Afastando o tédio


Estou tendo uma recuperação fantástica, e talvez o que mais tenha me incomodado nesses primeiros dias pós-cirurgia tenha sido a falta da internet. Incrível, não? 
Fiquei sem a mordomia do wireless, sem banda-larga, e utilizar a internet discada é algo absolutamente impossível e irritante.
Agora, já de volta à minha casa em Santos, estou pronta para assumir minhas funções na blogosfera, com a infra-estrutura usual.
Repouso relativo, um pouco mais cuidadoso nos primeiros dias (que já passaram). 
Confesso que nesses dias iniciais cheguei a sentir um tédio imenso. Sem poder sair, e com algumas limitações, minha maior distração foi a leitura. Fiz um revezamento entre livros e revistas, mas senti falta de conversas (todos estavam trabalhando) e da navegação virtual.
Estava bem entediada até que encontrei uma tapeçaria inacabada, que havia começado a bordar há algum tempo, mas que estava encostada. E essa tapeçaria me fez perceber o alto poder de entretenimento, e também de relaxamento, do trabalho manual, que eu já conhecia, mas que talvez tivesse esquecido por estar totalmente dedicada a outras atividades. Comecei a bordar, revezando com a leitura. E não é que o tédio passou?
Já tive meu tempo de tricô, de bordado ponto cruz e de tapeçaria. Também já fiz um pouco de mosaico, pátina e até decapê. O trabalho manual é realmente muito prazeroso e distrai muito. Esses trabalhos eu costumava fazer à noite (mesmo na frente da televisão) como forma de lazer, antes de me aposentar. A função que eu exercia durante o dia todo, quase que me exauria mentalmente, não deixando muito espaço para leitura à noite. Daí, os trabalhos manuais, que sempre me fizeram bem. 
Acho que vou aproveitar essa redescoberta e, quem sabe, fazer um casaquinho de tricô para minha netinha. Afinal, o inverno está chegando!

Comentários

  1. Heloísa, como me identifico com você!
    Também já tive a fase do ponto-cruz, bordei 7 anos. Por quase toda minha vida estive às voltas com algum tipo de artesanato e já fiz muitas decorações de festas infantis. Aprendi no colégio a trabalhar com vidro, palha, tecido, ráfia, lã, tinta...
    O artesanato pra mim também era uma terapia antes de aposentar...
    Que bom tê-la de volta ao nosso convívio!
    Bjs.

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  2. Oi querida!
    Vi que você fez uma cirurgia e graças a Deus está muito bem! Também gosto de bordados, só sei fazer ponto cruz,rsrs.

    Muitos beijos e um ótimo pós-operatório.

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  3. Ainda bem que estás a recuperar bem!
    Eu nunca fui dada a trabalhos manuais, fiz um pouco de ponto de cruz mas só coisas pequeninas! Gosto de fazer tricot mas nada de especial mesmo... admiro a paciência de quem faz essas artes. Eu sou mais de ler mesmo :)

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  4. Oi Heloísa, que bom que você tá de volta, e que sua recuperacão seja plena. Muita saúde pra você.
    Adoro tapecaria, mas faz muito tempo que não faco, anos e anos, fiz quando era crianca. Tentei comecar esse hobby aqui, mas além de näo ter achado tapecarias bonitas, eu achei caríssimo, ia sair uma pequena fortuna e depois nao sei o que faria com ela. Mas quando for ao Brasil vou procurar umas, talvez fazer um tapete, ou um caminho pra mesa, tem nesse tamanho pra vender aí?
    Bom entertenimento pra você.

    Beijo

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  5. Querida Heloísa, seja bem-vinda! Felizmente sua recuperação foi rápida e sem complicações. O trabalho manual pode ser mesmo muito bom. Eu faço outro tipo de trabalho manual. Passo horas a fazer jardinagem, é a coisa mais relaxante e ajuda muito a pôr a cabeça no sítio.
    Aproveite mesmo para fazer umas roupinhas para sua neta e mostre aqui no blog!
    Bjs

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  6. Oi Heloisa,
    que bom ver que vc está bem! já vi seu post no meu blog!
    Então vc faz tapete arraiolo (é assim que chama náo é?) Minha mae já fez muito deste tapete, tem muitos na casa dela!
    beijo enorme e é ótimo ter vc de volta ao nosso mundo virtual!

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  7. Oi,Heloisa!
    Como disse a Pati aí emcima, isto é tapeçaria Arraiola e já fiz muito prá mim mesma quando morava em Petrópolis. Aliás, por lá, tinha tempo e tudo podia num clima daqueles.
    Fiz pintura à óleo e decoupage também, mas aqui em Niterói, não há espaço para artesanatos num apartamento. Mas, digo mesmo, é uma excelente terapia para tudo. Faz um bem danado e ajuda algumas pessoas, inclusive, a não entrar em certas doenças que vem da alma e da solidão.
    Que bom você já estar em casa e, pelo jeito cheia de novidades.
    Tudo de bom prá você e um beijinho carioca.

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  8. Oi Heloisa, bom saber que você já está em casa, tão gostosa a casinha da gente!!!
    Que tapeçaria legal vc está fazendo e também penso que esse tipo de atividade é ótima terapia, seja tricô, crochê, pintura e etc.
    Quando vier a São Paulo vamos marcar para 'jogar conversa fora', estou esperando.
    Kisses

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  9. Olá Heloísa, que bom que a recuperação correu bem.

    Vc tem razão, às vezes penso como é que antes vivíamos sem internet!
    Mas ainda bem que encontrou nos trabalhos manuais uma forma de vencer o tédio. Eu gosto muito de fazer ponto de cruz, embora actualmente não tenha tempo para essa tarefa.

