Longevidade





Esse termo tão pouco usado, passou a aparecer em um ou outro texto que fala sobre as vidas longas, mas parece que ainda não encontrou apoio por parte da população idosa. 
Nem mesmo por parte daqueles que usualmente comentam sobre a velhice.
Talvez isso ocorra porque o termo adequado para nomear alguém que tenha longevidade seja estranho. 
Longevo.
O vocábulo não é nem um pouco bonito, e parece não ser delicado referir-se a alguém qualificando-a como uma pessoa longeva.
Já imaginou ser chamado de longevo, ou longeva?
Até parece um palavrão.
Um pouco mais leve que macróbio, é verdade. Mas também tem sua feiura.
Embora feio, seu sentido, principalmente quando a longevidade está de braços dados com a boa saúde, é muito bom.
Ser longevo, ou longeva, vivendo bem, com saúde, autonomia e alegria, é o que a maioria das pessoas quer para si. 
Falo a maioria, porque há pessoas que afirmam não querer ter vida longa. Não querem correr o risco, principalmente, da dependência.
Mas a que atribuir a longevidade, tão presente nos dias atuais?
Estamos vivendo muito, cada vez mais.
E nessa vida longa, há muitas variáveis. Algumas pessoas mantêm o vigor, a saúde física, embora com limitações. Outras conservam o raciocínio, a lucidez, a saúde mental.
Quais os responsáveis pela longevidade? Sobretudo pela longevidade com saúde?
Em linhas gerais os entendidos falam que dois são os fatores mais importantes: dieta balanceada e mente tranquila.
E a genética, que papel tem nessa questão? Não é, também, muito importante?
Muitos estudiosos dizem que a importância dos genes é mínima. Que a boa alimentação, a boa convivência social, a falta de estresse é que garantem a longevidade. 
Mas não há pesquisas conclusivas.
Há estudos diversos, há várias opiniões.
Por outro lado há também histórias fantásticas de longevos, alguns com mais de 100 anos, que não cultivaram hábitos muito saudáveis e, ainda assim, vivem e viveram saudavelmente sua velhice.
Nesses casos, será que a sorte também entra como fator de longevidade?



Comentários

  1. Muito interessante! Também gosto de ler os relatos dos longevos sobre a saúde, e curioso quando alguns comentam sobre hábitos nao considerados saudáveis!

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  2. Heloísa, cada vez mais vemos longevos perto de nós. E tantas vezes causam pena pelo fato de estarem vivos, apenas por respirarem ainda. Acho uma injustiça isso. Que todos pudessem viver apenas enquanto independência, dignidade e saúde apresentarem. Mas, não depende de nós. Só podemos fazer nossa parte e nos cuidar pra bem chegar! beijos, tudo de bom,chica

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  3. minha avó fez tudo o q pode pra fazer errado, inclusive alimentação e falta de exercício, e fisicamente foi bem até os 93, mas a cabeça estava confusa, mas era feliz do jeito dela. niemeyer é outro exemplo, fumava demais até os 103 anos q morreu. qt mais saudável conseguirmos ser, pode ser melhor, mas não é certeza. estamos em uma sociedade que não gosta de envelhecer. e escondemos envelhecimento até pq o mercado não emprega pessoas com mais de 40 com raras exceções. eu me incomodo com essa ideia que idoso pode fazer tudo, então tem programa de idoso pulando de para quedas fazendo esportes radicais. são muito poucos, pq cada um tem uma dificuldade. conheço varias pessoas q aos 35 já tem problemas de coluna então não vai poder aos 90 pular de para quedas. essa idealização do idoso super heroi pode deprimir muito os q tem limitações e é a maioria. seja um joenete, um bico de pato na coluna, labirintite. dificil uma sociedade q estimula idosos super herois. beijos, pedrita

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  4. Ótimo texto, Heloisa, bem pertinente já que a reforma da previdência está em questionamento...
    Cada ser humano é único e isso não é diferente na velhice, como você bem disse cada um envelhece de uma forma por diversos fatores.
    Eu penso sinceramente que as gerações mais nova viverão mais, mas com menos saúde por conta de alimentação, hábitos, poluição ambiental de todo tipo, stress...
    Quando nasci minha vó tinha 62, era muito ativa e morreu aos 103, comia de td, mas bem pouquinho desse tudo, chupava laranja todo dia e tomava café com leite, não comia fora de hora, não tinha vícios. Eu aos 56 mal consigo subir uma escada, minha mãe está melhor que eu aos quase 80, não toma remédio algum.
    Sorte? Acho que os idosos menos favorecidos vão precisar de muita sorte se essa reforma da previdência passar, SOBREVIVER não será fácil.

    Abraço!

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  5. Um texto muito bom e muito adequado aos dias de hoje, já que a qualidade de vida e consequentemente a longevidade são uma constante.A minha mãe tem quase 88 anos e é uma pessoa cheia de vida, alegre e que faz a sua vida sozinha. É também muito positiva, tem uma alimentação cuidada ,mas sem extremismos,e anda muito a pé.Eu sou muito mais preguiçosa, kkk. O que me reservará o futuro?
    Bjn
    Márcia

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