Doenças infantis
Há anos atrás, as doenças infantis eram bem definidas e apresentavam sintomas que permitiam um diagnóstico fácil. Algumas eram mais comuns, e muitas vezes as mães até incentivavam o contágio para que as crianças logo ficassem livres delas. Em certos casos, tendo uma vez a doença, ela não se repetiria. E, quanto mais cedo tivessem, melhor era, pois os riscos na adolescência, ou na idade adulta, seriam maiores. Assim, nossos filhos tinham caxumba, coqueluche (ou tosse comprida), catapora e, às vezes, rubéola (era menos comum). Sabia-se exatamente quais eram os sintomas, qual era o tempo de incubação, e qual o tempo de duração da doença. Muito freqüentes, também, eram as amidalites, que causavam febre alta. Com o tempo, quase todas essas doenças foram sumindo, graças ao desenvolvimento das vacinas. E daí, houve a explosão das viroses sem nome (pelo menos para os leigos). Vírus de múltipas espécies, que passam a causar problemas para nossas crianças principalmente quando elas começam a fre