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Enquadrando as confecções

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Há exatamente um ano escrevi sobre a dificuldade de precisar meu exato manequim. Isso porque cada confecção tem suas medidas. Não há, no vestuário brasileiro, uma padronização das medidas. Por esse motivo, um tamanho 42 de uma determinada confecção pode ser completamente diferente de um 42 de outra. Pode até equivaler a um tamanho 46. E é por isso que, quando vamos comprar alguma peça de vestuário, temos dificuldade em dizer qual o manequim que usamos. Agora, conforme notícia que li hoje, depois de muitos estudos sobre os tamanhos médios dos brasileiros parece que vai ser editada uma norma para tentar uniformizar as medidas. E os tamanhos não serão definidos por P, M, G OU GG, mas sim por medidas, tais como da estatura, cintura, ombros. O importante serão as medidas, que deverão constar da etiqueta das vestimentas. Contudo essa não será uma norma obrigatória. Mas as confecções que adotarem a padronização, parece que poderão receber um selo de qualidade, que servirá para diferenciá-l

Qual seu manequim?

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Qual é o seu tamanho? Essa foi a pergunta que uma atendente de uma loja de moda feminina me fez, quando lhe pedi para experimentar um vestido. Respondi-lhe: pode ser do 42 ao 48. Tudo depende da confecção. É essa a triste verdade. Nossa confecção não segue regras para o tamanho das roupas. Parece que tudo é feito meio a olho. Essa roupa é pequena, vamos colocar manequim 40. Essa está maior, vamos colocar 44. Com isso, procurar roupas para comprar, transforma-se numa verdadeira odisséia . E quando o tamanho é expresso com letras, P, M, G e GG, o problema também persiste. E dá um mal-estar bem grande quando, embora nos enxerguemos num manequim médio, só o GG nos servirá. E quando o tamanho é único? Aí parece piada. Já comentei sobre a dificuldade de comprar roupas quando escrevi o texto “com que roupa eu vou?” . Só que com outra abordagem: a dos modelos. Então, o que fazer? Seria muito bom se essa matéria fosse regida por lei, com tempo para as necessárias adaptações das confecções. Cump

Com que roupa eu vou?

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  Há alguns anos (ou serão muitos ?) quando queríamos um vestido novo usualmente seguíamos um roteiro: escolhíamos o modelo, normalmente num figurino, comprávamos o tecido e levávamos para uma costureira. Depois de duas, ou três, provas, o vestido estava pronto para ser usado. Feito sob medida, e bem acabado. Havia muitas lojas, e muita variedade de tecidos. Para roupas informais, e para grandes ocasiões. Do algodão e do organdi, até o tafetá de pura seda, e as rendas “guipir” e chantilly”. Entre nós havia várias indústrias de tecidos, como a Tecelagem Bangu e a Nova América. De repente, as Tecelagens foram fechando (ou falindo?), as lojas de tecido diminuindo, a qualidade do tecido mudando (tudo muito sintético), e as costureiras quase que sumindo. As confecções tomaram conta do mercado, e hoje muito raramente um vestido é feito sob medida. Se precisamos de um vestido, temos que seguir um roteiro bem diferente: ver nas lojas, ou butiques, aquilo que eles têm em estoque.