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Mostrando postagens de junho, 2008

Meus caipirinhas lindos

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Adoro festa junina. Ontem estive na casa de uma sobrinha, para participar de uma festa junina da família (do meu marido e, claro, minha também). O quintal estava todo enfeitado de bandeirinhas, balõezinhos, e até com uma fogueira artificial. Havia um altar, para o casamento caipira, mesas de bebidas e doces típicos, caldo verde, cuscuz, pinhão, pipoca, enfim, tudo de bom dessa época. Tudo foi feito pelos participantes da festa, e o casamento foi muito bem representado com “padre”, pai da noiva severo, noiva linda e tímida, noivo inseguro, e uma jovem com três filhos, que apareceu para impedir o casamento, pois as crianças seriam filhos do noivo. Havia até um delegado para resolver o impasse. Tudo esclarecido, passou-se para a quadrilha. Meu pensamento voltou um pouco para o passado e lembrei das festinhas em que ia, com 14/15 anos, vestida de caipira. Dando um salto, lembrei das festinhas em que meus filhos iam, também vestidos de caipirinhas. Houve um ano em que meu filho foi o noivo.

Emoção

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Que emoção! Emoção dupla, por ter conseguido colocar um vídeo no meu blog, e porque esse vídeo é de uma interpretação da música "Quem sabe", do nosso compositor Carlos Gomes. Ao ouvi-la, é como se eu estivesse vendo uma foto de minha mãe,ou melhor, é como se ela estivesse ao meu lado cantando com sua linda voz. Lembro de um dia em que ela embalava meu filho - que deveria estar com 2 anos - na cadeira de balanço, cantando essa música. Ele, que falou muito cedo, disse para ela: "que música linda, vovó. Quando eu crescer vou tocar para você no violão". E esse dia chegou. Com seu violão (ou guitarra?), ele tocou e cantou "Quem sabe" para sua vovó Norma. Essa música tem um significado enorme para mim, meus filhos, irmãos, sobrinhos, enfim para toda a família.Sempre que temos alguma reunião festiva cantamos e nos emocionamos com essa canção tão expressiva. Na foto ao lado, minha mãe ladeada por duas bisnetas, cantando "Quem sabe" no seu aniversário de

Chupeta, ou não?

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Acompanho alguns blogs de jovens mamães, e um dos últimos assuntos discutidos foi “como retirar a chupeta das crianças”. Realmente, essa não é uma tarefa fácil, e muitos críticos perguntam : por que você deu chupeta? Geralmente as mães dão a chupeta porque ela acalma o bebê. Mas há casos em que a chupeta é dada, porque o nenê, desde cedo, demonstra que tem uma grande necessidade de sugar alguma coisa. Se não tiver chupeta, chupará o dedo. Foi o que aconteceu com minha netinha. Já saiu da maternidade colocando na boca não só um dedo, como tentando colocar toda a mão. Nesse dia, um dos meus irmãos, que é odontopediatra, falou: é melhor que ela chupe a chupeta do que o dedo, pois tirar o hábito da chupeta é mais fácil do que tirar o hábito de chupar o dedo. E foi ele mesmo quem colocou, pela primeira vez, a chupeta na boquinha da Isadora. Diante desse comentário lembrei, na hora, que havia tido há muitos anos, uma colega de classe no antigo curso ginasial que, aos 14 anos, ainda chupava o

Marca de família

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Existem alguns objetos que têm enorme importância na nossa vida. Entre esses há alguns de um valor emotivo muito grande, que nos trazem lembranças da infância, da juventude e que, na verdade, fazem parte da nossa biografia. Melhor dizendo, não fazem parte só da nossa história de vida, mas da história da nossa família. Acho que, se pedisse para meus irmãos uma lista com três itens (móveis ou objetos) que seriam quase que uma marca da nossa família, todos relacionariam os móveis-bufês da sala de jantar e a “velha e boa” cadeira de balanço. Lembro da cadeira de balanço da minha avó paterna. Aliás, acho que a lembrança mais forte que tenho da minha avó paterna é a dela sentada nessa cadeira. Lembro muito do meu pai, já doente e nos últimos anos de sua vida, sempre usufruindo do balançar da sua cadeira. Na casa dos meus pais, a cadeira de balanço era de uma importância fundamental. Nela, eles embalaram seus nove filhos e alguns dos netos. Minha mãe exercia essa atividade não só à noite, com

