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Dar vida às flores. Ikebana.

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Ambientes floridos são lindos. Têm cores, têm harmonia, causam bem-estar. E as flores, além de transmitir beleza, possuem uma linguagem muitas vezes universal. Rosas, principalmente as vermelhas, expressam amor, ou paixão, lírio transmite pureza, girassol expressa esperança e felicidade. Revelam sentimentos, celebram datas e estão presentes em ocasiões marcantes da vida, do nascimento à partida. No dia a dia, presentear com flores permite demonstrar amor, amizade, conforto, gratidão, carinho. Mesmo desacompanhada de palavras, as flores vão passar o recado de quem está presenteando. E pode ser somente uma flor, ou um ramalhete. A mensagem estará presente. E nesse capítulo de flores, há um arranjo que me encanta: Ikebana. É algo que eu gostaria de entender, e de praticar. Vendo um anúncio de um workshop de Ikebana, fui participar. Era um grupo pequeno que, após algumas explicações sobre a arte, recebeu algumas flores e ramos pequenos, e se lançou à criação de um arranjo. E daí logo s...

O Colibri

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  Um dos últimos livros que li foi O Colibri, do autor italiano Sandro Veronesi. Livro festejado, por ter recebido em 2020 o prêmio Strega, prêmio literário italiano de grande  prestígio. O autor conta, de uma forma não linear, a história que envolve quatro gerações de uma família. Para isso utiliza-se de transcrições de cartas, e-mails, cartões postais, e ainda de chamadas telefônicas e mensagens de Whatsapp.  Abrange um grande período de tempo, e em todos os capítulos, ao lado da sua denominação, há referência ao ano em que os fatos contados ocorreram. Assim, a narração retorna do ano 1990 para 1960/70,  e desse período dá um salto para 2008.  Depois volta para 2000, e logo retrocede para 1983. E assim segue, durante toda a narrativa. Isso exige muita atenção do leitor, ou retorno a páginas anteriores, para confirmações. Pode até ser vista como uma redação original, mas que aliada a algumas informações extremamente detalhistas, como por exemplo a relação dos i...

Aniversário com taças pintadas

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 Festejar o aniversário é ocasião para reunir amigos e familiares, e quando as idades são diversas parece que uma atividade comum permite uma ótima interação. Coloque lado a lado uma idosa octogenária e uma jovem de 17/18 anos. Uma conversa não vai se esticar muito. Experimente dar às duas uma atividade manual. A conversa vai fluir com facilidade. Foi o que aconteceu no aniversário da Isadora. A mesa de atividades estava rodeada por pessoas de 17 a 87 anos, todas interessadas em criar uma pintura em taça de vidro. Qual o desenho? Quais as cores? Uma apreciando a ideia da outra, uma cedendo o vidro de tinta para a outra, elogios mútuos ...  E, após algum tempo, todas estavam se sentindo artistas e vendo o resultado das pinturas.  No final da comemoração, cada "artista" levou sua taça para casa. Bela lembrança.                                              ...

Completando 19 anos.

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E a neta, que me motivou a criar esse blog ainda durante seu primeiro ano de vida, completou 19 anos. Quanto eu teria para contar sobre todos esses anos. Muita coisa já foi escrita, em todos os anos que o blog se manteve. Mas, muito, faltou.  Isadora, Isa, Isoca. Impossível dimensionar todo o amor, que surgiu antes mesmo do seu nascimento, difícil falar das inúmeras preocupações que acompanharam seu crescimento, utópico achar que consigo lembrar de todas as alegrias que ela me trouxe.  Os registros reavivam a memória. O tempo, simplesmente passou, quase que num piscar de olhos, transformando minha netinha linda e fofa, numa moça linda e especial.  Seu aniversário de 19 anos foi comemorado na intimidade, com dois destaques: a pintura de taças pelas convidadas, e o bolo maravilhoso, feito e decorado pela aniversariante.  Teve velinhas, coro de parabéns, chuva de corações, pedidos ao cortar o bolo e muita alegria. A primeira fatia do bolo, a netinha linda entregou para ...

Introdução a um aniversário.

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  E o mês de julho terminou. Parece que o tempo está me atropelando, ou melhor, parece que, se eu não quiser ser atropelada pelo tempo, tenho que andar depressa. Bem depressa. E o que aconteceu é que, não consegui passar para o papel aquilo que eu deveria ter registrado no dia 13 de julho: o aniversário de 19 anos da minha netinha. Foi motivada por ela que iniciei esse blog há pouco mais de 17 anos. De início, os temas giravam só em torno de crianças, mães e avós, e o blog se chamava Blog da Vovó. Com o tempo, muitos outros assuntos passaram a ser tratados, e eu senti a necessidade de alterar o nome do blog, sem grandes mudanças em relação ao nome com o qual havia nascido. Depois de muito pensar, resolvi manter o nome original, acrescentando, contudo, reticências e um adendo. E assim ele se tornou Blog da Vovó ... mas não só. E durante vários anos, com duas pausas, o blog seguiu com histórias de vida.  Crescimento, envelhecimento, alegrias, tristezas, passeios, viagens, leitur...

Leitura

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Leitura é um prazer que se renova. Podemos ficar algum tempo sem ler, envolvidos pelas redes sociais, filmes ou séries, mas, de repente, atraídos por um livro redescobrimos a grande satisfação que a leitura pode nos dar. E isso, quase sempre, funciona como um gatilho, levando-nos à busca, e leitura de um livro atrás do outro. É o que tem acontecido comigo. Envolvida em outras atividades, fico um tempinho sem ler, embora sempre pensando em encontrar um bom título para a leitura. Daí, resolvo reservar um tempo das noites para os livros, fico entusiasmada, e emendo uma obra na outra. Nos últimos meses li alguns bons livros, entre os quais Bambino a Roma, do Chico Buarque, e O Novo Agora, do Marcelo Rubens Paiva.  Bambino a Roma, é apresentado como ficção, mas na verdade conta a história da família do seu autor, Chico Buarque, durante o tempo em que viveu em Roma, Itália.  Sérgio Buarque de Holanda, pai de Chico, foi convidado para dar aulas durante certo tempo na Universidade de ...

Desafios

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Sempre gostei de desafios. Nunca, daqueles que trazem riscos, mas sim daqueles que podem trazer acréscimos, ou melhora de habilidades. E foi assim que resolvi aprender a fazer bolsas e outros trabalhos em crochê, usando fitas e linhas que desconhecia. Algumas dessas linhas, bem espessas, e que exigem força nas mãos. De crochê eu só sabia fazer os simpáticos quadradinhos da vovó, que usei para mantas e colchas e, também, bolsas. A primeira manta que fiz com quadradinhos, foi uma bem delicada em tons rosa, para esperar a chegada da minha netinha Isadora. Enquanto nenê, a mantinha serviu para aquecê-la.  Anos depois, participei de um grupo de Quadradinhos do Amor. Fazíamos quadradinhos em número suficiente para colchas, que eram encaminhadas para quem precisava de calor, tanto da manta, quanto do amor. Fiquei bem treinada nos quadradinhos. Mas passei a querer mais. Então, atrás de outras experiências, e após algumas aulas, aqui estou eu crochetando novos tipos de trabalho. O primeiro,...