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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Sobre livros

Há poucos dias postei uma foto com vários livros, aguardando em fila de espera para serem lidos. Pois bem. Acabei de ler dois: A menina que roubava livros, de Marcus Zusak, e Fazendo as malas, da Danuza Leão. Que pena! Não gostei de nenhum dos dois. A menina que roubava livros esteve, e está, há várias semanas entre os livros mais vendidos. Nunca me impressionei com esse tipo de coisa, e mais uma vez fiquei com a sensação de que, às vezes, remo contra a maré. O livro é lento, cansativo, não conta nada de novo, e discorre sobre o já conhecido de uma forma sem qualquer atrativo. A não ser que se ache interessante ter a “morte” como narradora da história, que se passa na Alemanha, durante a 2ª guerra mundial. Já em relação ao “Fazendo as malas”, até estava com uma expectativa boa. Adoro viajar. Havia gostado do livro “Quase tudo”, da mesma autora, e pensei que talvez fosse uma leitura agradável sobre lugares em que já estive, e que adorei. Nada disso. Mas para uma coisa serviu: para me le

Carnaval

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                                                           Clique para ouvir Nunca fui muito carnavalesca, no sentido de “pular”, ou “brincar”, durante os dias de carnaval. Pular e brincar eram os termos que usávamos quando íamos aos bailes, ou às matinês de carnaval. Você vai pular no carnaval? Em que clube você vai brincar? O vocabulário era, e ainda é muito peculiar. Os bailes dedicados aos festejos do “rei Momo” eram animadíssimos, e o pessoal pulava das 22 horas até as 4 horas da manhã. O baile era animado por uma banda que tocava todos os sucessos dos carnavais antigos, Mamãe eu quero, Taí, Jardineira, Aurora ..., e as marchas e sambas do ano. Isso porque, todos os anos havia lançamentos, que eram tocados e repetidos pelas emissoras de rádio durante um ou dois meses antes do carnaval. Quando o carnaval chegava, todos sabiam cantar as músicas novas, que se juntavam às antigas. Os bailes de carnaval eram, realmente, brincadeiras dos "foliões", que ficavam

Fim de semana

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No início dos tempos, o sétimo dia da semana foi dedicado ao descanso, conforme nos conta o Livro dos Livros. Depois, houve épocas em que o trabalho era constante. Não havia nenhum dia para o repouso. Aos poucos a sociedade foi evoluindo, os costumes foram mudando e o direito ao repouso semanal passou a ser reconhecido. Entre nós, existe previsão constitucional já há bastante tempo. Os trabalhadores precisam de um dia para a recomposição de suas forças físicas, e mentais. E isso lhes é garantido. Daí começou toda uma história de dia de lazer que, para muitos, transformou-se em dois dias: o sábado e o domingo. Todos esperam por seu dia de folga : os que trabalham, os que estudam. É o dia de mudar a rotina, de ir à praia, ao campo, ao cinema. É dia de ficar tranquilo em casa, de ler um bom livro, de encontrar com os amigos, de brincar com os filhos. É o dia de fazer um churrasco, de experimentar uma nova receita, de tomar uma caipirinha, de ir andando até a sorveteria. Enfim, é o dia de

Bálsamo

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Olhar para o mar, e caminhar pela sua beirada, é como um bálsamo, para mim. Ontem saí para caminhar às 9:30 h, e o sol já estava bem quente. Protetor solar nº 50, biquíni (a vovó também usa), chapéu e havaianas. Uniforme completo para uma hora de prazer. Atravessada a avenida e a larga faixa de areia da praia, termina a sensação desagradável do sol queimando. Na beira do mar, uma brisa gostosa que me faz esquecer o calor e tudo o mais (que merece ser esquecido). Vou caminhando, apreciando o movimento das ondas, a beleza do mar e do céu. De repente, um daqueles pensamentos que me estão afligindo, tenta ocupar o lugar da minha contemplação. Faço um esforço para afastá-lo. Ele teima. Vejo alguns veleiros e, bem ao longe, alguns navios que, embora de carga, me fazem lembrar dos deliciosos cruzeiros que já fiz, e sonhar com os próximos. Pronto. Livrei-me do intruso. Caminho mais um pouco e encontro com uma antiga colega de faculdade, que não via há muitos anos. Continuamos juntas, conversan

Turbilhão

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Dessa vez, estou me sentindo aqui: Ainda bem que conto com isso:

Selinhos e desafios

Recebi alguns desafios, por parte de queridas amigas blogueiras, assim como um selinho, que também envolve certo desafio. De imediato, entrei no blog das amigas, agradeci a lembrança e disse que logo os cumpriria. Contudo, o tempo foi passando, e eu não enfrentei os desafios. Daí, pensando sobre o assunto, cheguei à conclusão de que minha resistência tinha explicação. Antes de mais nada, quero deixar claro que adorei ter sido lembrada por minhas amigas e que, num primeiro momento, realmente pensei em cumprir as obrigações dos desafios. Acontece o seguinte: parece que essa situação dos desafios é meio semelhante a aquela das correntes, que costumamos receber por e-mails, e que eu nunca passei adiante (embora algumas fizessem ameaças fortes, para quem as ousasse quebrar).Felizmente, os desafios não contêm ameaça, mas da mesma forma que as correntes, devem ser passados para 5, 8 ou10 pessoas, e a coisa vai aumentando numa progressão incrível. De repente, estamos com 2, 3 ou 5 desafios par

Doce, mas não muito

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Minha netinha, que está com dois anos e seis meses, passou seu primeiro ano de vida praticamente sem sentir o sabor do açúcar. O único sabor doce que conheceu foi o das frutas, e gosta muito de todas que lhe são oferecidas. Quando completou 1 ano, foi apresentada para o chocolate, na forma de um brigadeiro. Nem é preciso dizer que adorou. Mas nem por isso passou a gostar de outras guloseimas tipo pirulito, jujuba, balas. Não liga para essas coisas, excetuando os chocolates. Agora, de vez em quando come as sobremesas feitas pela vovó, e tem gostado de todas. De um modo geral são doces feitos com pouco açúcar, porque a vovó adora doces mas não gosta de abusar. Outro dia foi a vez do doce de abóbora. Sempre gostei muito de doce de abóbora, mas sempre achei um doce muito trabalhoso. Exige que se mexa, praticamente sem parar, até que se chegue ao seu ponto. De repente, encontrei uma receita fantástica: fácil de fazer, gostosa, bonita e muito pouco calórica. Tenho feito com bastante frequênc