Amigas para sempre

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Algumas se conhecem desde os 5 anos de idade; outras, desde os 10, 13, ou 15 anos de idade. Uma coisa é certa: todas nos conhecemos há mais de 55 anos.55 anos! Vocês podem imaginar uma coisa dessas?Fomos colegas numa escola tradicional de Santos, onde passamos bons anos da nossa infância e juventude. Casamos, tivemos nossos filhos e estivemos distantes durante muito tempo, cuidando da família e do trabalho.Há pouco mais de 20 anos, temos procurado nos reunir pelo menos uma vez por ano, para retomar e atualizar nossas conversas. É raro, nessas reuniões, não lembrarmos de algum fato curioso ocorrido no nosso tempo de escola, e rirmos com aquelas risadas gostosas, como se ainda fôssemos colegiais.Antes de ontem, estivemos reunidas em São Paulo, para comemorar os 70 anos da Ana Maria (nossa caçulinha), que estava cercada por seus familiares, amigas conquistadas em São Paulo, e 12 das amigas que cresceram juntas, num tempo que já vai longe, mas que ao mesmo tempo está tão perto. Tão perto,

Festa infantil – II

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Há itens que não podem faltar numa festa infantil, entre eles uma mesa de doces, e distrações para as crianças. Nessas duas imagens, uma do passado, e outra do presente, eles estão representados: uma mesa coberta de docinhos, sendo observada pela aniversariante, e um ótimo cantinho de brinquedos, próprio para festinhas de pequeninos ( a aniversariante do passado aparece, no presente, com sua filhinha). Para completar, mais um cantinho de brinquedos, agora do 1º aniversário da minha netinha, e uma cena do aniversário do passado, que teve a mesa coberta de docinhos. Na foto aparece minha filhinha (mãe da minha netinha), fazendo treinamento para mamãe, com sua prima Carolina.

Festa infantil

Sábado estive na festa de 1º aniversário de um sobrinho-neto, em São Paulo. Foi uma pequena festa junina, no salão de festas do prédio, que estava decorado com bandeirinhas coloridas, bolas de gás e dois balõezinhos. A mesa estava coberta com uma toalha alegre, com motivos juninos e poucos enfeites. Nela estavam os docinhos e tufos de balas de coco, enroladas em papel colorido. Atrás da mesa um painel colorido com o nome do aniversariante e os votos de “feliz aniversário”. Emoldurando esse painel, um arranjo com muitas bolas de gás. Entre os “comes e bebes”, produtos típicos da época: pipoca, pinhão, amendoim, paçoca, quentão etc. Na hora do “parabéns” não havia animadores cantando de forma diferente a canção tradicional. Os convidados fizeram o coro, e o “parabéns a você, nessa data querida..” foi cantado do mesmo jeito que era cantado desde sempre. Saí da festa pensando: que reunião simpática. Tempos atrás, as festinhas de aniversário sempre ocorriam na residência dos pais do/a anive

Mostrar sentimentos

Aqueles que têm um pouquinho mais de idade devem notar uma diferença enorme entre o relacionamento de pais e filhos de hoje, e de um tempo atrás. Há muitas diferenças, mas uma que me chama muito a atenção é a demonstração de sentimentos e a manifestação de aprovações em relação aos filhos. Os pais e mães mais antigos eram extremamente contidos, e tinham uma dificuldade enorme em demonstrar afeição. Não eram só os pais que eram “travados”. Muitos avós, também. Tios, também. Enfim, todos eram “travados”. Ninguém dizia para seu filho : “como você é lindo”, ou “eu te amo muito”. As crianças deveriam sentir que eram amadas por seus pais, ou avós, mas não escutavam isso. Já em relação à beleza, penso que era mais difícil achar-se bela, ou belo, sem que ninguém afirmasse isso. Se a criança era um ótimo estudante, não recebia elogios. Com isso se evitava que o filho ficasse “convencido”. O mesmo, em relação à beleza. Não se podia chamar o filho de lindo, senão ele acabaria ultra-convencido e a

