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Golpe de dor

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Sabíamos que nada é para sempre, e que nossa irmandade completa, mais dia, menos dia, sofreria baixas. Nove irmãos unidos por laços fortes, instituídos, seguramente, pela feição dada à família por nossos pais Joaquim e Norma, e que ao longo de anos e anos conseguiram manter vivos a fraternidade e o sentimento de família. Sabíamos que nada, nem ninguém, vive para sempre. Mas achávamos que ainda teríamos muitos anos de convivência da irmandade completa. E nem cogitávamos da possibilidade de uma quebra instantânea. Só que, inesperada e instantaneamente, fomos atingidos por um golpe fatal.  Nosso irmão Joanor, o primogênito, nos deixou sem qualquer aviso. Assim, de um minuto para outro.  Ele, tão forte, tão saudável, tão cheio de vida, e que tinha tudo para viver bem, ainda por bastante tempo, veio a perder tudo isto repentinamente. E nos deixou perplexos, e imersos numa dor profunda. Ficaram as muitas lembranças da convivência. Suas brincadeiras, sua voz afi