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Mostrando postagens de novembro, 2019

Éramos nove

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Éramos nove, cinco homens e quatro mulheres. Entre o mais velho e o caçula, 18 anos de diferença. Anos que fizeram diferença só durante algum tempo. Logo, todos convivíamos na igualdade. A diferença da idade, sumiu. Carlos era o quinto, vindo logo depois de mim.  Levado, enquanto criança, e corajoso, agindo muitas vezes como um "galinho de briga". Inteligente, trabalhador, dedicado, generoso, rígido, teve grande sucesso profissional. Lembro que no Natal do seu primeiro emprego, chegou em casa como um verdadeiro Papai Noel. Ainda era solteiro, mas com muitos sobrinhos. Para a mãe, trouxe uma máquina de tricô Lanofix, verdadeira coqueluche da época. Para a criançada, diversos tipos de brinquedos. Brincalhão, irreverente, ótimo piadista, provocava muitas risadas na sua plateia familiar. De repente, um AVC, quase o derrubou. Estava se recuperando, e despertando esperanças. Mas veio outro AVC, logo seguido por uma tragédia aérea que lhe levou o filho do mei

Novos ares em fim de semana

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Esse ano, que está quase no seu final, não me propiciou muitas oportunidades de viagens ou lazer. Exposições, limitadas quase que exclusivamente à  maravilhosa mostra das obras da Tarsila Amaral, no MASP. Poucas idas ao cinema. Nada de concertos, teatros, ou shows. Mas, de repente, antes do seu encerramento, eis que parece que os ares mudaram, e tive um agradável fim de semana em São Paulo, também com boas perspectivas para os próximos dias.  De sexta a domingo, o tempo foi suficiente para aquisições com vistas a um novo passatempo, almoço em restaurante peruano, teatro e, ainda, um Festival do Café. A sorte foi que, mesmo sem planejamento anterior, conseguimos participar de tudo, com facilidade. São Paulo oferece uma variedade enorme de programas, e é ótimo poder aproveitar as ocasiões. Foi o que fiz, aproveitando  para comprar material que me será muito útil em novos tipos de trabalho manual. Logo contarei sobre eles. O comércio, em São Paulo, é tentador.

Horário de verão

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Em janeiro do corrente ano, tomou posse, no Brasil, o novo governo federal eleito para nos governar por quatro anos. Em linguagem popular, é um governo que chegou “botando pra quebrar”. Em pouco tempo, deu uma remexida em tudo que estava estabelecido há anos, até mesmo no campo das relações pessoais. Parece incrível, mas conseguiu criar um clima de discórdia, de intolerância, de ódio, mesmo, que alterou profundamente relações familiares e de amizade, que antes aconteciam sem grandes choques. Revogou direitos trabalhistas e previdenciários, cancelou o programa Mais Médicos, reduziu o índice de aumento do salário mínimo, introduziu critérios bizarros para a escolha de ministros, valorizou a mediocridade. E, no meio de toda a mixórdia, acabou com o horário de verão. Desde 1985 o horário de verão era adotado, em grande parte do nosso território, com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica. Os relógios eram adiantados em uma hora, durante parte da pri