábado, ou de outro qualquer. Todos parecidos.
Mas para nos mantermos bem, precisamos de algumas diferenças. 
Hoje é domingo. 
Que tal colocar roupa de domingo? 
Não. Isso era coisa de um passado distante, como o de quando eu era criança. Tínhamos roupa de domingo.
Na minha casa, de muitas crianças, lembro que minha mãe deixava as roupas de domingo separadas, prontas para serem vestidas logo cedo, para que chegássemos na Igreja no horário da missa.
Roupa de domingo, roupa de festa, roupa de sair, roupa de brincar.
Para as crianças, isso era bem regrado.
Pois, é.
Hoje é domingo.
Vou colocar uma roupa de sair. Vou passar batom e colocar brincos. Talvez um colarzinho.
Vou fazer uma sobremesa.
Vou colocar na mesa uma toalha de domingo. E, assim, mudar o visual da semana que, em busca da simplificação, é o mesmo em todos os dias.
Vou colocar cálices para um vinho do Porto.
E vou escutar muita música. Vou olhar muitas vezes para a praia, e admirar o movimento do mar.
Vou costurar. Ler. Talvez, tocar um pouco de piano. Ver um filme, ou série. Ter a companhia do Berto.
Vou ... viver.

Comentários

  1. LINDO e doce te ler! Quem não lembra dos vestidos de domingo, roupas PRA BOM!!! rs... Bons tempinhos!

    Hoje vejo as roupinhas dadas que deveriam ser pra sair, usadas na areia, pra brincar. Faz pensar o que é certo! Pois ,na hora de sair, nada novinho tem,mas... Melhor nem mexer nisso,rs... Adorei teu projeto de domingo! Que seja lindo! beijos, chica

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  2. Ay Heloisa, ¡qué recuerdos!. Mis abuelos nada más comenzar el verano se trasladaban a una casona que tenían en un caluroso pueblo de Aragón, allí íbamos acudiendo todos los primos hasta el 28 de Agosto día del santo de mis abuelos, los dos se llamaban igual. Nos juntábamos muchos primos que sólo nos veíamos esas semanas pues vivíamos en diferentes ciudades, allí llevábamos una vida paradisiaca, todo el día jugando como fierecillas por el campo y el río, sólo acudíamos a casa a las horas de comer y cenar, eso si previo paso por el baño para lavarnos y peinarnos, no se nos permitía sentarnos a la mesa si no presentábamos un "aspecto correcto", como decía mi abuela. Pero los domingos, esos eran diferente, nos poníamos nuestros mejores vestidos y hacíamos carreras por la casa acicalándonos , mientras oíamos los toques a misa que desde el campanario de la única iglesia del pueblo, nos avisaban: primer toque faltaba media hora para la misa, segundo toque 15 minutos, tercer toque 5 minutos, era entonces cuando salíamos todos los críos corriendo engalanados hacia la cercana iglesia. Recuerdo que la gente del pueblo decía que se ponían "la ropa de mudar". Y es que siempre los domingos han sido diferentes y me alegra que aún en el confinamiento tu sigas diferenciando ese día, vistiendo la mesa, sacando la cristalería, haciendo un postre especial y poniéndote guapa. ¡Bravo!, sabes sacarle sabor a la vida. Un beso y saludos

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  3. É isso mesmo, amiga Heloísa. Embora os dias pareçam todos iguais, há que tentar manter um dia da semana diferente dos demais. Por que não o domingo? Aqui em casa é quando ponho a toalha na mesa, uso a loiça mais bonita e faço uma sobremesa diferente. É também o dia em que a minha mãe vem almoçar comigo, agora que a quarentena começou a ser levantada por aqui.
    Bjn
    Márcia

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  4. eu tenho posto as mesmas roupas. mas eu já trabalhava em casa. então as roupas são "bonitas" e confortáveis. fiz um almoço gostoso ontem tb. se cuidem. linda foto. beijos, pedrita

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  5. Você está mais do que certa! Acabei de dizer - em outro blog - que não devemos permitir que a surrealidade da atual conjuntura afete a nossa natural alegria de viver. Tudo isso há de passar e nós haveremos de chegar ao final desse período melhores do que entramos. E é muito mais divertido e agradável optar pela beleza e pelo prazer (simples e inocente), rsrs.

    Beijo

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