Crianças em casa


Escolas fechadas como medida preventiva em relação à gripe causada pelo vírus H1N1 (gripe suína), crianças em casa.
E entre essas crianças, minha netinha Isadora, que veio de "mala e cuia" passar alguns dias com a vovó.
Foram dez dias de dedicação exclusiva, com muitas atividades. Dias com chuva e frio, enfrentados com distrações dentro de casa. Muitas histórias, alguns filminhos, brincadeiras com massa de modelar, giz de cera, quebra-cabeças e bonecas. No meio das férias, um dia de sol forte, que permitiu brincadeiras num parquinho da praia.
Mas o mais importante foi a oportunidade de muito contato entre a vovó e a netinha. Foram dias muito gostosos, embora à noite a vovó estivesse cansada. Falta juventude. Mas como sobra amor, o saldo sempre é positivo.
Assim, conosco tudo deu certo. 
Contudo, fico pensando nas centenas (ou milhares) de mães e pais, que ficaram com sérias dificuldades para enfrentar a questão das crianças em casa. Principalmente das crianças das creches e escolas públicas que, além de ficarem protegidas nesses locais, enquanto os pais trabalham, neles recebem alimentação quase que completa.
Como fizeram esses pais para contornar a situação?
Não seria o caso de dividir os ônus dos pais com as empresas e os empregadores? Que tal horários mais flexíveis?
Afinal, o problema é social, e a sociedade é que tem que dar uma resposta. Não vale jogar só nas costas dos pais.

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Comentários

  1. É nisso que tb penso Heloísa, pq sei de muito patrão pouco satisfeito com a ausência de algumas mães contornando esse problema das férias prolongadas.

    Não é todo neto que tem a sorte de uma avó perto e presente. Meu sobrinho tb está em casa com minha mãe, já é maiorzinho, se vira com algumas visitas aos amigos para não surtar só dentro de casa.

    Mas ai pergunto, de q adianta proibir a escola, se eles se reunem em outros lugares e mantendo contado com outros? Sei lá, ainda acho essa medida muito drástica totalmente ruim.

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  2. Oi, Heloísa!
    Tem toda razão, não sei como ficaram estes pais com crianças em casa tanto tempo.
    Aqui, no prédio ao lado, que vejo da varanda de trás do meu apartamento, percebo muitas crianças em play-grounds com babás e outras, maiores, já acima de 14 anos, brincando e fazendo barulho. Estão cheios de energia e acabam inventando coisa errada. Noutro dia, vi um grupinho de meninos entre 13/16 anos soltando bombas daquelas bem barulhentas e escondendo-se no play do outro prédio. Fica difícil controlar essa gurizada cheia de energia.
    Ainda bem que sua linda Isadora é uma menininha e gosta de brincadeiras mais suaves e que dá até para você brincar com ela.
    Ahhh, eu iria gostar de brincar de panelinhas ou de boneca!

    Hummmmm, acho que tá na hora de eu virar avó! hahhaha

    bjs cariocas

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  3. Realmente é complicado, e nao sabemos por quanto tempo isso vai permanecer, as empresas precisam ser flexíveis nessa hora.
    Bom o contato com a netinha,não?
    Minha mãe bem queria mais tempo com a Isadora dela.
    Beijo

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  4. É complicado essa situação, as aulas da Mariana começou segunda mais não mandei ela, tenho sorte de ter com quem deixar, mais as pessoas que não tem outra solução acabam mandando as crianças assim mesmo, apesar que dizem que essa gripe vai lonnnnnge. Mais vamos nos protegendo da nossa maneira.
    Beijos

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  5. Helô, graças à Deus tenho com quem deixar a minha filha, mas também fico pensando nessas mães que devem estar desesperadas. Aqui na empresa, tenho o privilégio de poder trazer minha filha, sempre que preciso, então, vez em quando a trago para trabalhar e ela adora.
    A Isadora tá linda e inteligente!
    Uma fofa!!!
    Beijos

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  6. então, também tenho o privilégio de ficar com meus filhos em casa,todavia, me preocupo com as crianças que não tem com quem ficar. sua sugestão ´de acordo entre empregados e empregadores é coerente e sugestivo, até porque como adverte o post, o problema é social.

    um grande abraço

    que Deus continue te abençoando, parabéns pela linda neta!

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  7. Complicado né? Aqui acontece a mesma coisa, quem não tem familiares tem que pagar alguém para tomar conta das crianças!
    Mas olha, o que interessa é mesmo o saldo ser positivo :)

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  8. Heloiza, bom dia!