    Já agora, desculpe-me a ousadia, mas penso que o nome correcto desse bordado é "bordado de Arraiolos", que por sinal é uma localidade aqui em Portugal, no Alentejo. Como li em alguns comentários um nome um pouco diferente, era só para esclarecer... pelo menos aqui é assim que chamamos, a não ser que no Brasil tenham uma versão diferente :)

    Bjs

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  10. Olá
    Desculpa o meu atrevimento entrei sem bater á porta.
    Gostei muito do teu cantinho, quanto aos trabalhos manuais, eu também faço neste momento estou a fazer uma carpete de arraiolos mas é muito grande, tenho vários trabalhos, também já fiz croché camisolas para os meus filhos quando eram pequenos, agora já não tenho paciência.
    Vou voltar beijinhos

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  11. Gina,
    realmente temos muitos pontos em comum. Você também toca piano?

    Eu Mulher,
    Obrigada por sua visita. Apareça sempre.

    Ameixa,
    De ler e de cozinhar, não?

    Luciana,
    Parece que o material para trabalhos manuais é mais caro por aí, não? Faz tempo que não compro, mas vou dar uma olhada para você.

    Isabel,
    Jardinagem também deve ser um bom entretenimento. O importante é ter algum lazer.

    Pati,
    Gosto de mexer com agulhas. Às vezes paro, por uma temporada, mas acabo voltando.

    Beth,
    Os tapetes que faço são com o ponto Kilim, que é um pouco diferente do "Arraialos". Mas fica muito bonito. E os trabalhos manuais são, mesmo, uma boa terapia.

    Lúcia,
    É muito bom mesmo voltar para o nosso"cantinho" (como dizia minha avó).
    Estou imersa na terapia manual. Já estou a postos, fazendo o casaquinho de tricô da minha lindinha.
    Estou ansiosa para "jogar conversa fora" com você.

    Cláudia,
    Estou extremamente feliz e agradecida com minha boa recuperação.
    Quando visitei Portugal, numa viagem maravilhosa de carro, estive em Arraiolos. Estávamos em Évora e, antes de seguirmos para Monsaraz, fomos conhecer Arraiolos. Fiquei sabendo que lá é que se originou o artesanato dos tapetes que levam o nome de Arraiolos, e que os desenhos mais famosos são os florais do século XVIII.
    Mas minha tapeçaria é outra. O ponto é chamado Kilim.

    Gabriela,
    Obrigada por sua visita. Espero que termine seu carpete. Certa ocasião fiz um tapete um pouco maior e levei anos para terminá-lo. De vez em quando esquecia-o por um longo tempo, mas acabei conseguindo dar o ponto final.

    Beijos para todas,

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  12. Heloísa,

    já aprendi mais alguma coisa consigo.
    O ponto kilim não conhecia, mas visualmente é bastante parecido com o de Arraiolos. Engraçado vc conhecer tb essa localidade. E Monsaraz é lindo, não é? A mim parece-me um sítio "fora do mundo".

    Que bom que estamos sempre a aprender uns com os outros. Tb é uma das vantagens da net e dos blogs.

    Beijinhos.

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  13. QUE BOM QUE ESTA BEM, É BOM TÊ-LA DE VOLTA
    BEIJOS

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  14. Oi Heloisa,
    antes d internet eu me divertia fazendo quilt e patcwork...agora essa fase da minha vida tá la num cantinho, encostado esperando uma inspiraçao, ou quem sabem uma recuperaçao.Mas te falo uma coisa, nao tem diversao e passatempo melhor do que trabalhos manuais.
    Lindo o tapete.
    bjs,
    me

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  15. Que linda familia e a sua mãe tão querida, que Deus a conserve assim por mais uns aninhos.
    Amiga vou voltar beijinhos

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  16. Oi Heloísa, obrigada pela visita. Eu sou de Santos, como você. Já havia passado no seu blog há algum tempo. Gostei muito. Bjos e tenha uma ótima semana.

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  17. Que bom que sua recuperação está sendo boa.
    Eu adoro bordar ponto cruz, antes da Mariana nascer bordei muuuuuuuuuuito até para vender pode acreditar, final de ano era uma loucura, depois que minha filha nasceu nunca mais peguei na agulha, tenho vários trabalhos para terminar, dei até uma animada depois que vi sua postagem, acho uqe vou voltar as minhas atividade, é uma terapia, vamos ver se minha pequena deixa né, rsrsrsrsr.
    Beijos e tudo de bom.

    Beijos para a Pri e para a Dodora, saudades.

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  18. Helô, que bom que vc está bem e de volta à sua casa.
    Também adoro trabalhos manuais. Sempre que estou estressada pego uns paninhos de prato pra fazer biquinhos de crochê. É legal porque distrai.
    Beijos

    Paty

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  19. Dona do mundo, Sonhar é preciso, Maria Carambola, Simone e Paty,
    Obrigada pelas visitas.
    Pelo visto, quase todas vocês já experimentaram a terapia do trabalho manual. Essa minha paradinha serviu para eu lembrar como é bom trabalhar com as mãos.
    Beijos

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  20. Sou a única q não tenho dons para trabalhos manuais, hehehe...

    mas não fico triste, não, fico feliz só de apreciar! Adorei a tapeçaria, é linda!

    Bjo bjo bjo

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  21. Recentemente comprei uma revista que tinha reportagem sobre a importância de trabalhos manuais e atividades afins para afastar a depressão, algo do gênero... O comentário sobre o afastamento do tédio me fez lembrar (na teoria) dos benefícios que deve realmente trazer. Pena não ser ainda adepta na prática... bjs, Pri

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  22. QUE BELO TRABALHO DE TAPEÇARIA, REALMENTE ÉS UMA MULHER MUITO HABILIDOSA, E QUANTO TALENTO?!
    UM GRANDE ABRAÇO

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