"O que se move".





Preciso dar uma pausa nas histórias da minha viagem, para poder falar sobre um filme comovente que assisti no último fim de semana.
"O que se move", filme nacional dirigido pelo jovem talentoso Caetano Gotardo, é lindo, sensível, poético. 
Fala de amor e de dor, em três famílias, colocando em destaque as mães e os filhos.
São três episódios tristíssimos, que todos já ouvimos contar. Episódios reais, pois saídos de páginas de jornais.
E foi exatamente o que o diretor disse em entrevista, remetendo sua inspiração a casos que havia lido em jornais, alguns anos atrás.
As histórias são dramáticas, mas tratadas com lirismo. 
No final do primeiro episódio, no meio da tragédia, tem-se o impacto, e a surpresa de ver a mãe expressar, pelo canto, sua imensa dor. E isso se repete no final dos outros episódios, como que a dizer que, quando é difícil falar, a música permite a expressão.
As mães são interpretadas pelas ótimas atrizes Cida Moreira, Andrea Marquee e Fernanda Vianna.




Fico pensando que, muitas vezes por preconceito contra o cinema nacional, filmes como esse deixam de ser vistos.
O que é uma pena.



Comentários

  1. Ainda não vi anunciado por aqui. Realmente o cinema naciona melhorou muito e podemos ver bons filmes. Boa dica a tua! beijos,chica

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  2. Olá, querida Helô,

    Desculpe a minha ausência, tenho andado cheia de compromissos, rsrs.
    Vou confessar: já tive sim - nestes últimos anos, sobretudo depois do advento das pornochanchadas - preconceito contra o nosso cinema. Achava até que estávamos sob uma maldição, pois não era possível que os nossos cineastas se mostrassem tão pouco criativos e talentosos. Mas parece que agora o cinema nacional está entrando nos eixos, né? rsrs. Vou ver este filme com toda certeza, rsrs.

    Um beijo!

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  3. Como sempre, Heloísa, uma indicação de peso. Vinda de você, certeza de que é um ótimo filme. Não tinha ouvido nem lido nada sobre ele.
    Vou ver se está por aqui, em BH.
    Beijo!

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  4. Não é preconceito, a maioria dos nacionais apelam para sexo, violência e o ridículo, prejudicando as exceções. Mas vale a dica, assim sabemos o que vale a pena. Abraços.

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