    Obrigada pela sua visita e comentários, voltarei com calma para conhecer o seu espaço, que só de olhar me agradou.
    Hoje no Longevidade, eu postei um desenho em vídeo sobre contaminação de gripe, muito bem feito. Se vc quiser dar uma olhadinha, será sempre bem vinda.
    Estou há 16 horas no computador, trabalhando, por isso não passearei por aqui agora.
    beijinho
    silvia

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  9. Ai, ai... são assuntos muito complexos! Não sei se adianta prolongar as férias. Mas, em se prolongando, as resposabilidades devem ser divididas, sim...
    Sorte da Isadora e da Pri terem esse porto seguro, nem todos têm!
    Além disso, as fotos estão uma belezinhas...valeu, vovó!
    Kisses

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  10. Oi Helo, que fofinha a Isadora se divertindo, tá grandona né. A Nathalia também tá em casa, tá ficando com a minha prima, mas não vê a hora de voltar pra creche, tá tão birrentinha, tô até preocupada, a Isadora é birrentinha??? Parece ser tão calminha. Mas graças a Deus estamos todos com muita saúde, apesar que aki em Curitiba tá um caos por causa dessa gripe. Que Jesus tenha misericórdia de nós. Bjs pra vcs!

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  11. É complicado mesmo. tenho filha adolescente e com as férias prorrogadas altera a rotina de todos em casa. Mesmo que ela seja uma "mocinha" independente e tal, sabes que a gente tem que de alguma forma ser ausente sendo presente. Então complica tudo este período a mais. Pra mim tbém foi complicado por causa do meu pós que foi adiado tbém. Isto acaba atraseando o calendário da vida atribulada que temos. E tenho cá minhas dúvidas se valia a pena fazer esta pausa maior, afinal os adolescentes na maioria não ficam em casa. Vão pra cinema, shopping, reunião na casa de amigos... Não sei se valeu mesmo.
    No seu caso valeu e muito, curtir a netinha, né? Hoje priorizamos mais qualidade do que quantidade nas relações. Eu vejo pela minha mãe que uma tarde com a neta compensa mais do que todos os dias rotineiros que em muitos casos banalizam as relações.

    bjos e bom finde!

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  12. Oi, Heloísa. Sei bem como é boa essa vida de avó, mas apenas "free-lancer". Rsrsrsrsr De todo jeito, feliz dos filhos que podem contar conosco e feliz de nós por estarmos fortes e saudáveis pra ajudá-los.Na idade da Isadora é mais cansativo por um lado e mais prazeroso, pois ela já é uma doce companhia. Letícia ainda é muito novinha e demanda cuidados de bebê, o que é mais cheio de horários e regrinhas. Eu me cansei, viu? Mas é sempre bom.

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  13. Helô !!
    Como sempre seus post.. são lindos, e além disso ,muito úteis..
    Alissa tbm teve uma semana sem aula, voltou semana passada.. mas não tive coragem de mandá-la..sorte minha que minha tia querida de 89 anos..e sua filha minha prima. ficaram com ela..como ela tem uma menina de 7 anos e q ela e alissa são super amigas a s primas.. foi bom...minha sorte..
    Mas o mais engraçado é as empresas não acharem que isso é um problema social que atingiu e está atingindo todos.
    E trablho no comércio e estou sujeita epgar este este virús..mas a empresa pensa que não.. é complicado sabe..
    Mas semana q vem ela já volta a sua rotina.. tomara q de tudo certo..
    Do mais ela está bem..sapeca de tudo..
    E Isadora está linda..feliz..cheia de saúde como sempre !!!

    Manda bj na Pri

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  14. Olá Heloisa
    Que bonita está a sua netinha, e o que nós avós não fazemos pelos nossos netos.
    Pois é amiga a gripe está a espalhar-se muito rápido aqui mas o pior vai ser no inverno, todos os dias ouvimos na t.v.mais cento e tal novos casos, meu Deus que loucura.
    Seja o que Deus quiser, beijo amiga

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  15. Querida Heloisa,

    Que delícia passar uns dias com uma avó como você! Fico pensando, também, nas crianças que não têm avós por perto, ou cujas avós sejam impossibilitadas de cuidar delas. Que bom que vocês têm essa convivência!

    Eu também passei esse mês e meio fazendo malabarismo para conseguir trabalhar (meu escritório é em casa) com meus dois adolescentes por perto. Muita chuva e frio também dificultaram as coisas.

    Sobre o filme, sim, a questão é abordada através dos olhos da menina de 14 anos, uma fofa!

    Beijos, boa semana!

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  16. Aqui na América é bem complicado... Eu tenho sorte de poder trabalhar de casa. Mas quando trabalhava do escritório, tinha uma babá e meu salário ia todo embora...

    As empresas deveriam mesmo ajudar!

    bjs,

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