Trabalhos manuais

Não lembro se aprendi os primeiros pontos de tricô com minha mãe, ou com minha avó. Mas os outros segredos, tais como colocar pontos na agulha, diminuir, aumentar aprendi com minha mãe. Os primeiros pontos de bordado, também aprendi com ela: ponto haste, nózinhos, alinhavo ...

Naquela época isso era muito comum. E, quem não aprendia em casa, não tinha como escapar do aprendizado no colégio: havia no currículo escolar a disciplina de trabalhos manuais. Gostando, ou não, tendo jeito, ou não, as meninas tinham que bordar.

Nossos trabalhos eram feitos no chamado “pano de amostras”, um retângulo de um tecido bom (acho que linho, ou cambraia de linho) e, no fim do ano escolar, esse “pano” estava repleto de pontos diferentes de bordado, cadeia, crivo, ponto sombra, caseado, richelieu, bainha aberta etc. Além dos pontos, também fazíamos casas de “pano”, e com caseado, e pregávamos botões e colchetes.

Na ocasião, em plena adolescência (nossa, já fui adolescente) eu não gostava desse tipo de trabalho. Com o tempo, passei a dar valor, e tive minhas épocas de tricô, crochê, ponto cruz, mosaico.

Acho o trabalho manual um ótimo lazer. Distrai e dá muito prazer, tanto durante o processo, como no final.

E é muito bom ver o resultado. Agora, mesmo, estou feliz com um casaquinho que acabei de tricotar para minha netinha.


E fiquei tão animada, que já comecei outro trabalho. Ponto por ponto, e logo a blusinha estará pronta.


Comentários

  1. Oi Heloísa, minha mãe me ensinou a fazer tricô e cheguei a fazer algumas coisinhas mas não foi muito pra frente embora eu goste muito de trabalhos manuais...
    Esse casaquinho está MUITO lindo, parabéns!

    bjs

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  2. Ah, Heloísa, uma coisa que não tenho jeito é prá costura, sou uma negação!
    Mas, tricot é uma coisa que ainda pretendo aprender na vida. E esse casaquinho ficou simplesmente lindo!
    beijos cariocas

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  3. Heloísa, é sempre um prazer estar aqui lendo seus posts.
    Estudei em colégio de freiras, dá pra imaginar o quanto de trabalho manual aprendemos, não é?
    Além desses bordados que você citou, lembro dos chamados "Ilha da Madeira", do ponto matiz, da casinha de abelha, muito usada nas camisolas de bebê.
    Well, já faz uns "longos" anos... Aliás, parece que os anos agora andam mais "curtos"... rsrs!
    Bjs e bom final de semana.

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  4. Heloísa, esqueci de comentar que o casaquinho que fez para a netinha ficou uma graça. Esses detalhes coloridos dão um toque muito lindo na peça.
    Tricô aprendi na escola, mas foi só naquela época, não sei mais nada.
    Bjs.

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  5. Isabella,
    Como você gosta de trabalhos manuais, o dia em que quiser fazer tricô, você pode começar por um cachecol. É o tipo da coisa fácil e útil.

    Beth,
    O casaquinho ficou, mesmo, muito lindo. Achei que a foto não está muito boa. Não mostra bem suas cores.

    Gina,
    É verdade. Havia outros pontos. Lembrei, agora, do ponto sombra.

    A vocês, muito obrigada pelos elogios ao casaquinho, e beijos.

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  6. Gina,
    Esqueci de lhe dizer que tricô é mais ou menos como andar de bicicleta. Uma vez que você aprendeu o básico, não esquece. Você que vive no frio, com certeza conseguirá fazer um cachecol, se tiver vontade.
    Beijos.

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  7. Eu só faço caxecol he he Ainda não aprendi a fazer mais nada :) Gosto das cores das roupinhas para a tua neta!

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  8. Eu não consigo fazer nada além de cachecol, mas ADORO TRICOTÁ-LOS! Compro lãs e agulhas de todo modelo, a última aquisição foi a de n. 16, que em uma sentada, inicio e termino.
    Minha cidade é muito quente, mas nem ligo, adoro presentear as amigas com eles!
    Ficou lindo o casaquinho!
    Estou sempre por aqui...Bjs

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  9. Heloísa,

    concordo que o tricot ou os bordados são uma maneira óptima de passar o tempo. Eu gosto de fazer ponto de cruz, e tb já fiz umas quantas camisolas (não de dormir... aí talvez seja blusas, não sei bem), mas isso há uns anos atrás, agora não tenho tido tempo. :(

    O casaquinho parece estar mesmo muito bonito.

