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Mostrando postagens de outubro, 2019

Imitando ciabatta

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Um pão francês bem feito, fresquinho e crocante, é quase que inigualável. Mas, por vários motivos, entre os quais a presença de glúten, ele nem sempre encontra lugar na mesa. A substituição, contudo, não é fácil.   Só pesquisando bastante consegue-se uma boa receita para lanches e cafés da manhã. Meu último experimento na área dos pães sem glúten, foi usando farinha de grão de bico. O pão ficou bem saboroso e com boa consistência.  Embora não muito bonito. Cortei em pedaços e deixei congelado, para poder consumir no dia a dia. Ao descongelar, levei ao forno, borrifando um pouquinho de água para lhe dar crocância. E assim, com farinhas diferentes, deixamos o trigo de lado e vamos encontrando novos pães. Pois ficar sem pão, é difícil. Pão de grão-de-bico, sem glúten 1 xícara (chá) de farinha de grão de bico 1 1/2 xícaras (chá) de farinha de arroz 3/4 de xícara (chá) de polvilho doce 3 colheres (chá) de goma xantana 1/2 envelope de fermento bio

Difícil é improvisar.

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Há algum tempo, conseguia-se fazer programas com mais facilidade. No meu caso, não só porque a idade era menor, mas também porque era mais fácil conseguir-se lugares em espetáculos e até hotéis. Hoje, tudo tem que ser feito com muita antecedência.  Viagens, dependendo da época, precisam ser resolvidas pelo menos com três meses de antecedência. Caso contrário, passagens serão difíceis, ou muito mais caras, e hotéis preferidos poderão estar lotados. Espetáculos musicais, teatros, shows, também exigem planejamento. Ingressos devem ser comprados com antecedência. Às vezes, durante a semana, surge a vontade de fazer uma viagem de fim de semana, ou de ir a algum teatro ou show. Provavelmente, será difícil. Sem reservas, só por sorte. Parece que, com isso, a vida fica muito esquematizada. Ou se decide tudo com antecedência, assumindo compromissos que não se sabe se poderão ser cumpridos, ou se corre o risco de ficar de fora, na hora de se aproveitar o tempo. Isso porque a su

Desesperança

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Num dos dias do mês de setembro, o mês da prevenção ao suicídio, o jornal da minha cidade trouxe, em uma das chamadas de capa, o seguinte título: Idosos lideram índices de suicídio na região.   Fiquei abismada. A constatação, decorrente de pesquisa realizada por instituto conceituado, é assustadora. E, i nfelizmente, é real. Já ouvimos várias vezes que "envelhecer, não é para os fracos”. Sim, envelhecer, e viver a velhice, é difícil. Exige energia, coragem. São as perdas, de parceiros, familiares e amigos, são as limitações, de locomoção, visão e audição, as angústias das doenças e da dependência. É o isolamento social, a solidão, a falta de afeto. E, em grande número de casos, as dificuldades econômicas, justamente em fase em que as despesas com medicação e atendimento médico são consideráveis, e  em que o conforto, que representa gasto, é imprescindível.  Enfrentando todos, ou alguns desses fatores estimulantes de sentimentos negativos