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Mostrando postagens de novembro, 2009

Conversa de vovó

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Na volta da escola, brincando no jardim. Dizem que conversa de vovó só interessa à vovó e à mãe da criança. Acontece que "Blog da vovó" que se preze precisa sempre estar atualizado em relação à netinha, e acho que está na hora de fazer alguns registros. Na última semana passei alguns dias em São Paulo, fazendo companhia para a Isadora, pois sua mamãe estava viajando a serviço. Foi uma ótima oportunidade para observar mais uma vez, e bem de perto, seu desenvolvimento e sua rotina. Ela está cada vez mais graciosa, esperta e ... linda. Não dá trabalho. É claro que ocupa e, algumas vezes, cansa. Afinal, só tem 3 anos e 4 meses e tem comportamento adequado à idade. Vai bem para a escola, come bem, dorme bem, mas com um detalhe: só quando está quase caindo de sono. Eu preferiria que ela fosse dormir na hora por mim escolhida, mas não é bem assim. Antes de dormir, sempre pede para que se conte histórias, que por ela seriam muitas. Eu dizia que contaria só duas, e nessas horas me s

Criando delícia

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Hoje o calor foi torturante e serviu de prévia do que provavelmente teremos no verão. Resolvi, então, pensar numa sobremesa refrescante, que não levasse leite condensado, nem creme de leite. A hora é de cortar calorias, porque logo, logo, estaremos nas festas de fim de ano. Peguei uma garrafinha de leite de coco e resolvi criar a partir dela. O resultado foi ótimo, uma verdadeira delícia, como gosto de dizer. Só fiquei com dificuldades para dar um nome à receita. Ela ficou com a consistência da panna cotta, tem todo o jeito de panna cotta e é tão gostosa quanto uma boa panna cotta. Mas será que poderia lhe dar o nome de panna cotta de coco, se não foi feita com creme de leite? Seria uma gelatina? Um pudim? Na verdade gostaria de chamá-la de "Panna Cotta à minha moda", ou "Panna Cotta da Helô", mas fico com receio de estar cometendo um sacrilégio culinário. Bom, o que importa é que a receita deu certo e foi servida com cubinhos da deliciosa manga Palmer. Encerrou uma

Surpresas

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Nessa época de aniversário, em que recebi tantos cumprimentos e mimos, lembrei de presentes que me emocionaram, e de algumas ocasiões em que fui surpreendida com comemorações. Nessas comemorações de surpresa, quase sempre havia o dedinho da minha filha. Aliás, a primeira festa surpresa que eu tive, aconteceu realmente graças ao seu dedinho, pois ela tinha uns 7 anos de idade. Ardilosamente, conseguiu me afastar de casa por algumas horas, para poder organizar uma festinha de aniversário. Mas um presente que ganhei, e que muito me emocionou, foi num dia das mães há alguns anos. Eu estava trabalhando por uma pequena temporada em Dourados, Mato Grosso do Sul, a mais de 1000km de distância da minha casa, longe de tudo e de todos. Para minorar a distância e a saudade, recebi visitas do marido e da filha, que enfrentaram horas de viagem em fins de semana alternados. No fim de semana em que recebi a Priscila, mostrei para ela, numa vitrine de uma joalheria, uma jóia que eu estava “namorando”.

Ação de graças

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Hoje é dia de agradecer, por estar ficando mais velha e mais experiente. Hoje é dia de agradecer, por ter vivido mais um ano em companheirismo feliz com meu marido. Hoje é dia de agradecer, por ter tido por mais um ano o afeto dos meus filhos. Hoje é dia de agradecer, por ter acompanhado por mais um ano o crescimento da minha querida netinha, e ter recebido seu sorriso, sua alegria e amor. Hoje é dia de agradecer, por ter tido a oportunidade de fazer e cultivar amizades durante o último ano. Hoje é dia de agradecer a meus pais, por terem me dado a vida. De agradecer a Deus, por estar viva! E de festejar!

Minha cidade

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Está uma tarde linda, e tirei essa foto da minha janela. Hoje cedo aproveitei de perto essa beleza, caminhando pela beirada do mar. E pensei: quando estamos viajando, registramos em fotos tudo que achamos bonito. Quando estamos na nossa cidade, como temos sempre a beleza ao nosso dispor, deixamos de fazer registros.  As belezas naturais permanecem, mas as obras construídas muitas vezes são desfiguradas, demolidas e ficamos sem a memória das mesmas. Preciso começar a fazer registros da minha cidade. Por ora, só encontrei essas fotos. Preciso fazer outras da praia e seu jardim (que está no livro de recordes, como o maior do mundo, em extensão). E aqui, minha lindinha num parquinho da praia. E abaixo, alguns postais:

Cardápio novo

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Almoço de domingo sempre tem um ar festivo, e quando temos companhia aproveito para experimentar alguma receita nova, ou para fazer algum prato maior, que ficaria sobrando caso estivéssemos sós. Esse meu prazer em experimentar receitas novas é bem antigo. Pesquiso, seleciono, adapto ao meu gosto. Sempre tive sorte com os resultados. E nesse domingo experimentei dois pratos novos: o principal e a sobremesa. Visitando a “Cozinha da Lu” fiquei entusiasmada com um risoto de camarão e limão siciliano, que ela fizera aproveitando receita da Iliane. Como adoro camarão, assim como risoto, achei que seria um prato perfeito para o domingo. E quando fui visitar a “Cozinha da Iliane” para copiar a receita do risoto, vi uma torta maravilhosa de coco. E foi assim que montei o cardápio, e o resultado foi muito bom. Fiz algumas   alterações nas receitas originais. Vale a pena deixar o registro: Risoto de camarão e limão siciliano 1 quilo de camarão médio 1 litro de caldo de peixe (feito

Quero minha máquina fotográfica!

