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Mostrando postagens de setembro, 2018

Utilidade Pública - Eleições

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As eleições para a renovação e preenchimento de parte importante do nosso arcabouço político-constitucional estão muito próximas.  Daqui a poucos dias estaremos escolhendo nosso futuro Presidente da República, Governador do Estado, novos membros para o Congresso Nacional, e para as Assembleias Legislativas. Eleições importantíssimas, que definirão os rumos do país para os próximos quatro anos, com projeção evidente no futuro.  Eleições que influirão diretamente na vida de cada brasileiro, na saúde, educação, emprego, segurança, cultura, enfim, que permitirão, ou não, nosso desenvolvimento e bem-estar. Daí, a enorme importância de nos prepararmos para bem votar. Bem votar, procurando escolher bem nossos candidatos.  Candidatos com boa formação ética, candidatos com formação humanista, candidatos que já tenham se distinguido em ações sociais. Infelizmente, essa pesquisa nem sempre é fácil, principalmente para as eleições proporcionais, quando se quer conhecer mais so

Cidade acessível?

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Faltam poucos dias para o aniversário de um ano do tombo que me deixou sem andar por quase dois meses. Tombo que aconteceu na rua, por desnível do calçamento, e colaboração de sapato inadequado. Depois dessa queda,   fui tomada pela insegurança de caminhar pelas calçadas.  Até procuro fazer um programa de auto-convencimento, mas está difícil enfrentar os riscos de ruas com calçamento precário. E com isso, tenho caminhado raramente. Mas nessa semana, depois de um dia com muita escrita, e muito tempo na frente do computador, senti a necessidade de andar bastante. A tarde estava linda, com muito sol, quase se pondo.  Com coragem, fui para a rua.  Na faixa do semáforo, atravessei as duas vias da avenida da praia, exatamente nessa faixa que aparece na foto abaixo.  Minha idéia era andar pela calçada que margeia a praia, e para isso é preciso atravessar a ciclovia, com suas duas mãos e depois, os jardins. Olhei para um lado, e

Aventura em Hamburgo

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Foram três dias para “conhecer" Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, e que fica no norte do país. Fica no ponto onde o Rio Elba encontra o Rio Alster e  abriga o segundo maior porto de toda a Europa. Os dois rios, Elba e Alster, os numerosos canais de navegação, canais de interligação e pontes dão à cidade um charme especial. Em determinados locais, faz lembrar Veneza. Depois fiquei sabendo que muitos a chamam de Veneza Germânica, ou Veneza do Norte, em virtude do número enorme de pontes. Na minha visita rápida não tive oportunidade de ver muitas pontes, mas é certo que consegui sentir, em determinados pontos, um certo ar de Veneza. A cidade me marcou pelos seus lagos, formados pelo Rio Alster, em torno dos quais fica a área central de Hamburgo: o Alster interior e o Alster exterior. No sábado à tarde havia muita vida nos lagos e ao redor deles, com veleiros, barcos a remo e pedalinhos. Para manter a tradição de cruzar com noivas, qua

Pondo as barbas de molho

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Sim, estou procurando ficar cada vez mais cautelosa, principalmente quando caminho pelas ruas, subo ou desço alguns poucos degraus, ou escadas. Não sei se estamos numa temporada de quedas, mas alguns parentes e amigos têm caído muito, ultimamente. É verdade que todos estão naquela idade em que “todo cuidado é pouco”.  Às vezes é uma torcida de pé, outras um solado de sapato que prende no piso, um tropeço em obstáculo, um buraco em calçamento, um piso molhado ou escorregadio. As causas são diversas, e o resultado é sempre o mesmo: o equilíbrio falha e o tombo acontece. Às vezes sem consequências, mas na maioria com problemas sérios: ruptura de ligamentos, fraturas, torções. Eu mesma senti isso na pele. Andando na rua, por uma pequena distância, torci o pé graças a uma irregularidade no calçamento e, embora tivesse percebido que a queda era iminente, não consegui evitá-la.  Sensação horrível a de prever que algo de ruim vai acontecer, mas que se é impotente para afastar

Café da manhã sem pão? Claro que não.

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Como resolvi restringir o consumo de glúten, logo de início passei a pesquisar receitas de pão. Realmente, não é muito fácil deixar o pão de lado, principalmente o pão francês bem feito. E para deixar de comê-lo, é preciso encontrar rapidamente um substituto à altura.  Li muitas receitas, e experimentei algumas. Gostei bastante de uma que leva farinha de arroz, fécula de batata e polvilho. Uma mistura que deu certo, resultando num pão macio que lembra o brioche, conforme avaliação da Priscila, minha filha. O pão fica tão gostoso que, ainda quente, se não tomarmos cuidado, corre o risco de terminar em dois tempos. É claro que com a participação de todos aqueles que comem pão normalmente, e sem qualquer restrição ao glúten. Mas que não vão resistir ao seu apelo. Costumo fazer uma receita, fatiar e colocar no freezer, em embalagem plástica. No café da manhã tiro uma fatia, ou mais, e coloco no forno, durante poucos minutos. Ele descongela rapidamente.  Daí é só tom

Vilões?

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De repente comecei a ficar com a digestão meio difícil. Dores após as refeições, abdômen inchado. Procurei saber quais alimentos poderiam estar provocando esse mal-estar, e comecei a tomar um remédio de homeopatia, adequado para os sintomas. Tive melhora. Mas pensei: não vou ficar tomando esse remédio indefinidamente. Preciso descobrir o que está me fazendo mal para excluí-lo da minha alimentação. Será a lactose? Depois de ler sobre o assunto, resolvi começar pelo leite. Senti uma boa melhora. Passei a tomar leite sem lactose, iogurtes sem lactose.  E os queijos? Queijo fresco e muçarela, consegui sem lactose. Quanto aos demais, diminuí o consumo. Com isso, melhorei. Porém, não totalmente. Faltava testar o outro vilão da atualidade: o glúten. Para iniciar, cortei o tão gostoso pão francês, e outros produzidos com farinha de trigo. Daí fui ampliando as restrições, e também evitando os pratos elaborados com farinha de trigo. E passei a me sentir bem melhor,

Meu bisavô alemão

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Em abril último, segui em cruzeiro de 21 dias da minha cidade, Santos, para Kiel, na Alemanha. Durante o percurso, algumas paradas no Brasil, Espanha, Portugal, Reino Unido, França e Bélgica. Adoro cruzeiros mas, de todos que já fiz, esse foi o único que não me despertou entusiasmo. Em parte por causa do navio, enorme e com número muito grande de pessoas, daí advindo algumas dificuldades. Entre elas uma virose, que se espalhou e acabou me alcançando, causando bastante indisposição nos últimos dias de navegação. Ainda bem que mesmo nos piores dias, eu tinha a visão maravilhosa do mar, com tudo de bom que ela traz. Kiel, onde desembarcamos, é a maior cidade do norte da Alemanha. Pouco vimos dela, pois já estávamos organizados para irmos para Hamburgo, mas a impressão foi de uma cidade simpática, organizada, bonita. Saindo do porto fomos para Hamburgo de táxi, transporte que se mostrou mais conveniente para dois idosos viajando sozinhos. Havia outras hipóteses, c