Nenê é só alegria

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Nenê novo, em casa, é só alegria. Como é maravilhoso ter um nenê em casa. Seus olhares, sorrisos, sonzinhos, depois palavras, abraços, beijos, tudo é muito bom. As vovós, vovôs, bisavós e bisavôs, rejuvenescem. Voltam a sentir emoções que tinham ficado no passado. Ficam mais antenados e sentem-se úteis ao ajudar com os pequeninos. Assim como jovens apaixonados têm idéia fixa em relação ao amado/a, acho que as vovós também têm idéia fixa em relação aos netinhos. Tudo as faz lembrar deles. Se saem para compras, sempre enxergam alguma coisa que agradaria os netinhos. Se estão passeando, ou viajando, sempre pensam: logo que dê, vou trazer meu netinho/a para esse lugar. Pelo menos, isso aconteceu comigo. Tudo de bom e bonito, me faz lembrar da minha querida netinha. Quando estou passeando, sempre descubro uma lembrancinha que a deixará alegre. E já pensei em vários passeios que poderei fazer com ela. Sem dúvida, nossos nenês trazem nova cor e luminosidade à nossa vida! P.S. Vejam os sorriso

Bom sono!

“Alem dos benefícios para a saúde, colocar o filho para dormir sempre na mesma hora é importante para o desenvolvimento psicológico da criança, porque ajuda a criar rotinas”. Tirei esse período de uma matéria publicada ontem, no jornal “Folha de São Paulo”, que aborda muito bem a necessidade de que a criança tenha hora para dormir, de que durma o tempo necessário para a sua idade e de que exista um “ritual” precedendo a hora de ir para a cama. Sempre estranhei encontrar crianças, tarde da noite, em supermercados, acompanhando seus pais. 23 horas, meia-noite, e lá estão os pequeninos, cheios de sono, nos carrinhos de compras. Se não há ninguém para ficar em casa com a criança, não seria melhor que só um dos pais fosse ao supermercado, e o outro ficasse com seu filhinho? Ou então, esse supermercado não poderia ser feito no fim de semana, em um horário compatível com a idade da criança? Crianças pequenas precisam ir cedo para a cama. Há especialistas que afirmam que o horário deve estar e

Dedicatória

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O texto que iniciou meu blog, em 1º de junho, terminou com a seguinte dedicatória : “Quero dedicá-lo à minha querida mãe, mãe de nove filhos, avó de 27 netos e bisavó de 31 bisnetos, que até hoje, com 94 anos de idade, se encanta quando encontra com um nenê, e fica com seus olhos brilhando”. É verdade, nada deixa minha querida mãe mais feliz, do que ser visitada por seus bisnetinhos. Seus olhos brilham, e ela tenta fazer com eles as mesmas brincadeiras que fazia com seus netos e filhos :”dedo mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo .....” , “bilu, bilu, bilu ...” Minha netinha adora ir visitar a bisa e chega correndo para beijá-la. Não quis terminar essa primeira semana sem deixar, aqui, a foto dessa mulher linda e forte, que cumpriu maravilhosamente a tarefa de educar nove filhos. Exemplo de vida para seus numerosos descendentes. (Cliquem na foto para poderem ver os olhos brilhando.)

Mãe duas vezes?

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Dizem que ser avó é ser mãe duas vezes. Não sei se entendo bem o sentido com que esse ditado costuma ser usado, mas tenho que concordar que muitas avós são mesmo mães duas vezes. Isso porque, criaram seus filhos e, agora, como vovós, criam seus netos. Essas são as avós que, por motivo de trabalho em tempo integral das mamães (às vezes até mais que integral, avançando pela noite) cuidam dos seus netos . Outras vezes, quando ainda por motivo de trabalho, as mamães residem em outra cidade. Essas avós, com certeza, são mães duas vezes. Além desses casos, de vovós em tempo integral, temos todos os outros em que as vovós ficam com os netos em um período do dia, alguns dias por semana, algumas horas .... O fato é que, em regra, as vovós estão sempre prontas para socorrer. Quer coisa melhor do que poder ajudar a um filho/filha, e ainda receber, em troca, os sorrisos, abraços e beijos dos netos?

