Diversão radical
Quando garota, os parques de diversão costumavam se instalar em terrenos grandes e desocupados. Ora eram os circos, ora os parques. Todos temporários. Em Santos, havia também o parque de diversões instalado em julho, na areia da praia do Gonzaga, durante a beneficente Festa do Inverno. E um dos brinquedos mais radicais, dessa época, era a Roda Gigante, principalmente quando a banqueta onde estávamos parava no topo da roda. Essa era a hora de sentir a emoção do brinquedo. Depois foram surgindo os parques fixos e permanentes, com as “montanhas russas” e muitos outros brinquedos para causar fortes emoções. Mas eu, que já estava em outra fase da vida, não os experimentei. Há poucos dias, em passeio pelos parques da Disney, vi de longe alguns desses brinquedos. Contudo, como a criança que me “levou” para a Disney ainda é pequena, nosso programa não incluiu qualquer diversão radical. Nos divertimos em brinquedos singelos, bem infantis. Mas houve um que se destacou, trazendo emoções para as