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Mostrando postagens de junho, 2025

Desafios

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Sempre gostei de desafios. Nunca, daqueles que trazem riscos, mas sim daqueles que podem trazer acréscimos, ou melhora de habilidades. E foi assim que resolvi aprender a fazer bolsas e outros trabalhos em crochê, usando fitas e linhas que desconhecia. Algumas dessas linhas, bem espessas, e que exigem força nas mãos. De crochê eu só sabia fazer os simpáticos quadradinhos da vovó, que usei para mantas e colchas e, também, bolsas. A primeira manta que fiz com quadradinhos, foi uma bem delicada em tons rosa, para esperar a chegada da minha netinha Isadora. Enquanto nenê, a mantinha serviu para aquecê-la.  Anos depois, participei de um grupo de Quadradinhos do Amor. Fazíamos quadradinhos em número suficiente para colchas, que eram encaminhadas para quem precisava de calor, tanto da manta, quanto do amor. Fiquei bem treinada nos quadradinhos. Mas passei a querer mais. Então, atrás de outras experiências, e após algumas aulas, aqui estou eu crochetando novos tipos de trabalho. O primeiro,...

Curiosidade

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Quer coisa mais curiosa do que uma garota usando roupa da sua avó? Pois isso acontece. Volta e meia minha netinha, que está agora com quase 19 anos, vira pra mim e pergunta; vovs (é assim que ela me chama) vou pegar um seu casaco. Está bem? E lá vai ela com o meu casaco, que na maioria das vezes acaba não sendo devolvido.  Ela costuma se vestir bem na esportiva, com muito preto, como muitos jovens gostam. Blusas coloridas, raramente. Pois não é que outro dia ela se encantou com minhas camisas, e se arrumou toda dengosa com uma delas? E depois, com outra? Camisetas básicas, também desaparecem das minhas gavetas. Mas o curioso, mesmo, aconteceu num dos últimos fins de semana. Ela e uma amiga haviam dormido na minha casa e queriam ir à praia, só que não haviam trazido biquini, ou maiô. Então a Isa, Isadora, me pergunta: vovs, tem maiô para nos emprestar? Abri a gaveta dos maiôs, e ela escolheu dois. Acontece que ela é bem mais alta do que eu, e o maiô inteiro não chegava na altura ond...

Ritmo de vida

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  Sabe aquela história de se arrumar rapidinho para uma saída de última hora? Quantas vezes recebemos um convite de uma amiga para um cinema, ou outro programa, mas com o alerta de que falta pouco tempo para o evento? Respondemos, sem titubear, que não há problema. Que vamos tomar um banho ligeiro, e nos arrumar rapidinho. E que, no horário certo, estaremos no local. Pois é, na velhice isso não acontece.  Por mais que nos esforcemos, por mais que tenhamos sido rápidos no decorrer da vida, não conseguiremos dar conta do recado, e resolver toda a arrumação em pouco tempo. Não dá para sermos rapidinhos. Portanto, convites de última hora não podem ser aceitos. Eu sempre fui rapidinha. Fazia muitas coisas ao mesmo tempo e conseguia manter a pontualidade. Continuo a ser pontual, mas agora faço tudo com calma. Mesmo porque a calma garante a segurança. Já imaginou uma idosa sair de um box de banheiro com pressa? Estará correndo risco. Ou se vestir com velocidade? Colocar meia, amarrar...