    Bjs

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  10. Ameixa,
    Mas fazer cachecol já é uma grande coisa. Obrigada pelo elogio às cores das roupinhas.

    Sonica,
    Agulha 16? Acho que desse tamanhão eu não tenho. Mas elas são ótimas paa cachecol. Fica pronto num minutinho. Adorei sua visita. Apareça sempre.

    Cláudia,
    Adorei ter recebido seu comentário ao meu post do Despertar da Fala. Você viu que gracinha a Isadora? Ela ainda não tinha 1 mês e já emitia vários sonzinhos. E prestava uma atenção....
    Você está certa quanto ao vocabulário. Aqui diz-se blusa, e aí camisola. Para nós, camisola é roupa de dormir.

    Beijos

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  11. Heloísa querida, que casaquinho mais lindo!!! O único ponto que eu sei bordar é o ponto cruz, mas confesso que gostaria de aprender um pouco mais de bordado... é uma terapia e tanto, eu simplesmente adoro... =D
    Uma pena que, na minha época, não houvesse mais a matéria trabalhos manuais no currículo! Acho que iria me dar bem com ela.
    Bjo grande,

    Mari

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  12. Heloísa,

    os casaquinhos ficaram lindos. Eu morro de inveja de quem sabe fazer tricô, pois eu nunca consegui aprender. Ainda tenho esperança...

    Sabe que eu estudei num colégio de freiras no Rio, no começo dos anos 80, e lá eu tinha uma matéria chamada Educação Para o Lar, mas nós só cozinhávamos e aprendíamos a administrar a cozinha. Mas acho que hoje não há mais essa matéria.

    Beijo,

    Claudia

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  13. Heloísa,
    Essas são as agulhas circulares que fazem o tricô sem costura? E os novelos compondo uma blusinha com mais charme...huumm, tô vendo como minha amiga é prendada!
    Depois quero ver a Isadora vestindo a 'Moda Vovó'.
    Eh, acho que vou ter de aprender a fazer alguma coisa, caso meus filhos resolvam aumentar a família. Tô frita...rsrsrs! Olha, conto com vc para me socorrer em caso de necessidade. Kisses

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  14. Mari,
    Também acho bem gostoso fazer ponto cruz.

    Claudia,
    É questão de começar. Se você tem vontade, aposto que logo estará fazendo cachecóis para o friozão daí.

    Lúcia,
    Com essas agulhas circulares a gente consegue fazer blusas sem costura. É uma maravilha, mas nem sempre é fácil o cálculo. O casaquinho verde eu fiz com costuras, embora usando as circulares. O que estou fazendo agora é sem costuras, e acho que vai ficar um pouquinho grande. Mas como a menininha cresce rápido, logo poderá usá-lo.
    Vamos ver se consigo que a Isadora pose para uma fotografia com a "Moda Vovó". Ela está meio difícil para fotos.
    Conte comigo para eventual aumento da família. Já imaginou você tricotando uma mantinha?

    Beijos para todas.

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  15. Oi Heloisa!
    Que lindo o casaquinho, tem tanta coisa linda por trás deste ato de fazer um casaquinho e agasalhar a netinha né! Tanto amor, tanta segurança é passada através deste simples gesto de amor!
    Vc é DEMAIS! e qdo sua netinha aprender a ler vai ser maravilhoso ela "ler"a vovó dela através deste blog!
    bjs

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  16. Nunca estudei em colegio de freiras(minhas duas irmas estudaram e voltaram sabendo costurar, bordar e cozinhar).
    Aprendi tricotar com minha tia (acho que tinha uns 15 anos...fazia ate sapatinhos de nenem. Hoje nao sei nem pegar nas agulhas. Mas sei fazer quilt e patchwork muito bem.
    bjs,
    me

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  17. Oi Heloísa, eu cheguei a fazer uma suéter, sapatinhso de bebê, um colete e um cachecol (esse pra dar de presente).

    Mas em alguém por perto pra me orientar, não consigo...

    bjs

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  18. oi Heloisa
    Muito lindo seus trabalhos, posso lhe dizer que amo trico e croche, aprendi com minha falecida avó o trico, e confesso que foi um dos melhores ensinamentos dela pra comigo, pois é uma coisa que amo fazer, de um novelo de lã ver sair uma peça que vai aquecer alguem no frio.
    Bjs
    Elisane

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