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Como estava em São Paulo no dia certo, aproveitei para ir assistir a aula de natação da Isadora, minha netinha. Sim, ela já está dando os primeiros passos, ou melhor, as primeiras braçadas da natação, mas não está muito entusiasmada com a atividade. Por isso, para motivá-la, eu lhe disse que estaria lá para vê-la nadar. Ela vai de perua escolar, junto com uma turminha da escola e, quando entrou na área da piscina, eu já estava na frente de um janelão de vidro, pronta para observá-la. Coisa mais linda! Passou de maiozinho e touca, numa fila de mais 9 crianças graciosas. Depois do aquecimento, todos entraram na piscina, com a ajuda das professoras.  E nessa hora é que começou a diferença. Não sei se as outras crianças estão há muito mais tempo na aula (essa era sua 3ª aula), mas o fato é que quase todos se jogaram na piscina, molhando a cabeça de uma vez, e ela, toda cuidadosa, preservando seu rosto. E assim foi durante toda a aula. Minha menininha fazendo mil manobras, para evitar água

Memória fotográfica

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Em viagem, fiquei espantada com o número enorme de pessoas tirando uma sequência de fotografias, ao mesmo tempo, de um mesmo lugar. Fiquei com a impressão de que o mundo inteiro está transformado em fotógrafo. Embora com as máquinas analógicas (com filme) já houvesse um número expressivo de fotógrafos, com a máquina digital esse número teve um aumento impressionante. E a quantidade de fotografias tiradas por uma mesma pessoa é absurdo. Como não há necessidade de revelação, são várias as fotos de uma mesma imagem, que ficam armazenadas “digitalmente”. Bem diferente do tempo antigo, quando as fotos existiam em um número mínimo.   Muitas pessoas atravessavam a vida, e deixavam somente uma, ou duas fotos de sua imagem. Mas como eram importantes essas fotos. Geralmente em papel cartão, ou papel de muito boa qualidade, elas ficavam totalmente vinculadas à pessoa, e atravessavam séculos guardadas por seus descendentes. Tinham, mesmo, um certo ar de herança. É raro encontrar alguém

Pão quente

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Minha “panificadora” começou a funcionar. Por enquanto, num ritmo lento, para evitar muita comilança. Seguindo o conselho do manual de instruções, comecei pelo pão tradicional. Fiz um com 450 gramas, que ficou uma delícia. A grande diferença, para quem gosta de pão com manteiga, é poder comer essa iguaria quentinha, minutos após sair do “forno” (agora máquina). E é isso que essa panificadora permite. Pronto o pão, estava cortando umas fatias para tirar uma foto quando minha netinha, que estava passando o fim de semana em Santos, e até já estava pronta para ir para a cama, chegou rapidinha e pegou a fatia da ponta, aquela bem crocante. E para comê-la, bem à vontade, escolheu a sala da vovó (que ficou cheia de migalhas). O pão ficou, realmente, muito gostoso. No dia seguinte continuava bom, e serviu para o café da manhã. Acho que vou me entender bem com essa minha nova auxiliar. Basta que eu lhe dê as coordenadas de uma forma correta, que ela fará sua parte com eficiência. Já estou até i

Dia de Alegria

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O médico, o porteiro do prédio, a fisioterapeuta, a gerente do banco, a dentista, a faxineira,o comerciante, minhas amigas ... Todos com quem ele cruza me dizem : ele é uma simpatia, é uma pessoa 100%, nota dez. Ele é meu filho, e hoje é o dia do seu aniversário, data que, embora se repita todos os anos, sempre me traz a mesma lembrança: a da alegria de ser mãe. Como é o primogênito, foi com ele que passei pela enorme transformação que a maternidade traz. Tornei-me responsável por uma vida, que no seu início dependia exclusivamente de mim. Cuidava dele em tempo integral, e seu primeiro ano me mostrou o quanto uma criança é amável. Amável por sua existência, por seu olhar, por seu sorriso. Lembro bem que, quando estava chegando seu primeiro aniversário, eu sentia uma alegria enorme em comemorar a data. E percebia que estava festejando seu aniversário, mas também estava comemorando minha maternidade, e mostrando o quanto eu estava feliz por ter aquele nenê como meu filho. O tempo foi pa

Letra H

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Tive a ventura de acompanhar todo o desenvolvimento da linguagem oral da minha netinha Isadora, desde seus primeiros sonzinhos de recém-nascida, até a formação de frases completas. Ela está com 3 anos e 3 meses, e a cada dia me surpreendo com seu vocabulário extenso e com a correção da sua fala : não comete qualquer deslize nas concordâncias verbais. Outro dia achei maravilhoso ela estar conversando comigo sobre instrumentos: "sabe, vovó, eu queria tocar um instrumento de cordas." Nossa, eu nem sabia que ela já falava em instrumentos musicais, e muito menos que fosse capaz de classificá-los. Agora, sinto que está começando uma nova fase, a da linguagem escrita, e ontem tive a oportunidade de ver seus primeiros passos nessa área. Com esse "tamanhinco", minha menininha começou a escrever sozinha a "minha letra". Ela estava brincando com uns adesivos de letras e reconheceu sua letra (I) e a letra da mamãe (P). Daí me perguntou qual era a minha letra (H) e a d