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Mostrando postagens de março, 2019

Passado ou futuro?

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O Berto e eu costumamos ler jornal logo no início do dia. É um hábito que trago desde a infância, e que já foi muito valorizado e intenso. Até pouco tempo, eu lia dois jornais inteirinhos. Costumava dizer que até os editais de casamento, publicados pelo jornal local, eram objeto da minha leitura. De repente, a leitura passou a ser quase uma tortura. Notícias péssimas, fatos distorcidos, jornais sem compromisso com a verdade. Cortamos a assinatura de um jornal de grande circulação, e mantivemos somente o jornal local, que passou a receber uma leitura superficial. Só para termos noção dos “rumos” e acontecimentos da nossa cidade. Hoje cedo, uma chamada de primeira página, acompanhada por foto do cantor, assinalou que: “Djavan lança, em Santos, a turnê Vesúvio”. Li em voz alta, comentando com o Berto que, pela foto, tinha dificuldade em imaginar a idade do Djavan.  Então, ele me perguntou: quando ele lançou a turnê? Essa é uma questão que só

Gripe, leitura e esperança

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Estou meio distante do blog, tudo por conta de uma gripe. Gripe acompanhada de sinusite. Chegou meio devagar, dando sinal pela garganta. E, de repente, foi um mal-estar geral. Dificuldade para respirar, tosse e muita, muita secreção. Não teve jeito. Apesar de fugir de remédios fortes, tive que entrar no antibiótico. E em todo um arsenal de cuidados. Inalação, xarope, soro nasal. Dormir com a cabeça mais elevada, evitar ar condicionado. Nunca me dei bem com gripe. Será que alguém se dá? Mas sei que alguns se recuperam após três ou quatro dias de repouso, e eu sempre precisei de mais. Agora, então, entrada nos oitenta, parece que uma semana é insuficiente. Já são duas semanas de resguardo, tratamento, e ainda não me sinto totalmente bem. Ainda bem que a indisposição não atrapalhou minhas leituras e pude prosseguir com o desfrute dos livros que ganhei no final do ano. Comecei e terminei a leitura da “Minha História”, da Michelle Obama. Gostei bastante.

Bimestre intenso

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Janeiro e fevereiro, de muito calor e muita chuva. Calor com temperaturas beirando os 40 graus, e com sensação térmica superior. Chuvas pesadas, acompanhadas por ventanias e causando alagamentos e estragos. Muito tempo dentro de casa, fugindo dos desconfortos do verão. Com isso, a leitura rendeu bastante.  Terminei a leitura de um livro já iniciado, e li outros quatro. Assisti a três bons filmes, Roma, Green Book: O Guia, e Bohemian Rhapsody, e a uma peça teatral: O Jardim das Cerejeiras, de Tchekhov. Presenciei a um show musical maravilhoso,  melhor dizendo, a um concerto, Violões de São Paulo, um fantástico encontro de cinco dos melhores violonistas brasileiros: Alessandro Penezzi, Daniel Murray, Paulo Bellinati, Swami Jr. e Ulisses Rocha. Todos de um virtuosismo impressionante. E ainda viajei durante oito dias, por mar, e caminhando um pouco por terras uruguaias e argentinas. Foram dois meses ricos em programação. Permeando toda essa programação, a presença