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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Carnaval

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Tanto riso, tanta alegria, Mais de mil palhaços no salão Arlequim está chorando pelo amor da colombina No meio da multidão. Carnaval era alegria, colorido, marchinhas, confetes e serpentinas. Carnaval era sol, era luz, era calor. E era música, muita música. Dias antes da festa, os rádios transmitiam as novas músicas para o carnaval do ano. Eram tão repetidas que, quando chegavam os dias do carnaval, os foliões podiam cantá-las, intercaladas com as antigas e eternas marchinhas. Hoje, nem o clima acredita em carnaval. Chove desde ontem à noite, praticamente sem parar. Onde estão as crianças fantasiadas? Onde os blocos? Onde as marchinhas? As serpentinas e o confete? ... Pedacinho colorido de saudade, Ai, ai, ai, ai Ao te ver na fantasia que usei, confete, confesso que chorei. Adendo: Assim que publiquei o texto, percebi que havia exagerado um pouco. O carnaval mudou, mas persiste. Só que, em lugares marcados. Quem quiser vê-lo, deve ir atrá

Velhice sem pressa

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Com esse título não estou querendo dizer que ninguém deve ter pressa para chegar à velhice. Mesmo porque acho que deve ser muito difícil encontrar alguém que queira que o tempo passe depressa, para logo chegar à velhice. O que na verdade estou querendo dizer com "Velhice sem pressa" é que a pressa não combina com a velhice. Para vivermos com riscos diminuídos, não podemos ter pressa. Está dentro de um carro, chegou ao seu destino e vai precisar sair dele? Saia com calma. Sem pressa. Coloque os dois pés no chão, fique ereto. Agora sim. Está pronto para começar a caminhar, sem pressa. Vai subir, ou descer, uma escada? O corrimão existe para ajudar. Segure nele e desça, ou suba, sem pressa. Você chegará sem correr riscos desnecessários. Está terminando o banho e não quer atrasar para um compromisso? E, numa falha da memória, você esquece da sua idade e, como se jovem fosse, resolve apressar a saída do banho, para ganhar tempo?Esquece até das barras de segurança

Costura criativa

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Desde outubro parece que estou com uma ideia fixa: costura criativa. Nem mesmo sabia que minha nova atividade recebia esse nome tão simpático.  Costuras diversas, aproveitamento de retalhos, criações com objetivos práticos, combinação de cores e estampas, arteterapia. Com tecidos variados, máquina de costura, zíper aos metros, tábua de corte, réguas quadradas e retangulares, manta acrílica, cursores, e muito mais, passei a me envolver com bolsas, bolsinhas, porta-celulares, nécessaires e jogos americanos.  Isso, por enquanto, porque a imaginação já está se jogando para vários outros modelos e utilidades. E com a costura, meu vocabulário se enriqueceu com palavras como matelassar, quiltar, refilar. A delícia do trabalho, o prazer da peça pronta são bem grandes.  Mas também há o cansaço depois de algumas horas debruçada na mesa, para cortes, e na máquina, para as costuras. Marinheira de primeira viagem, acredito que não tenho a melh