Vovó e o Barney

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Ontem, nos comentários a um post, surgiu a notícia de que os Backyardigans, que a garotadinha pequena adora, estarão em julho no Brasil. E eu, questionada se iria acompanhar minha netinha ao show, disse que iria ficar bem pertinho dela para poder ver sua alegria. Disse também que até tenho uma foto com o Barney. Então, A Camila Paes, uma comentarista que sempre está atenta ao meu blog, quer ver a foto. Bom, aqui está ela. Não preciso dizer que minha linda netinha Isadora adorou ver sua vovó com o Barney : “amo você, você me ama, somos uma família feliz ...” que musiquinha linda. O interessante é que até um ano atrás eu nem sabia da existência dos Backyardigans (Backy para a Isadora) e muito menos do Barney. Agora, estou quase formada no Discovery Kids.

Daqui nasceu o Blog da Vovó

Outro dia, minha filha Priscila publicou no seu blog “Nós duas” um texto escrito por minha mãe, quando ela tinha 86 anos de idade. Nesse texto ela falava sobre sua infância, sobre as brincadeiras das crianças nas ruas, sobre a lealdade das empregadas domésticas, sobre a facilidade para as compras da casa (pão, leite, verduras, tudo era oferecido na porta das casas), sobre as cadernetas para anotar os gastos nas vendas etc. Esse texto provocou vários comentários feitos pelas jovens mamães leitoras do blog “Nós Duas”, quase todos no sentido de que antigamente dava para ter mais do que um filho. Resolvi, então, enviar o e-mail abaixo para minha filha, e ela decidiu publicá-lo no seu blog. Esse texto recebeu muitos comentários, e foi daí que surgiu a vontade de criar o Blog da Vovó. Embora longo, peço licença para publicar. É que acho importante relatar aquilo que provocou o nascimento do meu blog. Prometo que os próximos posts serão menores. Tentarei. “Pri, O texto escrito por sua vovó No

Passos para comentários

Estou muito feliz com a estréia do meu blog. Já recebi diversas visitas e muitos comentários. Contudo, várias pessoas me escreveram para saber o que devem fazer para postar comentários. É um sistema diferente, mas é simples. Os passos são os seguintes : 1) Na página do blog, na parte inferior do texto, clicar em comentários. 2) Abrirá outra página, com um espaço para o comentário. Depois de ter escrito, clicar na opção NOME/URL. Abrirá nova janela, para que o nome do comentarista seja escrito. 3) Clicar em PUBLICAR COMENTÁRIO. Agora, quem tiver algum e-mail do google, como por exemplo o gmail, pode preencher os espaços do endereço e da senha. Parece complicado, mas não é! Estou esperando por vocês!

Por que um blog?

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Fui vovó tardia. Dos meus oito irmãos, só o caçulinha, que tem treze anos menos que eu, não tinha netos. Quando já estava me conformando, e até dizendo que acabaria adotando um netinho, eis que surge a notícia que minha filha estava grávida. Que alegria, que emoção diferente. Acompanhei com amor toda a gravidez, ouvi as primeiras batidas do coraçãozinho (derramei algumas lágrimas), soube, logo que o médico disse, que havia 90% de chance de que o nenê fosse uma menininha (com confirmação no ultra-som seguinte) e, passados os nove meses, explodi de emoção ao ver minha netinha Isadora nos braços da enfermeira, logo depois do parto. Hoje ela está com um ano e dez meses, e me trouxe muita, muita alegria. Sou vovó há quase dois anos e outro dia, como vovó, tive uma participação no blog http://blognosduas.com.br/ , que registra o exercício da maternidade da minha filha Priscila, e o desenvolvimento quase que diário da minha netinha Isadora. Meu texto foi muito lido, e muito comentado. E daí,